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0Viktor Gyokeres quer voltar a ser campeão pelo Sporting. Numa grande entrevista aos meios de comunicação do Clube de Alvalade, o internacional sueco - apontado a uma saída - recordou o título conquistado em 2023/24 e explicou aos adeptos que nada está perdido, apesar do momento menos bom da equipa.
"Ganhar a Liga novamente é o maior desejo. Não me importava se juntássemos alguns troféus também", admitiu. "Continuamos em todas as competições e em boas posições na I Liga e na Liga dos Campeões. Há muito para estar entusiasmado, muitos bons jogos pela frente. Há que continuar assim, ficar nas competições o mais possível e ganhar o máximo de troféus que conseguirmos".
Recordando a conquista do campeonato, Gyokeres sublinhou que "a época passada foi muito boa, tendo em conta o que fizemos, o que conquistámos e os festejos com os adeptos no Marquês. Depois disso, para mim, não é difícil continuar a ter a fome de querer e conseguir mais esta temporada", acrescentando que tudo foi "um sentimento fantástico" que o avançado sueco quer recordar. "É isso que me dá essa 'fome', assim como outras coisas, de ser cada vez melhor", admitiu.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Viktor Gyokeres – avaliado em 75 milhões de euros – leva 26 encontros: 15 na Liga Portugal Betclic, seis na Liga dos Campeões, três na Taça de Portugal, um na Taça da Liga e outro na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 2.210 minutos em que esteve em campo, o sueco marcou 27 golos e fez cinco assistências.
Ao todo, desde que chegou ao Sporting oriundo do Coventry, a troco de 20 milhões mais 4 por objetivos, Viktor Gyokeres contabiliza 76 partidas, 70 finalizações certeiras, 19 assistências e uma Liga Portugal Betclic (2023/24) conquistada. O avançado tem contrato com o Clube de Alvalade até junho de 2028 e uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros.
Comentadora desportiva humilhou discurso recente do líder máximo do Clube de Alvalade e apontou o dedo às escolhas da SAD verde e branca
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0Face aos últimos acontecimentos no Sporting, com a mudança no comando do técnico e a possível chegada de Rui Borges, Sofia Oliveira não deixou passar despercebido o discurso proferido por Frederico Varandas aquando da oficialização de João Pereira, em novembro.
"Posso dizer que estamos, que temos, o mesmo sentimento que eu tinha exatamente nesta sala. Disse-o na altura e hoje sinto o mesmo, tenho muitas poucas dúvidas de que João Pereira, daqui a quatro ou cinco anos estará num dos clubes mais poderosos da Europa. João Pereira vai encontrar um grupo de jogadores fabuloso, um capitão fabuloso, um staff fabuloso e, sobretudo, vai encontrar o Sporting", disse Frederico Varandas, no momento em que apresentou o novo treinador principal e sucessor de Ruben Amorim.
Face às palavras e elogios dirigidos ao técnico, Sofia Oliveira assegurou que "há uma certa ironia no facto de João Pereira ser dispensado pelo homem que falou assim sobre ele. João Pereira vai embora, mas os cata-ventos do futebol português mantêm sempre o lugar. Cospem mais meia dúzia de banalidades e siga".
Recorde-se que, desde que assumiu o comando, João Pereira disputou quatro jogos na Liga Portugal Betclic, frente a Santa Clara, Moreirense, Boavista e Gil Vicente. O técnico conseguiu apenas quatro pontos, fruto de uma vitória, um empate e duas derrotas, tendo assim perdido oito em 12 possíveis.
Neste momento, os ainda comandados por João Pereira estão no segundo da Liga Portugal Betclic, com 37 pontos, em igualdade pontual com o Porto, terceiro classificado. O Benfica é agora líder da tabela classificativa, com 38 pontos somados.
Confira a publicação:
Período dos leões não é o mais calmo depois da saída de Ruben Amorim a meio de novembro; Dirigente leonino vai recebendo críticas pela maneira como atuou
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0Nuno Travassos, editor executivo do jornal 'A Bola', assinou o seu espaço de opinião, esta terça feira, dia 24 de dezembro, com um texto sobre o atual momento do Sporting, criticando a ação de Frederico Varandas em nomear João Pereira como treinador, referindo que a mesma foi um "fracasso".
"Três vitórias apenas em oito jogos. Quatro pontos somados em doze possíveis na Liga, prova em que o Sporting passou de líder incontestado na 11.ª jornada a 2.º classificado na ronda 15", começou por escrever. "João Pereira ainda argumentou que a competência de um treinador não se vê apenas pelos resultados, mas a sequência inicial foi tão má que não deu alternativa à SAD do Sporting", continuou.
"Em condições normais não faz sentido desistir de um treinador ao fim de pouco mais de um mês, mas o impacto da saída de Ruben Amorim foi demasiado negativo. Toda a gente sabia que a herança era muito pesada, mas o sucessor nem sequer conseguiu superar a fase do basta não estragar. (...) É caso para dizer que, do trabalho de Amorim, só ficou mesmo a estrutura tática. O Sporting, que a 10 de novembro parecia praticamente imbatível, com uma confiança inabalável e um futebol vistoso, tornou-se uma equipa inofensiva a atacar e tremendamente insegura a defender, muito por força de uma transição calamitosa".
"A aposta no antigo lateral direito até fazia algum sentido. Pelo menos para alguém como eu, que assumidamente não tinha dados suficientes do trabalho realizado nos sub-23 ou na equipa B do Sporting para dizer o contrário. Encontrar outro Amorim seria o equivalente a descobrir petróleo nos terrenos de Alcochete, mas promover alguém que estava por dentro do projeto parecia ser um plano lógico".
"A aposta de Frederico Varandas revelou-se um fracasso, mas aquilo que o belisca mais nem é a escolha, que só quem nunca liderou um clube é que nunca se enganou com um treinador — e o próprio já se tinha enganado algumas vezes. Aquilo que causa maior dano aos créditos amealhados pelo presidente do Sporting nos últimos anos é o excesso de confiança patenteado no discurso. Porque João Pereira afinal estava a receber o 'convite mais ingrato e o presente mais envenenado'. (...) Varandas terá de provar entretanto que o projeto não era apenas Ruben Amorim", rematou Nuno Travassos.
Instabilidade à volta da equipa de futebol do emblema verde e branco levou a que o líder do Clube de Alvalade fosse alvo de críticas
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0A possível mudança no comando do Sporting, com a saída de João Pereira e a chegada de Rui Borges, tem gerado uma série de debates no mundo do futebol português. Sob a sua liderança, os leões perderam quatro jogos, empataram um e venceram apenas três dos oito jogos que disputou, o que levou à perda da liderança do campeonato e à desvantagem na Liga dos Campeões.
Durante o programa Visão de Jogo, a análise foi implacável. Jorge Maia, diretor do jornal O Jogo, e os comentadores Luís Freitas Lobo e Sofia Oliveira não pouparam críticas à decisão do presidente do Sporting. A opinião de Freitas Lobo foi bastante direta: "Envenenada deve estar a bebida que Frederico Varandas anda a beber".
A crítica a Varandas foi ainda mais dura quando se falou da comunicação inicial do presidente sobre João Pereira. Luís Freitas Lobo afirmou: "Foi o próprio Frederico Varandas que envenenou o presente dado a João Pereira, o presente não era assim tão mau."
Além disso, Sofia Oliveira levantou preocupações sobre a instabilidade que esta troca de treinadores poderia causar ao Sporting, afirmando que "pode correr bem, mas também pode correr mal e ser mais um treinador envenenado para o Sporting." A metáfora do "treinador envenenado" aponta para o risco de Rui Borges não conseguir escapar à mesma sorte de outros treinadores que passaram pelo clube nos últimos anos.
"A decisão pode ser irracional, mas não vejo nesta altura outra alternativa para o Sporting", afirmou Freitas Lobo. Neste momento, os ainda comandados por João Pereira estão no segundo da Liga Portugal Betclic, com 37 pontos, em igualdade pontual com o Porto, terceiro classificado. O rival Benfica, de Bruno Lage, é agora líder isolado da tabela classificativa com 38 pontos somados.