Foi com um Pavilhão João Rocha ao rubro, mesmo sem estar cheio, que Sporting CP e FC Porto entraram em campo no jogo que ia decidir o vencedor da primeira fase do Campeonato Placard Andebol 1. A equipa de Thierry Anti entrou muito bem e chegou a estar a vencer por quatro golos (6-2) ainda dentro dos primeiros dez minutos, mas acabou por perder por 23-27.
A primeira equipa a marcar até foi o FC Porto, mas um parcial de 6-1 deu uma vantagem de quatro golos aos leões, que estavam muito bem no encontro, em ambos os lados do campo. Magnus Andersson não estava a gostar do que via e parou o jogo.
A pausa fez bem aos dragões, que começaram a subir no jogo, principalmente quando passaram a jogar sem guarda-redes, passando de uma desvantagem de 8-5 para uma vantagem de 8-10.
Anti tentava de tudo para parar a ofensiva azul e branca, tendo primeiro feito entrar Manuel Gaspar para o lugar de Skok e depois parado o jogo aos 8-9. A verdade é que a pausa fez bem e os leões chegaram a passar para a frente aos 11-10. Mas até ao intervalo os dragões superiorizaram-se e foram para intervalo a ganhar por 12-14. Destaque negativo para a arbitragem com critérios díspares nos dois lados do campo.
Foi preciso esperar quatro minutos na segunda parte para ver um golo e foi para a equipa visitante. Se os dragões marcaram primeiro, foram os leões quem se impuseram neste início de segunda parte, com Manuel Gaspar a estar bem na baliza e até a marcar o golo que fez o empate a 16.
Seguiram-se mais dois golos, um para cada lado, e o jogo entrou na sua pior fase, com muitas falhas ofensivas dos dois lados, com algum mérito defensivo por vezes também. Magnus Andersson parou o jogo depois de aproximadamente cinco minutos desde tipo de jogo. A verdade é que a pausa fez bem e rapidamente os azuis e brancos chegaram a uma vantagem de três golos. Altura em que Anti parou também o jogo, faltando jogar cerca de 13 minutos de jogo, trocando também Manuel Gaspar por Aljosa Cudic.
Carol marcou o seu sétimo golo no ataque seguinte à pausa e depois de um remate ao lado por parte dos azuis e brancos Ghionea teve a oportunidade de reduzir para uma diferença de apenas um golo num livre de 7 metros, mas permitiu defesa a Alfredo Quintana e esta foi a última vez no encontro que a equipa de Anti teve a oportunidade de se colocar a uma diferença de apenas um golo.
Os leões descontrolaram-se em campo com a pressão de ter de marcar e a diferença que podia ter sido reduzida para um golo rapidamente se transformou numa diferença de cinco golos (20-25).
Os últimos cinco minutos de jogo foram uma sequência de golo cá, golo lá até ao resultado final de 23-27. O título não está perdido, mas fica muito mias complicado.
