Liga dos Campeões: Sporting - Manchester City ao minuto

O Flamengo confirmou a conquista do título brasileiro na madrugada da última quarta para quinta-feira. O emblema do Rio de Janeiro precisava apenas de vencer o Ceará e, embora tenha demorado a desbloquear o jogo, a equipa orientada por Filipe Luís conseguiu chegar ao golo ainda no primeiro tempo. Jorge Carrascal encontrou Samuel Lino solto na área e este finalizou aos 37 minutos, dando início à festa nas bancadas do Maracanã.

Ao mesmo tempo, na Arena MRV, o Palmeiras de Abel Ferreira fazia a sua parte e já levava dois golos de vantagem sobre o Atlético Mineiro. Flaco López, aos 9 minutos, e Allan, aos 20', aproveitaram dois erros graves da defesa do galo, permitindo à equipa orientada pelo ex Sporting controlar um encontro que prometia ser exigente. No primeiro golo, Vítor Roque ainda rematou, obrigando Everson a defender para a recarga do avançado argentino.

Pouco antes do intervalo, porém, o cenário complicou-se para o Palmeiras. Joaquín Piquerez fez uma entrada muito dura sobre Renzo Saravia e o árbitro, inicialmente inclinando-se apenas pelo amarelo, acabou por expulsar o uruguaio após intervenção do VAR. A reação de Abel Ferreira não foi pacífica e o técnico luso acabou por atirar um microfone para longe, irritado com a decisão que deixava a sua equipa reduzida a dez jogadores para toda a segunda parte.

De volta ao Maracanã, o Flamengo segurava o 1-0 com tranquilidade. O Ceará quase não criava perigo e Léo Pereira ia resolvendo as poucas investidas mais perigosas. O remate certeiro de Samuel Lino continuava a valer o título e a equipa não parecia disposta a deixar escapar a vantagem.

Aos 81 minutos, o Atlético Mineiro viu qualquer esperança desaparecer com o 3-0 do Palmeiras. Luighi, que tinha acabado de entrar, aproveitou um passe de Jefté, fugiu à defesa e finalizou com frieza. Pouco depois, o jovem talento palmeirense voltou a estar perto do golo ao acertar no poste.

Os dois jogos terminaram praticamente ao mesmo tempo. O Flamengo, com Gonzalo Plata em campo, sagrou-se campeão brasileiro e 'roubou' o segundo título a Abel Ferreira em menos de uma semana, depois de já ter conquistado a Libertadores.

Maxi Araújo fez várias revelações numa extensa entrevista concedida à Revista Centenaria, que foi divulgada na última quarta-feira, dia 3 de dezembro. O jogador do Sporting recordou alguns momentos mais difíceis da sua infância passada no Uruguai.

Maxi Araújo: "Recordar esses tempos deixa-me a pensar"

"Nasci no Cerrito de la Victoria, perto do Cemitério do Norte. Foi incrível, ensinou-me tudo o que sou hoje. Deixou-me muitos amigos. Agora tenho casa noutra zona, um pouco mais acima, mas continuo a ver os amigos do bairro. Recordar esses tempos deixa-me a pensar sobre tudo o que vivemos. Foi difícil. Hoje estou aqui e soube tirar o melhor da situação", começou por revelar Maxi Araújo.

Maxi Araújo: "Foi muito difícil a questão da comida"

"Foi muito difícil a questão da comida. A minha mãe tinha de cuidar de nós e quando trabalhava ficava a irmã mais velha. Houve momentos em que passámos muito mal. Mas sei que Deus sempre esteve ao nosso lado e pudemos seguir em frente", lembrou ainda o jogador do Sporting.

Quando questionado sobre o treinador que mais impacto teve na sua carreira até ao momento, Maxi não teve rodeios: "Acho que sem dúvida que vai ser o Marcelo Bielsa. Pela forma como sempre me levou ao máximo. Muito intenso, sempre em cima de nós, a corrigir. As coisas boas, deixa-as passar e insiste no que quer que faças em alguma situação. É bom porque sempre nos deixa alerta, no máximo. É o que agora me acontece no Sporting em todos os jogos, estou sempre no máximo, ajuda-me muito".

Maxi Araújo chegou ao Sporting na temporada passada, ainda por indicação de Ruben Amorim. Desde então, o internacional uruguaio tem convencido Rui Borges e, ao dia de hoje, é titular indiscutível na equipa verde e branca, tendo já ajudado a conquistar o bicampeonato e a Taça de Portugal.

Na presente temporada desportiva com a camisola do Sporting, Maxi Araújo – avaliado em 17 milhões de euros - soma 15 partidas. Ao longo dos 1.095 minutos em que foi utilizado por Rui Borges, o internacional uruguaio marcou um golo e fez uma assistência.

Fotis Ioannidis ainda tentou, mas está definitivamente fora do Benfica - Sporting. Rui Borges já tinha deixado claro que eram poucas as esperanças de contar com o internacional grego no dérbi, mas as poucas dúvidas que ainda existiam foram dissipadas nos últimos dias.

Apesar de estar em fase final da recuperação, o avançado ainda sente algumas dores e voltou a ficar fora dos trabalhos da restante equipa principal, que decorreram na Academia Cristiano Ronaldo na quarta-feira, 3 de dezembro. No último treino antes do dérbi, tal ausência deverá repetir-se.

No entanto, nem tudo são más notícias. Apesar de ficar de fora das opções frente ao Benfica, Ioannidis ainda tem esperança de entrar nas contas de Rui Borges para o Bayern Munique - Sporting, que se disputa na próxima terça-feira, dia 9, para a Liga dos Campeões. A reavaliação será feita nos próximos dias.

O avançado, que chegou a Alvalade no último mercado de verão, lesionou-se na deslocação do Sporting ao reduto do Santa Clara, a 8 de novembro. Ioannidis sofreu uma lesão ligamentar no joelho direito e o tempo estimado de paragem foi de entre quatro a seis semanas.

Esta temporada, com a camisola do Sporting, Fotis Ioannidis – avaliado em 22 milhões de euros – soma 13 partidas. O avançado internacional grego de 25 anos disputou 563 minutos, nos quais já apontou quatro golos e três assistências com a Listada verde e branca.