MESMO À CARA PODRE! DIVULGADO VÍDEO DE RICARDO MANGAS COM 'AMEAÇAS' AO SPORTING NO FINAL DO JOGO EM GUIMARÃES (COM VÍDEO)

O Sporting continua a procurar reforçar o ataque e Simon Banza continua a ser um dos alvos do Clube de Alvalade. Contudo, Daniel Sousa, técnico do Braga falou sobre as propostas recebidas pelo avançado e, apesar de não ter falado concretamente nos emblemas interessados, referiu que nenhuma oferta ia ao encontro do valor do atleta.

"A indicação que tenho do presidente é que não chegou uma proposta aceitável para o padrão que tenha atingido o exigido. É um jogador extraordinário, conto com ele, tem qualidades mais do que comprovadas e conto com ele enquanto cá estiver". O atleta foi uma das principais referências dos arsenalistas na última época.

O Clube de Alvalade conta com concorrência forte pelo atleta de 27 anos. O segundo melhor marcador da edição 2023/24 da Liga Portugal Betclic, atrás de Viktor Gyokeres, é apontado ainda a diversos clubes do futebol mundial, entre os quais se incluiu o Marselha, da Ligue 1 e o Al Duhail, do Qatar.

Por esta altura, ainda não é claro se o atacante sueco vai ficar no Sporting neste mercado de transferências. Apesar disso, o Arsenal posiciona-se como o 'favorito' para garantir a sua contratação, mas também Liverpool, Tottenham, PSG e Nápoles são clubes a ter em consideração.

No que toca a Simon Banza, a eventual contratação do jogador podia ser uma 'repetição' dos leões, que já foram buscar a Braga nomes como Ricardo Esgaio, Paulinho e até Rúben Amorim. Em 2023/24, ao serviço do emblema do Minho, o atacante - que tem um valor de mercado de 17 milhões de euros - disputou 41 partidas (2.630 minutos), nas quais apontou 23 golos e sete assistências.

O incidente que deixou ferida uma adepta do Sporting, atingida pelos estilhaços de um vidro partido por Nuno Santos no Municipal de Aveiro, na Supertaça, ganhou agora uma outra camada: Joaquim Evangelista, Presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, diz o pupilo de Rúben Amorim tem sido alvo de "uma tentativa de linchamento".

"Alguns dias depois do incidente que feriu uma adepta do Sporting em Aveiro, a quem aproveito para desejar as rápidas melhoras, pronuncio-me sobre este caso por ter assistido, como tantas vezes acontece, a um passar de responsabilidades e tentativa de linchamento da imagem e caráter do jogador Nuno Santos, por quem tenho uma enorme estima", pode ler-se no comunicado.

"Sendo manifesto que o Nuno se excedeu, num momento de euforia, tendo sucedido um acidente cujas causas estão a ser apuradas, ainda assim o jogador penitenciou-se de imediato, dando a cara, mostrando o seu lado humano e preocupação com a adepta ferida no incidente. Desta forma, só posso condenar todos os ataques posteriores que visaram denegri-lo. Deixo um forte abraço ao Nuno e uma mensagem de força para a Rita e a sua família", está lavrado no documento.

Apesar do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ter comunicado a instauração de um processo de averiguações, Nuno Santos não deverá sofrer qualquer sanção desportiva na sequência dos ferimentos causados a uma adepta do Sporting, no último sábado em Aveiro, no Clássico.

Lúcio Correia, em declarações ao jornal O Jogo, refere que a “abertura de processo de averiguações pelo CD da FPF é um procedimento normal e esperado”, porém, o professor de Direito Desportivo na Universidade Lusíada de Lisboa considera pouco provável que o jogador venha a sofrer consequências desportivas.

O Sporting perdeu frente ao Vitória de Guimarães por 3-2, no sábado, dia 9 de dezembro. João Pinheiro voltou a ser protagonista do encontro, ao transformar um segundo amarelo por simulação numa grande penalidade para os minhotos. Duarte Gomes, antigo árbitro, não tem dúvidas da irregularidade do lance.

"Adán saiu à bola de joelhos e de forma visivelmente ponderada, demonstrando que não queria infringir. Na verdade, não o fez. Ricardo Mangas iniciou a queda quando tocou na bola e bem antes de contacto (joelho do guarda-redes no seu pé esquerdo), que existiu", explicou, no jornal A Bola.

"Em lance subjetivo — o fumo no estádio afetou a qualidade das imagens —, entendemos que o pontapé de penálti foi mal assinalado e que o mais certo é que o jogador do Vitória tenha procurado ludibriar o árbitro. A ter sido assim, teria que ver o segundo cartão amarelo e consequente vermelho", atirou, de forma perentória.

Certo é que Hugo Miguel, VAR da partida, não chamou João Pinheiro para ver as imagens, mas o juiz principal mostrou-se decidido a apitar falta de Adán e ignorar o mergulho claro de Ricardo Mangas que, já com amarelo, devia ter ficado no balneário ao intervalo.

O erro grosseiro prejudicou os leões de forma direta que, ao invés de saírem dos primeiros 45 minutos com vantagem - no marcador e numérica - se viram descompensados, com um empate no placard e o adversário com um atleta que devia ter sido expulso.