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Çendrim Kameraj tinha um futuro promissor no futebol quando, entre 2017 e 2019, representou os sub-19 e os sub-23 da Juventus, onde chegou a treinar com a equipa principal do emblema de Turim. Na altura, foi colega de Cristiano Ronaldo, que representava os transalpinos.

O antigo jogador, com naturalidade suíça, viralizou recentemente nas redes sociais, quando publicou duas fotografias lado a lado: numa, aparece com Cristiano Ronaldo - que recebeu más notícias recentemente - com o equipamento da Juventus; na seguinte, tirada nos dias de hoje, surge com um capacete habitual dos trabalhadores da construção civil. Com a publicação, surge a descrição: "Às vezes, a vida muda".

A verdade é que Çendrim Kameraj foi obrigado a deixar a carreira de futebolista, depois de ter sofrido três ruturas de ligamentos num período de seis anos. Apesar das boas indicações que deu nas camadas jovens, não ultrapassou os problemas físicos, e atirou-se para outra carreira profissional.

"Porquê eu? Dei tudo pelo futebol, mantive a forma, ia cedo para a cama, nunca ia sair e tinha talento...", lamentou, em declarações ao '20 Minuten', antes de contar mais acerca da sua situação: "Sou consultor de recursos humanos na ICM Bau AG, uma empresa de construção. O nosso chefe quer que passemos pelo menos um dia nas obras para sabermos o quão difícil é este trabalho".

No entanto, o bichinho do futebol nunca deixou o corpo de Çendrim Kameraj, antigo colega de Cristiano Ronaldo, que hoje treina o FC Ebikon, clube de infância e que disputa as divisões amadoras da Suíça. Antes de terminar a sua carreira, o jogador foi internacional entre os sub-15 e os sub-19 pela Suíça, e também jogou nos sub-21 da seleção do Kosovo.

Na última terça-feira, dia 21 de outubro, Erling Haaland 'apanhou' o recorde de Cristiano Ronaldo. O avançado norueguês inaugurou o marcador pelo Manchester City frente ao Villarreal, em jogo da Liga dos Campeões, e alcançou um feito impressionante: chegou ao 12.º jogo consecutivo a marcar.

Com este registo, o avançado do emblema da Premier League igualou uma marca que Cristiano Ronaldo tinha estabelecido em novembro de 2014, quando, ao serviço do Real Madrid, também marcou em 12 jogos seguidos — na altura com 20 golos.

Haaland, ainda assim, acabou mesmo por superar o capitão da Seleção Nacional em números, somando 22 golos nesse mesmo intervalo de partidas, o que transformou a terceira jornada da Champions League num sentimento mais 'azedo' para CR7.

Neste início de temporada desportiva, Cristiano Ronaldo - avaliado em 12 milhões de euros - mantém a sua veia goleadora e parece não abrandar. Em sete jogos e 630 minutos feitos ao serviço do Al Nassr, o craque português apontou já seis golos e duas assistências.

Depois da vitória do Al Nassr frente ao Goa (2-1), para a Liga dos Campeões Asiática 2, a equipa de Jorge Jesus e Cristiano Ronaldo volta a entrar em campo no próximo sábado, dia 25 de outubro, para jogar a sexta jornada da Saudi Pro League, contra o Al Hazem.

Benni McCarthy, antigo jogador do Porto e ex-adjunto do Manchester United, defendeu que Cristiano Ronaldo merece uma última despedida dos adeptos em Old Trafford. O técnico lembrou a importância do capitão da Seleção Nacional na história do clube inglês, onde marcou 118 golos em 292 jogos, conquistando vários títulos.

McCarthy: "Todos sabem o que ele conquistou desde que chegou ao clube"

Embora o seu regresso ao clube seja improvável, McCarthy não descarta a possibilidade: "Todos sabem o que ele conquistou desde que chegou ao clube, e como a sua carreira ganhou ainda mais dimensão quando foi para o Real Madrid. Por isso, só tem boas recordações do Man United", disse, em declarações a um site de apostas.

McCarthy: "A forma como saiu não foi digna"

"A forma como saiu não foi digna de um jogador tão extraordinário e de classe mundial como ele. Se acontecer que o United jogue contra o Al Nassr, será uma excelente oportunidade para ele voltar a ligar-se ao clube onde alcançou tanto e que o projetou no futebol mundial", atirou ainda, voltando a vincar a questão, devido à saída abrupta dos red devils.

"Seria também uma boa forma de se despedir dos colegas de equipa. Porque sei, com toda a certeza, que depois daquela entrevista ele simplesmente saiu e nunca mais o vimos. Nunca teve oportunidade de se despedir dos jogadores, dos colegas e da equipa técnica que lá estava", vincou McCarthy.

“Mas isto pode dar-lhe a oportunidade certa de voltar a reunir-se com os adeptos do United. E os fãs presentes vão proporcionar-lhe uma bela despedida, porque é isso que ele merece pelo que alcançou no clube", terminou, deixando o seu desejo em destaque.