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0Bruno de Carvalho, Mustafá e Bruno Jacinto foram ‘absolvidos’ pelo Ministério Público (MP) da autoria moral da invasão à Academia de Alcochete, enquanto a tese de terrorismo e de sequestro que pairava sobre o acontecimento foi abandonada. O Ministério Público considera que a expressão ‘Quem está comigo?’, proferida numa reunião com a claque Juventude Leonina, não pode significar uma ligação às agressões aos jogadores. Ainda sobre a hora do treino mudada para o dia 15 de maio, o MP diz que não se prova que tenha sido feita por Bruno de Carvalho, Presidente do Sporting CP na altura da invasão à Academia. Por outro lado, os 37 arguidos que entraram em Alcochete devem ser acusados de crime de introdução em lugar vedado ao público: 17 deles por ofensa de integridade física; 25 por crimes de ameaça agravada. “As mensagens dos grupos Whatsapp não deixam dúvidas sobre a finalidade da visita. Rúben Marques, justiça lhe seja feita, foi o único arguido a assumir que a finalidade da visita era bater nos jogadores, mas ficou claro que as intenções eram do conhecimento geral dos indivíduos que faziam parte dos grupos. Os 37 arguidos que entraram na ala profissional da Academia aderiram conscientemente ao plano”, entende o MP. Fernanda Matias, procuradora do MP, disse considerar razoável uma pena na casa dos cinco anos para os 37 arguidos, sendo que apontou a uma pena suspensa no caso de 24 deles - os que não tinham antecedentes criminais. No caso de Rúben Marques, porém, a procuradora pediu uma pena mais pesada, por considerar que o arguido agiu de forma mais gravosa do que os restantes invasores. Terá a palavra a juíza Sílvia Pires na sentença final. Estas decisões hoje conhecidas podem ser importantes nos dois casos que estão a ser julgados no TAD sobre as rescisões de contrato dos jogadores Rafael Leão e Rúben Ribeiro.
Fotografia do Sporting CP.