João Duarte
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06 Mar 2020 | 09:43

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João Duarte

Sem jogadores, sem dinheiro, sem união, sem rumo, com Frederico Varandas, boa sorte Rúben! És o meu treinador.

Rúben equipou-se à Sporting. De manhã no relvado juntou-se aos seus jogadores que anteontem eram rivais e, à tarde, na frente da 10A, aquela que levava e trazia jogadores no antigo Alvalade para gáudio de miúdos e graúdos, que são miúdos quando a devoção é Sporting, apresentou-se e respondeu a quem lhe quis fazer perguntas. Deu ideia de que temos líder, que disputará o comando do Clube com Neto, que por sua vez recebeu de Bruno Fernandes essa batuta. Na comunicação, será mais difícil substituir Jorge Silas do que Cláudia Lopes. Como será quando tivermos de anunciar o próximo treinador? O escolhido, que é a quarta escolha de Varandas, tem a particularidade de ser o terceiro da lista que ordena as transferências mais caras de treinadores no mundo conhecido. Não foi o Real, não foi o Barça, não foi o árabe de Paris nem o de Manchester, este recorde aconteceu no Sporting. São 10 milhões de patacos. São 10 milhões para enganar patos. Dinheiro que nos faz falta, num mortal encarpado de Varandas que se desvia 180 graus do que pensava há uma semana. “Há uma mudança estratégica” diz em português que se ouve, mas não se entende. De herança pesada a herdeiro rico são curtos dias de distância. Curtos serão os euros que nos reforçarão o plantel e longa é a fila de recentes contratações que serão dispensadas. Varandas falhou Abel por quatro ou cinco milhões, mas fechou Rúben Amorim pelo dobro. Quem quer ser milionário responde: O que disseram os seus colegas de administração da SAD sobre isto? Quem quer ser bilionário responde: O que diz Rogério Alves sobre isto? Já há padrão para o vírus? É uma variação da incompetência? Da loucura? Há mais qualquer coisa que nos escape a nós, mas não a Jorge Mendes? Esta pandemia virou o Sporting num pandemónio. Dia 8 há reunião de Sportinguistas em Alvalade. Não há cá reuniões magnas. Assembleias que votam destituições são um erro, que não se deve repetir. Há manifestação para mostrar o desagrado e pressionar uma mudança de rumo. Ou de Frederico Varandas. Ou, não encontrando o Presidente o trilho e o tino, de Rogério Alves. A manifestação quer-se audível, mas ordeira. E para ser ouvida quer-se sem protagonismo dos dois atores que são a apólice de seguro de Varandas para caucionar a sua vida: Claques e Bruno de Carvalho. As claques provaram em tempos recentes que perceberam a importância da sua mudez. Sem jogadores, sem dinheiro, sem união, sem rumo, com Frederico Varandas, boa sorte Rúben! És o meu treinador.


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