Helder Amaral
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23 Fev 2022 | 10:15

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Helder Amaral

"O SPORTING É BEM MAIS DO QUE UM CLUBE DE FUTEBOL"

Exigiremos do Governo e da AR rigor e clareza nas áreas sob sua tutela: O maior envolvimento entre responsáveis desportivos e governantes não se pode resumir à presença nos camarotes e áreas VIP.

A frase é uma das mais consensuais afirmações na família Sportinguista, pelo que todos devemos proteger e potenciar este “soft power”. Somos mesmo um caso único no tocante ao número de modalidades praticadas. O ecletismo é parte integrante e fundamental do ADN do clube e dos sócios. Reside mesmo aqui a explicação para um crescimento do Clube muito para lá do sucesso no futebol. Manter e reforçar esta parte fundamental do Clube significa assumir o papel de liderança e de agente de mudança nas diversas áreas do desporto nacional. Não podemos atuar de forma isolada. A importância de nestes sectores o Sporting Clube de Portugal representar uma marca de reputação positiva facilita a necessária cooperação, que devemos manter e reforçar, com Associações desportivas, Clubes, Agrupamentos de Escolas, Universidades, Autarquias e Governo. O Sporting pode ser um parceiro fiável e de prestígio para a formação dos nossos jovens, contribuindo para melhorar o rendimento escolar, formar pessoas com consciência sobre saúde e bem-estar, potenciando assim o gosto pela prática desportiva sustentável. As “Academias Ecléticas do Sporting” que propomos contribuirão para mais e melhor prática desportiva, bem como para reforçar a atratividade do clube nos praticantes mais jovens, afirmando ainda mais a nossa marca de maior potência desportiva nacional. A futura direção do Sporting Clube de Portugal deve assumir um papel liderante, atento e cooperante com todas as instituições políticas, o que por exemplo devia/podia ter acontecido na nossa maior festa da década: os festejos do último título. O Sporting não merecia ser acusado de não cumprir as regras impostas pelas autoridades locais e nacionais, ou permitir discussões na praça pública de desentendimentos entre o clube, a autarquia e o Ministro da Administração Interna. Assumiremos o nosso papel ativo e diferenciador. O Sporting não recusa a sua responsabilidade de grande instituição da cidade e do país. Lutará pelo reforço de autorregulação do sector (se o Estado não puder ajudar, será melhor que não atrapalhe), o que quer dizer que cada um terá que assumir as suas responsabilidades. Exigiremos do Governo e da Assembleia da República rigor e clareza nas áreas sob sua tutela: não é possível assistir sem consequências a um alto dirigente afirmar a inexistência de claques quando estas são visíveis a olho nu, atuando quase sempre à margem da lei. O maior envolvimento entre responsáveis desportivos e governantes não se pode resumir à presença nos camarotes e áreas VIP. O Sporting será um agente ativo de mudança na proposta e acompanhamento atento na produção de legislação clara e rigorosa que regule, entre outras, as claques, o combate à violência no desporto, bem como em todas as matérias que regulam o desporto nacional e internacional, através de um diálogo franco e permanente com o Governo, Autarquias, reguladores nacionais, restantes clubes, FPF, LIGA, UEFA e FIFA. Colaboraremos para melhorar o quadro competitivo nacional e para a autonomização dos conselhos de disciplina, justiça e arbitragem, retirando-os do seio dos órgãos reguladores (FPF/LIGA), tal como acontece em países como o Reino Unido.  Não olvidaremos a centralização dos direitos televisivos, ou a divulgação pública dos relatórios dos delegados da liga e observadores dos árbitros, entre outras propostas que apresentamos. Assumimos no nosso programa um compromisso claro e suficientemente densificado nas distintas áreas, fazendo-o desta forma por respeitos aos sócios. Estou confiante que seremos merecedores de reconhecimento pela coragem e clareza das nossas propostas. Não nos escondemos atrás de frases feitas, sem sentido, vagas e sem conteúdo. O Sporting Clube de Portugal é diferente, pautando-se pela seriedade e perspicuidade. Este caráter distintivo será levado até às últimas consequências na transparência dos processos e nos atos de gestão, com a criação de uma área na APP SPORTING ou plataforma similar, onde serão publicados todos os serviços a serem prestados aos sócios e as respetivas condições. Esta transparência reforçará o Sporting como parceiro fiável e responsável, como “super clube” que não é refém de nenhum “super agente” ou de práticas que não respeitem a ética, o “compliance” e a lei. O primeiro dever de transparência deve ser para com os sócios, a quem propomos um Plano Estratégico de Estabilidade e Crescimento.   Aplicaremos a mesma conduta de transparência e lealdade junto da FPF, da LIGA, dos reguladores, Autarquias e Governo, Órgãos de Comunicação Social, patrocinadores, e de todos os outros clubes. Seremos um adversário competitivo, mas leal; cooperante, mas rigoroso; e um parceiro sério e confiável nas transformações obrigatórias neste novo Mundo.   Um Mundo onde é fundamental pensar global e agir local. Um clube líder do seu próprio destino.


Lista C, Conselho Diretivo: Candidato a Vice-Presidente, Pelouro Relações Institucionais


Sócio n.º 31.846-0


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