Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
SeguirFutebol
|
0Ficou confirmada a mudança de Rúben Amorim para Manchester United em dia de jogo do Sporting contra o Estrela da Amadora. Rui Calafate deixou alguns comentários sobre o tema na sua coluna de opinião no jornal Record e equacionou a hipótese do técnico rumar, futuramente, ao Benfica.
“O Manchester United é um colosso, um dos maiores clubes do mundo, só que desde a saída do mítico Alex Ferguson é um cemitério de treinadores (foram oito e nem José Mourinho com uma Liga Europa sobreviveu) com gastos faraónicos de mais 2,1 mil milhões de euros em jogadores. É um desafio tremendo para qualquer um, mas não menor ao nível do prestígio”, começou por dizer.
"No Sporting (há) um a.r.a. e um d.r.a. (Antes e Depois de Ruben Amorim). É assim a sua saída uma prova de fogo também para Frederico Varandas. Teremos uma fase débil como a de Marcel Keizer, Leonel Pontes e Silas ou a continuação auspiciosa do homem que veio de Braga?”, prosseguiu.
Por último, reservou algumas palavras para a relação dos Sportinguistas com Rúben Amorim, afirmando que “com esta cláusula de rescisão batida, o despeito misturou-se na veneração e gratidão que existia. Já a ida para conversações com o West Ham caiu mal, por isso compreendo a amargura de muitos associados. Com ele havia confiança total, agora instala-se um mar de dúvidas”.
"Foi o treinador que deu dois campeonatos e outros títulos, uma fase áurea que a história não esquecerá. No Sporting havia uma dependência de Ruben Amorim, hoje vive-se uma dura ressaca (...) Os seus títulos ficam no museu, as transferências dos jogadores que valorizou encheram os cofres da SAD, porém, o amor dos sportinguistas é sempre o símbolo. (...) Ruben Amorim serviu bem. Mas o dia da sua saída é também aquele que o deixa mais próximo de um dia voltar ao Benfica. Quando isso acontecer, aí, podem chamá-lo de traidor”, concluiu.