![Reforço de inverno do Sporting lamenta estreia amarga: "Infelizmente..."](/storage/media-items/images/2024/09/viktor-gyokeres-sporting-morten-hjulmand-geny-catamo-eduardo-quaresma-pote-pedro-goncalves-geovany-quenda-franco-israel-ousmane-diomande-diego-callai-matheus-reis-marcus-edwards_20240901104317.webp)
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Futebol
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Vítor Pinto, subdiretor do jornal 'A Bola', aproveitou o seu espaço de opinião 'Record na Hora', no Now, para abordar o assunto do momento no Sporting: a lesão de Viktor Gyokeres, que tem condicionado o avançado sueco. O jornalista português já tinha falado, anteriormente, de Rui Borges.
"Fiz um exercício jornalístico muito complexo, que foi entrar em Sporting.pt e colocar na busca do site a frase 'boletim clínico'. Passo a ler o que aparece: 'Leoas preparam jogo'... Outra notícia sobre o futebol feminino... Depois está aqui sobre o Franco Israel em maio... Depois escrevo 'Boletim clínico Gyokeres', e o resultado foi este: 'a procura não gerou resultados'", começou por dizer.
Prosseguiu, com a mesma ideia: "O Sporting institucionalmente... e o Rui Borges diz isso: 'o Clube tem departamentos altamente profissionalizados'. Eu acho que para explicar isto melhor, só se fosse com uma flipchart, e começasse a desenhar - para explicar que há situações em que há transversalidade entre os departamentos", atirou, em defesa do treinador português.
Complementou, depois, esta ideia: "Eu não creio que o Rui Borges esteja a esconder nada. Assume uma postura coletiva. A partir daqui, percebe-se que o Sporting, institucionalmente, segue uma politica de não revelação do seu boletim clínico. Os jornalistas fazem o seu trabalho, e muito bem, mas não é porque ninguém planta noticias. Os nossos jornalistas furam as barreiras de informação, e depois parece que os clubes comunicam", atirou, antes de deixar alguns recados.
"É por estas e por outras que o trabalho dos jornalistas é desvalorizado. São os jornalistas que permitem que as informações fidedignas cheguem ao espaço público. E aqui está provado, com o site do Sporting - alias, nem há menção à operação do Gyokeres no final da ultima época. Mas o treinador, que é o comunicador mais exposto, de facto, em muitos momentos, por ter de assumir as decisões do coletivo, fica numa posição incómoda. Até porque já foi um treinador despedido esta época, e de certeza que não foi ninguém despedido do departamento de alta performance", rematou Vítor Pinto.
Craques orientados por Rui Borges, e que têm sido aposta do técnico, igualam marca de jogador que ganhou o Campeonato da Europa em França
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Geovany Quenda e João Simões fizeram história para o futebol português, superando uma marca que, até então, pertencia apenas a Renato Sanches, jogador do Benfica que foi campeão europeu por Portugal em 2016, em França. Com a utilização no jogo da passada terça feira, dia 11 de fevereiro, frente ao Borussia Dortmund, os pupilos do Sporting passaram a ser os mais jovens titulares num jogo a eliminar da Liga dos Campeões.
Quenda, com 17 anos e 287 dias, passa automaticamente a ser o jogador português mais jovem de sempre a jogar a fase mais avançada da liga milionária e também o primeiro menor de idade, visto que o segundo jogador mais jovem, o seu companheiro de equipa João Simões, já conta com 18 anos e 36 dias.
Os jovens do Sporting quebraram uma marca que permanecia intacta desde 2016 e que pertencia a Renato Sanches, que com 18 anos e 182 dias jogou pela equipa do Benfica na Champions. O médio internacional português, que está de regresso ao clube da Luz, vê agora quebrada a sua marca relacionada com a juventude.
Geovany Quenda, recorde-se, tem sido aliciado por vários colossos europeus devido às boas exibições que tem feito esta época. Para já, o ala soma 37 jogos de leão ao peito, com um total de cinco assistências e dois golos marcados. Está avaliado em 30 milhões de euros e tem contrato válido até junho de 2027.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, João Simões - avaliado em 2,5 milhões de euros - soma 16 jogos pela equipa principal, nos quais disputou 749 minutos, tendo feito um golo, frente ao Nacional, e uma assistência, diante do Bolonha, na Liga dos Campeões. O médio realizou ainda três encontros nos juniores (sub-19) e nove nos B's.
Editor executivo do jornal 'A Bola' aproveitou o seu espaço de opinião para assinar um artigo sobre a derrota dos leões frente ao Borussia Dortmund
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O Sporting entrou em campo, na passada terça feira, dia 11 de fevereiro, para defrontar o Borussia Dortmund, em partida a contar para o play-off de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões. A equipa verde e branca foi derrotada por 3-0, em Alvalade. Luís Mateus, editor executivo do jornal 'A Bola', aproveitou o seu espaço de opinião para assinar um artigo sobre o desaire dos leões.
"Um Dortmund, mesmo este ferido e ainda a organizar-se de acordo com as ideias do novo treinador, e que habita abaixo do meio da tabela da Bundesliga, seria sempre rival temível. E, se na primeira parte, Harder, Maxi e João Simões, pelo menos estes, ainda pareceram querer sublinhar o mau momento dos alemães com um punhado de oportunidades, umas mais claras do que outras, a segunda, pelo controlo absoluto dos visitantes, não deixou margem para dúvida", começou por escrever o jornalista português.
Prosseguiu: "O Sporting, pelo menos este sem Hjulmand, que tem Morita e Gyokeres para 30 e poucos minutos, e não conta há semanas a fio com um dos seus melhores jogadores, Pedro Gonçalves, não está ao mesmo nível. E não saberemos se um a cem por cento estaria, embora acredite que tal fosse possível. O 0-3 deixa os oitavos atrás de uma muralha amarela extremamente difícil de derrubar", explicou Luís Mateus.
Luís Mateus fez, depois, o filme do jogo, explicando o que o treinador dos alemães, Niko Kovac, mudou da primeira parte para a segunda, e que permitiu que o Dortmund subisse na partida e criasse mais perigo à baliza de Rui Silva. Terminou, depois, com uma reflexão sobre a comunicação do treinador e do Clube de Alvalade.
"Tanto o sueco como o japonês parecem muito longe do que já foram, com o técnico a manter um tabu inexplicável sobre a condição física do primeiro. É verdade que não é médico, mas há alguns no clube que podem esclarecê-lo em comunicado (...) Porque, sim, há jogadores que jogam lesionados, sobretudo quando são importantes, como é o caso. Ao não se revelar o motivo, ensombra-se a questão, tornam-na até mais grave do que poderá ser. Isto se realmente não o for", rematou.
Lateral da macedónia do norte chegou aos leões em 2017, onde conquistou títulos importantes, mas relação com o treinador Ruben Amorim não foi a melhor
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Stefan Ristovski, natural de Skopje, na Macedónia do Norte, nasceu a 12 de fevereiro de 1992 e celebra, esta quarta-feira, 33 anos de vida. O jogador deu os primeiros passos na sua carreira futebolística em Vardar, a sua cidade natal, tendo depois passado por clubes italianos como o Parma e o Crotone, mas foi no Rijeka que o lateral-direito se afirmou. Após uma excelente temporada no clube croata, onde se destacou como titular e conquistou o Campeonato e a Taça da Croácia, em 2017, Ristovski atraiu a atenção do Sporting, que procurava uma alternativa para a ala direito, após a saída de Cristiano Piccini.
Em agosto de 2017, o Sporting adquiriu a totalidade do passe de Ristovski por 2,5 milhões de euros, uma transferência que marcou o início de um percurso de três anos no clube. Durante esse tempo, o macedónio tornou-se uma peça importante do plantel e participou nas conquistas de duas Taças da Liga (2017-18 e 2018-19) e uma Taça de Portugal (2018-19). Apesar de algumas lesões e altos e baixos, Ristovski manteve-se uma opção sólida para os treinadores que passaram pelo Sporting durante o seu período no Clube, incluindo Jorge Jesus ou Marcel Keizer.
Em 2019, o Sporting acionou a cláusula para renovar o contrato de Ristovski por mais duas temporadas, mantendo-o no Clube até 2021. No entanto, com a chegada de Rúben Amorim em 2020, que atualmente está a treinar o Manchester United e tem tido muitas dificuldades, a situação do lateral direito mudou. As relações entre o jogador e o novo treinador começaram a deteriorar-se, e Ristovski passou a ter poucas oportunidades, ficando relegado para o banco.
Em 2020, após uma temporada de pouca utilização, Ristovski foi transferido para o Dinamo Zagreb, sendo que o clube croata que pagou 1 milhão de euros pelo seu passe. O Sporting ficou ainda com 10% de uma futura mais valia, caso o jogador fosse transferido novamente. A saída do lateral marcou o fim de uma passagem conturbada, mas vitoriosa, por Alvalade, onde o ala somou 82 jogos oficiais de leão ao peito e deixou a sua marca nas conquistas das Taças da Liga e da Taça de Portugal, tendo feito sete assistências.
Além do seu percurso no clube leonino, Ristovski também se destacou na Seleção da Macedónia do Norte, onde se tornou titular e participou na histórica qualificação para o Campeonato da Europa de 2020, a primeira vez que a sua seleção se apurou para uma grande competição internacional. A sua estreia pela Macedónia aconteceu em 2011, e ao longo dos anos, o jogador consolidou-se como um dos pilares da defesa da seleção. Pela equipa croata do Dínamo Zagreb, o jogador já soma 173 jogos, 7 golos e 15 assistências (dados atualizados a 12 de fevereiro de 2025).