Al Nassr voltou a sofrer dissabor em 2024/25 e Cristiano Ronaldo reage nas redes sociais

O Al Nassr, de Cristiano Ronaldo, foi esta terça-feira, dia 29 de outubro, eliminado nos oitavos de final da Taça do Rei da Arábia Saudita, ao perder em casa, por 1-0, frente ao Al Taawon. Cristiano Ronaldo, antigo jogador do Sporting, falhou grande penalidade no período de compensação.

Em casa, diante do nono classificado no campeonato, os visitantes marcaram por intermédio do médio brasileiro Flávio, aos 71 minutos, que deitou mais um balde de água fria sobre o Al Nassr, que tem desiludido esta época, encontrando-se, ao fim de oito jornadas, já a seis pontos da liderança do Al Hilal no campeonato.

Aos 90+6', Cristiano Ronaldo teve nos pés a possibilidade de fazer o empate, mas desperdiçou uma grande penalidade. Por outro lado, o Al Hilal, líder invicto do campeonato saudita, garantiu o apuramento para a próxima ronda da prova, ao derrotar o Al Taee por 4-1.

Cristiano Ronaldo – depois de ter realizado 51 partidas ao serviço do Al Nassr - com uns impressionantes 50 golos e 13 assistências em 2023/24 –, contabiliza 12 encontros na nova temporada desportiva e já soma nove golos e três assistências pela equipa de Riade.

Aos 39 anos, o craque, que ainda está avaliado em 15 milhões de euros, entrou em grande em termos individuais na nova época desportiva, apesar dos resultados coletivos menos positivos. O próximo jogo do internacional português está marcado para sexta-feira, dia 1 de novembro, frente ao Al Hilal, às 18h00, em jogo a contar para a nona jornada da Liga saudita.

Cristiano Ronaldo é uma das estrelas do futebol mundial e também um dos homens mais ricos do planeta. Contudo, a sua riqueza não lhe garante a concretização de todos os seus desejos. Recentemente, o jogador português deparou-se com um imprevisto na sua busca por maior privacidade na nova casa que está a construir em Cascais. A propriedade, localizada na prestigiada zona da Quinta da Marinha, incluía a intenção de adquirir um terreno adjacente pertencente ao hotel de luxo The Oitavos. No entanto, a sua oferta foi recusada, impedindo o capitão portugues de expandir a sua propriedade.

A principal intenção de Ronaldo ao querer adquirir o terreno seria alargar o perímetro da sua mansão. Com isso, ele esperava criar uma zona tampão que garantisse uma maior exclusividade e segurança, fatores cruciais para uma figura pública da sua magnitude. A ideia de proporcionar mais privacidade na sua nova residência evidenciava a preocupação do jogador com a sua segurança pessoal, especialmente vivendo sob os holofotes da fama.

Contudo, a administração do hotel The Oitavos decidiu recusar a oferta do craque português. Este hotel, conhecido pela sua arquitetura contemporânea e pela localização privilegiada no Parque Natural de Sintra-Cascais, conta com vastos terrenos que asseguram a privacidade dos seus hóspedes e preservam a paisagem natural circundante. A recusa pode ter surgido devido à política do hotel de preservar o ambiente e a imagem do local, considerando que a venda de uma parte do terreno poderia comprometer esses valores.

Além do mais, a decisão de não vender parte do terreno pode estar relacionada com a manutenção da identidade e exclusividade que o The Oitavos oferece aos seus clientes. O hotel, que inclui um campo de golfe e vistas deslumbrantes para o Atlântico, tem um compromisso com a preservação do ambiente natural da sua propriedade. A alteração da dinâmica e do layout da área envolvente poderia ser um fator que a administração preferiria evitar, optando por manter a sua imagem de exclusividade.

Apesar deste revés e de outros desafios que surgiram durante a construção, a nova mansão de Cristiano Ronaldo está na fase final, com apenas alguns pormenores a serem finalizados. A construção, situada numa das zonas residenciais mais exclusivas da Grande Lisboa, também reflete a ligação do jogador ao seu país. Mesmo vivendo no estrangeiro devido à sua carreira, Ronaldo tem demonstrado um forte desejo de investir em Portugal, possuindo várias propriedades em Lisboa e no Algarve, bem como um hotel na Madeira. Esta nova residência é mais um sinal do seu compromisso com a terra natal, embora tenha que encontrar outras soluções para assegurar a privacidade desejada na sua nova casa.

Ricardo Sousa, técnico de 45 anos, deixou recentemente o comando do Al-Ain, clube que compete na Liga 2 saudita. Com contrato assinado até ao final da época, o treinador português optou por rescindir, colocando um ponto final na curta passagem pelo clube do país onde joga também Cristiano Ronaldo. Esta decisão foi motivada por uma série de dificuldades enfrentadas desde que assumiu o cargo em agosto.

O timoneiro português encontrou desafios significativos logo no início da sua jornada no Al-Ain. A equipa foi a última da Liga 2 a iniciar os trabalhos de pré-época, começando com um plantel reduzido a apenas 13 jogadores e com o menor orçamento de toda a competição. Mesmo com essas limitações, o Al-Ain obteve resultados mistos nas primeiras jornadas, conseguindo uma vitória, três empates e uma derrota, o que garantiu seis pontos e colocou o clube na antepenúltima posição da tabela.

A falta de condições de trabalho foi o principal motivo que levou Ricardo Sousa a tomar a decisão de rescindir. Além da escassez de jogadores e de um orçamento apertado, o técnico não dispunha de um campo de treinos próprio, nem de recursos para realizar estágios antes dos jogos, aspetos fundamentais para o desenvolvimento de qualquer equipa. Agravando a situação, o treinador só recebeu um salário desde que assumiu funções, uma situação que se tornou insustentável.

Num comunicado oficial, a assessoria de Ricardo Sousa reforçou que, apesar dos esforços e do compromisso com o projeto do Al-Ain, as circunstâncias tornaram a continuidade impraticável. Sem as condições mínimas exigidas para o desempenho das suas funções e com o agravamento das dificuldades económicas, o técnico sentiu que a saída seria a única opção viável.

Esta situação destaca a instabilidade enfrentada por treinadores estrangeiros em algumas ligas menos conhecidas, onde a falta de estrutura e apoio financeiro se revelam como obstáculos significativos ao sucesso. A decisão de Ricardo Sousa pode servir de alerta para outros profissionais, incluindo os que, como Cristiano Ronaldo, continuam a elevar o futebol português no exterior, mas que observam de perto as dificuldades enfrentadas por compatriotas em contextos desafiantes.