Alvo do Sporting brilha em Espanha e leva equipa à vitória (Vídeo)

Maxi Araújo foi contratado pelo Sporting ao Toluca no verão de 2024, e tem estado em bom plano pelos leões, crescendo de rendimento com a entrada de Rui Borges. O extremo encontra-se no Uruguai, ao serviço da sua seleção. Concedeu uma entrevista aos meios locais onde abordou a adaptação ao Sporting.

"No princípio custou-me um pouco. Depois comecei a jogar muito mais, a entender muito mais o futebol europeu, que se joga com blocos mais baixos, e estou a gostar muito, porque tenho aprendido muito. Era algo a que não estava habituado", começou por dizer o extremo esquerdo que também já foi utilizado como lateral esta temporada.

A seleção do Uruguai, da qual, para além de Maxi Araújo, também faz parte o guarda redes do Sporting Franco Israel, vai defrontar a congénere da Argentina. O extremo verde e branco também abordou o desafio da sua equipa nacional.

"Argentina? Tive a sorte de jogar no jogo anterior e foi algo incrível. Não consigo explicar a felicidade que sinto por voltar cá. Primeiro há que atacar o encontro de sexta-feira, que é o mais importante. É uma grande oportunidade em casa. E depois pensar no que vai ser um desafio muito duro com a altitude. Ausência de Messi? É uma boa notícia, certamente. Mas queremos sempre jogar contra os melhores. Infelizmente ele não está, mas sabemos que eles têm uma grande seleção", começou por dizer.

Por último, comentou os objetivos da sua seleção: "Sabemos os objetivos que temos e temos uma grande seleção. Os jogos vão ser muito difíceis, mas temos tudo para voltar a ganhar. Há que trabalhar e sair para jogo com toda a vontade", rematou Maxi Araújo, extremo do Sporting, antes do embate com a Argentina de Leonel Messi.

Com a seleção reunida em estágio, a preparar os encontros dos quartos de final da Liga das Nações com a Dinamarca, Diogo Dalot falou com os jornalistas, em conferência de imprensa de antevisão ao primeiro desafio desse duplo confronto com a equipa dos jogadores do Sporting Morten Hjulmand e Conrad Harder.

Entre outros tópicos, comentou a situação de Viktor Gyokeres, cujo nome tem sido muito falado em Inglaterra: "Gyokeres na lista de Amorim? É uma pergunta difícil de responder. Temos o caso de um jogador que sai de um clube português para a Premier League. O Quenda não será o único. Acredito que possa acontecer a outros jogadores. Não lhe sei responder se será o Gyokeres ou outro jogador qualquer", começou por dizer.

O lateral direito, internacional pela seleção portuguesa, comentou, ainda, como é trabalhar com Ruben Amorim: "Como é lógico, é uma adaptação difícil, como é sempre para cada treinador ou jogador que chega à Premier League. Não tem de demonstrar o grande valor que tem, isso já o fez. O futebol faz-se nos resultados. O início foi difícil, mas acredito que podemos sorrir no final. Tem grande capacidade para treinar na Premier League".

O jogador, que é um habitual titular na seleção aos comandos de Roberto Martínez, fez também a antevisão à partida frente à seleção da Dinamarca, desafios que acredita que podem ser muito complicados para as cores nacionais.

"Objetivamente, queremos ganhar. Estamos a crescer como país e seleção. No futebol, o resultado final será sempre a imagem do que conseguimos dar. Nas últimas competições, saímos sempre com o sabor de que poderíamos ter chegado mais longe. A cada treino, a cada estágio, tentamos replicar isso em campo. Temos dois jogos para poder estar na final four", atirou, ambicioso, Diogo Dalot.

Artur Fernandes, presidente da Associação Nacional de Agentes de Futebol, critica quem fala em números reduzido nas transferências dos jogadores do Sporting Geovany Quenda e Dário Essugo rumo ao Chelsea: "Os ‘experts’ do futebol acham que Quenda e Essugo podem valer bem mais do que os 73 milhões de euros negociados com o Chelsea. Dois talentos da formação do Clube, durante anos referência mundial e projeção de alguns dos maiores jogadores da história".

"Para memória fica o registo de extremos vendidos pelo SCP e desde logo os 750 mil euros pagos pelo FC Porto por Futre; que Figo foi por ‘miseráveis’ 2.5 milhões; Cristiano Ronaldo por 15 milhões, Nani por 25, Gelson por 35 e o espetacular Raphinha por 20. Deixarão Alvalade assim por tão pouco? Serão os mesmos que, porventura, acharam que João Neves foi vendido a preço de saldo", enunciou o agente desportivo sobre as várias transferências de jogadores formados em Alcochete.

Artur Fernandes abordou ainda os valores que atualmente um clube tem de custear para formar um jogador: "A formação de um jovem não custa mais de 100 mil euros. Vendê-los multiplicando por 700 é obra. Quem empresa não o faria? A mania das grandezas faz alguns pensarem que as cláusulas são a referência, quando elas não são mais do que segurança dos clubes em relação aos seus talentos".

O presidente da Associação Nacional de Agentes de Futebol elencou ainda as maiores transferências que ocorreram no último mercado de transferências: "A maior transferência de janeiro foi do melhor jogador da Bundesliga para o Man.City. E foi por menos dinheiro (68 milhões) que estes meninos do Sporting. Portugal foi o quarto país mais vendedor da Europa em 2024, por mérito, magia ou sorte, e esta tem sido a matriz das últimas décadas".

Terminou o seu raciocínio, elencado os maiores sucessos do Futebol Português e as razões para esses sucessos não serem maiores: "Dá a sensação que temos que ser os fazedores das maiores vendas. Para isso fazer sentido teríamos também que ter os melhores jogadores do Mundo. Mas se assim fosse, então porque é que em 30 anos, só vencemos uma Champions (2004) uma Europa League (2011) e um milagroso Euro (2016)? Parece evidente que se impõe uma obrigatória redução das expectativas para dar valor a quem tanto faz com tão poucos recursos".