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0O Sporting venceu o Estrela da Amadora por 5-1, em jogo a contar para a décima jornada da Liga Portugal Betclic. O jogo foi apenas o primeiro momento importante da noite, com um momento muito aguardado após o apito final: as declarações de Rúben Amorim – que explicou aos sócios e adeptos a sua anunciada saída - e de Frederico Varandas – que também comentou a passagem de Amorim pelo Clube.
As opiniões sobre um momento tão importante da vida do Sporting multiplicam-se. Bernardo Ribeiro, diretor do jornal Record, fez um comentário em que deixa elogios aos dois intervenientes da conferência de imprensa pós-jogo com o Estrela: “Varandas e Amorim deram ontem uma lição de civismo no que terá sido a primeira despedida do treinador de Alvalade”.
Bernardo Ribeiro falou da “transparência, educação e até franqueza pouco habitual em Portugal” que os dois tiveram na sua comunicação numa situação que “não era fácil”. Para o jornalista “é bom ver que nem o técnico nem o Presidente cederam às emoções mais primárias numa altura em que o sangue-frio e o bom senso eram melhores conselheiros”.
Bernardo Ribeiro assumiu também que “sabe bem ver duas pessoas que tratam a vida, o clube e os adeptos com o respeito e dignidade merecida... Ficou muito claro porque parte Amorim. E também que a aposta em João Pereira já estava planeada para o final da época. A desilusão também é clara”.
Por fim, o diretor do jornal Record deixou palavras de apresso em relação ao treinador português que está de saída para o Manchester United, e algumas críticas às vozes que se fizeram ouvir contra o técnico: “Mas o ódio não mora aqui. Ou sim, mas nos alarves do costume, que pintam tarjas ao abrigo do anonimato. Que tristes vidas devem ter. Rúben merece toda a sorte do Mundo. E a vida continua”.
Frederico Varandas manda piada sobre o Man United:
Especialista crê que futuro do jogador no Clube de Alvalade está definido e ideias recentes de Rui Borges foram apenas fruto de alguns contratempos
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0O plantel do Sporting tem sido 'varrido' por várias lesões, com o meio-campo a ser dos setores mais afetados. Daniel Bragança e Hidemasa Morita regressaram às opções de Rui Borges, mas não saíram do banco diante do Rio Ave. Zeno Debast foi titular ao lado de Morten Hjulmand e, apesar de ter feito uma grande partida - elogiada pelo técnico leonino - Luís Mateus, editor executivo do jornal A Bola, crê que "não passará de uma experiência".
"Zeno Debast foi a meia-surpresa de Rui Borges para o jogo com o Rio Ave nos Arcos. Não completa, porque era mais ou menos percetível que João Simões ainda não correspondera às expetativas do técnico para o desempenho das funções de médio-centro e também porque o belga já tinha substituído o jovem português nos últimos minutos do dérbi com o Benfica, na final da Taça da Liga", começou por dizer, no diário desportivo.
Para o especialista, o 'camisola 6' do Sporting foi "resistente à pressão, graças à dimensão física e à certeza de passe, e veloz", assegurando que "não se pode dizer que Debast como médio seja, por si só, má ideia". No entanto, explica que "o contexto é que não pareceu o mais propício para um exame definitivo, mesmo que o resultado se tenha inclinado a favor desde cedo".
"Em teoria, se a Simões pode ser apontado o excesso de paralelismo com Hjulmand na construção a meio-campo, a verdade é que não foi por aí que Debast se diferenciou. O seu posicionamento foi mais baixo que o do dinamarquês, que teve de assumir funções de '8' sem na realidade o conseguir ser na sua plenitude", assegura, admitindo que "não houve assim verdadeiro teste à dupla de médios".
Para finalizar, Luís Mateus afirma que Debast foi substituido "apenas com a sensação de missão cumprida. Sem rasgos, apenas um registo positivo de quem nunca foi muito incomodado". O jornalista crê que "com Bragança e Morita prontos, a posição será de um deles mais cedo ou mais tarde. A aposta no belga dificilmente será mais do que uma experiência".
Equipa de Alvalade venceu o Rio Ave por 3-0, num jogo completamente dominado pelos leões, alcançando um registo que já não era visto desde os anos 70
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0O Sporting regressou às vitórias, ao triunfar por 3-0 frente ao Rio Ave, num jogo disputado em Vila do Conde. Com este resultado, a equipa de Alvalade, agora sob o comando técnico de Rui Borges, voltou a demonstrar a sua capacidade ofensiva avassaladora, que tem sido uma das marcas registadas ao longo da época 2024/2025, e bateu mais um recorde.
Até ao momento, o Sporting soma uns impressionantes 80 golos em apenas 31 jogos, um registo que evidencia a eficácia do ataque. Frente aos vilacondenses, os leões igualaram o máximo de remates enquadrados desta temporada (13), um feito já alcançado anteriormente frente ao Famalicão.
Na Liga, os números são ainda mais impressionantes. Com 51 golos marcados em apenas 18 jornadas, o Sporting atingiu uma marca que já não se via há 51 anos. A última vez que o Clube conseguiu superar a barreira dos 50 golos em tão poucas rondas foi na época de 1973/1974.
Individualmente, Viktor Gyokeres continua a brilhar e a consolidar o seu estatuto de artilheiro do campeonato. O avançado sueco já contabiliza 33 golos em todas as competições, sendo que 22 destes foram alcançados no na Liga Portugal Betclic.
É importante recordar que, com a vitória frente ao Rio Ave, o Sporting mantém o primeiro lugar na tabela classificativa da prova, com 44 pontos, mais três do que o Benfica e mais quatro do que o Porto, embora os dragões ainda tenham um jogo a menos.
Técnico orientou jogador dos verdes e brancos durante um empréstimo bem-sucedido e, apesar dos contratempos, prevê futuro risonho ao atleta
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0Daniel Bragança regressou às opções de Rui Borges, após um período afastado devido a lesão. Apesar de ter sido convocado, o médio não saiu do banco na vitória diante do Rio Ave (3-0). Pedro Duarte orientou o português durante o empréstimo ao Estoril e augura um bom futuro ao craque dos leões.
"É um jogador muito inteligente e conhece muito bem o jogo... Independentemente do sistema ou da dinâmica, a sua inteligência joga a seu favor", refere o técnico, em declarações ao jornal Record, garantindo que o 'camisola 23' "ainda vai ajudar muito" os leões.
"Estava numa fase de afirmação e este contratempo pode tê-lo feito perder um pouco essa dinâmica. Estava a jogar a espaços, numa competição direta com Hjulmand e Morita. Nessa fase até estava a fazer golos. Salvo o erro, marcou em dois jogos seguidos. Fez falta ao meio-campo do Sporting, até pela competitividade que imprimia", explica.
Apesar de o médio ter falhado vários jogos devido a lesão, Pedro Duarte crê que "ainda vai a tempo de fazer uma boa temporada", uma vez que "ainda falta meio campeonato e mais uns quantos jogos das competições europeias" e Bragança "é muito focado no trabalho".
O técnico não esquece que, antes de contrair problemas físicos, o jovem "conseguiu entrar na luta por um lugar e até jogar diversos jogos como titular". Para terminar, refere que "ser da casa e ser um dos capitães de equipa dá-lhe uma responsabilidade acrescida. Mas, da forma que conheço o Daniel, sei que ele lida bem com essa responsabilidades e até a encara como uma motivação extra".