Boas notícias para o Sporting: Craque deve voltar à titularidade contra Arouca

Há mais um problema no plantel do Sporting com o qual Rui Borges terá de lidar. O treinador dos leões, contratado ao Vitória de Guimarães em dezembro do ano passado, recebeu uma péssima notícia na última quarta-feira, dia 12 de fevereiro, ficando a saber que Hidemasa Morita está novamente a contas com uma lesão.

O médio nipónico, de acordo com o jornal 'Record', sofreu um novo problema muscular, com o mesmo a obrigar a uma nova paragem por tempo indeterminado. Após o jogo com o Borussia Dortmund, na passada terça-feira, Morita queixou-se de um dos músculos sóleos do gémeo da perna direita e irá realizar, hoje mesmo, os exames que irão ditar a gravidade do problema.

Tal como Viktor Gyokeres, o internacional japonês só estava autorizado pelo departamento clínico a jogar 45 minutos e Rui Borges cumpriu essa indicação à risca. Ainda no último encontro, diante do conjunto alemão, foi lançado a partir do banco aos 62', para render João Simões, mas a forma como deixou o relvado, a coxear e algo abatido, gerou de imediato preocupações.

A presente temporada tem-se afigurado como penosa para Morita, sendo esta já a sua quarta paragem. Desde o início do passado mês de dezembro, o médio só disputou oito encontros de leão ao peito e em nenhum deles ficou em campo durante os 90 minutos.

Assim sendo, Rui Borges não deverá poder contar com Morita para o próximo jogo do campeonato. O mesmo irá opor o Sporting ao Arouca, já no próximo sábado, no Estádio José Alvalade, e a bola começará a rolar a partir das 20h30.

Miguel Salema Garção teceu duras críticas ao comportamento dos sócios e adeptos do Sporting durante o jogo contra o Borussia Dortmund, na última terça-feira, dia 11 de fevereiro, referindo-se ao facto de parte dos mesmos terem deixado as bancadas do Estádio José Alvalade ainda antes do apito final.

Ao jornal 'Record', o antigo diretor de comunicação dos leões confessou sentir-se triste com a derrota por 3-0, mas também "solidário com a estrutura do futebol e, acima de tudo, com os jogadores", destacando que "não foi por falta de esforço e de empenho que o Sporting perdeu".

"Para mim, pior do que a derrota foi ver os sócios do Sporting a abandonarem o estádio muito antes do final da partida. É nos momentos mais difíceis que devemos estar presentes e confortar uma equipa que é jovem e que tem honrado e dignificado a camisola do clube", sublinhou então Salema Garção.

Já sobre o jogo da segunda mão com o Dortmund, marcado para o próximo dia 19 de fevereiro, na Alemanha, o fervoroso Adepto Sportinguista fez notar que esta será "uma missão muito, muito difícil, mas não impossível" e que "prioritárias são as competições domésticas".

Nestas declarações, o ex-dirigente também não ignorou os problemas físicos que têm marcado a temporada e comentou, até, a postura adotada pela Direção no que diz respeito às lesões: "Concordo que não se comunique de forma pormenorizada temas relacionados com lesões e impedimentos dos ativos da equipa, no sentido até de proteger os próprios atletas e de uma estratégia de valorização desses próprios atletas".

Os problemas físicos que têm 'assombrado' o Sporting ao longo desta época foram alvo do comentário de Vítor Pinto no programa 'Record na Hora', do canal Now, com o subdiretor do jornal 'Record' a aproveitar para tecer duras críticas à gestão verde e branca e, por outro lado, para defender o treinador Rui Borges.

"Qualquer pessoa minimamente informada sobre o Sporting sabe qual foi a realidade que esta equipa técnica encontrou, que o plantel não estava preparado, sequer, para realizar treinos de alta intensidade", atirou, num primeiro momento, o comentador, que em seguida explicou o motivo por detrás do secretismo em torno das lesões.

"Há uma estratégia institucional no Sporting que entende por ética médica ou clínica que não deve partilhar dados médicos dos jogadores (...). Como é que Rui Borges pode dar explicações médicas se a estratégia institucional passa por não dar dados médicos? O Sporting não abre exceções e não fala em casos clínicos", deu conta o subdiretor do jornal desportivo.

Vítor Pinto garantiu, ainda, que "o Sporting sabe de onde vêm todos estes problemas físicos" e que essa informação começou a ser recolhida ainda durante a pré-temporada. "Sabem que tipo trabalho e que cargas foram dadas para que o plantel, neste momento, esteja de rastos e preso por arames", atirou.

Antes de terminar, o também jornalista defendeu Rui Borges, referindo-se à última conferência de imprensa, de análise ao jogo com o Dortmund, em Alvalade. "Não percebo como é que o treinador é metralhado com 327 perguntas sobre o Gyokeres e não há nenhum apoio institucional nem ninguém que diga 'não vamos divulgar informações clínicas'. Mais uma vez, o Sporting deixou Rui Borges exposto de uma forma incompreensível num grande clube", rematou.