Braço de ferro entre Sporting e St. Juste pode ter fim à vista

Ousmane Diomande deve ser titular na equipa do Sporting que disputa, este sábado, 18 de outubro, o encontro com o Paços de Ferreira, referente à terceira eliminatória da Taça de Portugal. A imprensa nacional avança com os onzes prováveis dos leões para a deslocação à capital do móvel, e o costa-marfinense é o grande destaque.

Tanto o Record como A Bola apontam para o regresso do defesa-central do Sporting, sendo que as escolhas de João Virginia para a baliza, Eduardo Quaresma e Ivan Fresneda também são consensuais. Na lateral-esquerda, a ausência de Maxi Araújo junto da comitiva verde e branca aponta para a titularidade de Ricardo Mangas, mas a situação está, ainda, em aberto.

O meio-campo dos leões também parece decidido - Hidemasa Morita, que não foi à seleção, deve alinhar ao lado de João Simões, titular esta época com o Napóles. Rui Borges deve aproveitar para gerir Morten Hjulmand e Kochorashvili, que estiveram sujeitos a mais desgaste durante a paragem das seleções.

Na frente de ataque, apenas dois nomes parecem ter presença assegurada no onze de Rui Borges: são eles Pedro Gonçalves e Fotis Ioannidis. O internacional português não disputou qualquer minuto na seleção nacional, e o avançado helénico tem mais uma oportunidade a titular no Sporting.

Alisson Santos, que tem ganho um papel cada vez mais importante para Rui Borges, também deve ser lançado a titular. O lugar que resta no onze do Sporting deve ser discutido entre Geny Catamo e Francisco Trincão - o extremo também alinhou poucos minutos na seleção nacional, mas pode merecer gestão, com o jogo da Liga dos Campeões a meio da semana a ser parte importante desta equação.

João Virgínia será titular no Paços de Ferreira - Sporting, válido para a Taça de Portugal, sabe o Leonino. Apesar das boas exibições de Diego Callai na equipa B dos leões, Rui Borges terá decidido optar pela segunda opção do plantel principal verde e branco para ocupar o lugar de Rui Silva na baliza para a estreia na prova rainha.

De acordo com fontes próximas, o treinador do Clube de Alvalade continua atento à evolução do jogador da turma secundária, mas acredita que este ainda não é o momento certo para Callai se afirmar, acabando por 'atrasar' este processo, apesar deste já ter renovação alinhavada com o Sporting.

Assim sendo, João Virgínia regressará ao onze inicial do Sporting, algo que esta temporada já foi acontecendo devido à breve paragem de Rui Silva por lesão. Rui Borges ficou agradado com o guardião de 26 anos e, por isso, quer manter a sua rotatividade entre as redes dos leões.

Esta temporada, com a camisola do Sporting, João Virgínia - avaliado em 800 mil de euros - soma três partidas, nas quais disputou 270 minutos e sofreu dois golos. O guarda-redes foi também utilizado no Troféu Cinco Violinos, frente ao Villarreal, por indisponibilidade de Rui Silva.

O Sporting volta a entrar em campo apenas no sábado, dia 18 de outubro, frente ao Paços de Ferreira. O encontro, a contar para a terceira eliminatória da Taça de Portugal, diante da turma liderada por Filipe Cândido, jogar-se-á no Estádio Capital do Móvel, às 20h15.

Duarte Gomes voltou a falar do penálti de Morten Hjulmand, na última partida do Sporting, frente ao Braga. O diretor técnico de arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol explicou, no Canal 11, que, na sua opinião, o lance que permitiu o empate à equipa visitante é passível de falta, e que o VAR esteve bem em alertar o árbitro.

"Este lance em campo passa completamente despercebido. Acho que não houve uma pessoa que olhasse para este lance e tivesse desconfiado que tinha havido uma infração, mas há um conjunto de repetições que mostram uma verdade que é inequívoca", começou por explicar Duarte Gomes.

O antigo árbitro prosseguiu: "O momento em que o jogador com as duas mãos impede que o adversário salte à bola. Não estamos a falar de um momento de marcação em que dois jogadores estão com os pés no solo, que era o caso anterior, em que os dois estão no chão... o jogador que está a saltar para tentar cabecear a bola é agarrado com as duas mãos numa ação extremamente visível em termos de impacto".

"Se tivesse os pés no solo provavelmente não seria penálti porque um jogador que tem os pés no solo tem forma de se aguentar e não ser perturbado. É um contacto muito diferente do que aquele que está a saltar e em desequilíbrio", explicou, depois, revelando que caso o lance fosse ligeiramente diferente, não haveria lugar à marcação de grande penalidade.

Duarte Gomes rematou o seu argumento: "Se saltares e alguém te empurrar, por muito leve que seja o contacto, cais no chão ou és desequilibrado. A intenção do jogador que faz a falta é apenas uma: travar aquele salto. Não é fazer marcação em cima, arriscar na marcação com algum excesso, é mesmo travar o jogador para não chegue à bola. O VAR esteve muito bem".