Compatriota de Messi goza com Cristiano Ronaldo: "Vai ter de ver Mundial de Clubes pela TV"

O Mónaco está muito interessado na contratação de Paul Pogba. O antigo companheiro de Cristiano Ronaldo, no Manchester United, poderá, assim, regressar aos relvados, depois de ter estado suspenso durante 18 meses, devido a doping. O último clube que o médio de 32 anos representou foi a Juventus, na época 2023/24.

A informação é avançada por Fabrizio Romano, jornalista italiano especializado em assuntos relacionados com o mercado de transferências. As negociações entre as partes prosseguem a bom ritmo e o Mónaco – que também está interessado em Ansu Fati - propõe a Pogba a assinatura de um contrato válido para as próximas duas temporadas.

Vale sublinhar que o médio internacional francês não joga desde agosto de 2023. Na altura, quando representava a Juventus, o atleta testou positivo a testosterona, num controlo antidoping. Inicialmente, Pogba foi condenado a quatro anos de suspensão, mas, posteriormente, o Tribunal Arbitral do Desporto reduziu a pena para 18 meses sem competir.

Na temporada 2023/24, o internacional francês realizou apenas dois jogos, com a camisola da Juventus, antes da suspensão. Na época anterior, o médio foi muito afetado pelos problemas físicos e, por isso, participou em 10 encontros do clube italiano. Em 2021/22, Pogba foi companheiro de equipa de Cristiano Ronaldo, no Manchester United, tendo somado 27 jogos, um golo e nove assistências ao lado do astro internacional português.

Recorde-se que Pogba é um dos jogadores do futebol mundial que mais desvalorizaram, nos últimos anos, depois de serem contratados por verbas ‘megalómanas’. O médio internacional francês custou 105 milhões de euros ao Manchester United, em 2016, e o ser valor de mercado é, atualmente, de apenas 15M.

Jhon Durán poderá estar na porta de saída do Al Nassr, de Cristiano Ronaldo (que não vai jogar no Mundial de Clubes e já se sabe porquê). O Nápoles e o Fenerbahçe, de José Mourinho, demonstraram interesse em contar com o internacional colombiano de apenas 21 anos para a próxima época desportiva de 2025/26.

De acordo com o jornalista Yağız Sabuncuoğlu, o treinador português procura um substituto para Edin Dzeko, que abandonou o clube turco. O ponta de lança de 39 anos não renovou com o gigante de Istambul e vai rumar a outras paragens neste mercado de verão.

Stefano Pioli também não deverá continuar na Arábia Saudita e é apontado à Fiorentina, tendo já em mente algumas ideias para o seu novo projeto e uma das contratações que pretende para o ataque é o jogador bósnio, que, em Itália, já representou a Roma e o Inter Milão. 

Por outro lado, Jhon Durán, contratado por 77 milhões de euros, fez 18 jogos pelo clube saudita: 13 no campeonato saudita e cinco na Liga dos Campeões Asiática. Nos 1.541 minutos em que foi opção de Stefano Pioli, o internacional 'cafetero' marcou 12 golos.

A performance do jogador na Arábia Saudita não correspondeu às expetativas, levando a equipa árabe a considerar um empréstimo do jogador. Jhon Duran estará interessado em sair para um clube onde possa recuperar a forma e o desempenho que o levaram a assinar pelo Al Nassr.

O Al Hilal está a disputar o Mundial de Clubes, mas não fez qualquer contratação no mercado especial aberto pela FIFA e dedicado à competição. Cristiano Ronaldo era um dos nomes apontados ao rival do Al Nassr, de forma a disputar a prova, mas Esteve Calzada, CEO do emblema de Riade, revelou dificuldades económicas para assegurar novos jogadores.

Esteve Calzada: "Alguns jogadores ou agentes não compreendam que temos um orçamento a cumprir"

"Esta é a primeira vez que enfrentamos esta janela de transferências... Tem sido difícil para nós, incluindo a missão de encontrar o treinador certo (Inzaghi) que pudesse assumir o comando da equipa para o torneio", disse o dirigente, em declarações ao jornal Marca.

Esteve Calzada admitiu que o Al Hilal "trabalha com um orçamento que tem de cumprir", lamentando que "por vezes alguns jogadores ou agentes não compreendam isso", e revelando interesse em contratações que não se materializaram: "Tem havido muita atividade, mas acabamos por não fazer qualquer negócio".

Esteve Calzada: "Alguns atletas enlouqueceram com os valores que pedem"

Questionado diretamente sobre os motivos que levaram o Al Hilal a não reforçar o plantel, o dirigente foi claro: "Em primeiro lugar, porque temos muita confiança na nossa equipa e, em segundo, porque as circunstâncias não foram as melhores, incluindo o facto de alguns atletas terem enlouquecido com os valores que pedem; pensam que podemos chegar a qualquer valor".

"Na verdade, o que um jogador pode ganhar na Arábia Saudita será sempre muito mais do que pode ganhar na Europa. Mas é claro que não temos recursos ilimitados, nem imprimimos dinheiro. Perdemos oportunidades de contratar jogadores precisamente porque acreditavam que o dinheiro era inesgotável e temos de gerir o clube de forma sustentável e em condições razoáveis", terminou o CEO do rival do Al Nassr de Cristiano Ronaldo.