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Varandas lembra Pinto da Costa e confirma que Sporting vai fazer queixa do Porto
04 Nov 2025 | 11:22
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06 Set 2024 | 10:50 |
Conrad Harder chegou ao Sporting no último dia do mercado de transferências, a troco de 19 milhões de euros, mais 3 por objetivos. Na opinião de João Pedro Cordeiro, especialista no mercado nórdico, os leões garantiram um grande jogador por um preço relativamente normal, mas o jornalista refere que há sempre o risco de a adaptação na correr da melhor forma.
“É um avançado [Conrad Harder] centro puro que garante presença física, potência e capacidade de finalização, impressionando a facilidade com que dispara. Tem um remate fácil e potente. É muito forte no choque e a segurar a bola de costas para a baliza. Protege muito bem a bola e é difícil ser desarmado. Impressiona a forma como se impõe fisicamente e usa o corpo para ganhar superioridade perante o adversário. É também forte sem bola, sendo muito ativo na tentativa de a recuperar”, começa por referir João Pedro Cordeiro.
“Pontualmente poderá ser utilizado como avançado interior, descaído para um dos meios espaços laterais, mas vejo o Conrad Harder essencialmente como jogador de corredor central seja a liderar a frente de ataque, seja em dupla com outro jogador, mas neste último caso como elemento mais fixo, mais posicional, não tão móvel. Conrad Harder é um bom pivô. Chama a si a marcação e fixa os defesas-centrais adversários abrindo espaço para um companheiro mais móvel”, considera o jornalista.
“A forma como se impõe fisicamente e a atitude competitiva que tem deixam antever uma transição mais tranquila do que noutros casos recentes de jogadores vindos dos países nórdicos — Schjelderup e Tengstedt, neste caso. O seu perfil deixa antever potencial para ser um jogador de impacto em pouco tempo, não devendo sofrer com a falta de espaço que habitualmente os avançados dos principais clubes em Portugal têm para jogar dados os processos defensivos das equipas menos competitivas, dado o seu perfil”, refere João Pedro Cordeiro, sobre Conrad Harder.
“Mesmo tendo em conta o valor despendido pelo Sporting na sua contratação [Conrad Harder], diria que chega para ser o substituto de Gyokeres, crescendo na sua sombra com tranquilidade, mas que terá também muitos minutos, já que irá permitir descansar Gyokeres mais vezes do que aconteceu na temporada passada — algo que o Sporting terá também considerado como importante quando definiu este tipo de perfil de jogador como alvo prioritário neste mercado”, argumenta o jornalista.
“19 milhões parecem um choque à primeira vista, mas é simplesmente o valor básico para o qual tende o mercado para este tipo de jogador, com o seu perfil e enorme potencial. Basta ver que nos dois últimos anos, fossem os jogadores mais ou menos estabelecidos, foi por valores semelhantes que saíram muitas das principais promessas a atuar no futebol dinamarquês: Ernest Nuamah, Ibrahim Osman, Sulemana Kamaldeen, Orri Oskarsson, Hákon Haraldsson”, defende João Pedro Cordeiro.
“Em caso de sucesso, não será difícil ao Sporting duplicar ou triplicar o valor investido em Conrad Harder e nessa altura muitos estarão a falar de forma bem diferente deste negócio. Ou seja, é um valor que não deve surpreender. É o preço a pagar para ter um jogador com este perfil e potencial, nos tempos que correm, e que é necessário investir para jogar em antecipação”, finaliza o jornalista.
Apesar das novas informações, o responsável mantém-se de olho numa das figuras mais relevantes para a Direção dos verdes e brancos
04 Nov 2025 | 13:04 |
A direção do Wolverhampton, liderada por Jeff Shi, não terá feito qualquer contacto ou proposta junto do Sporting por Rui Borges, ainda que o treinador dos verdes e brancos tenha sido recorrentemente associado ao interesse do emblema da Premier League - ainda que este não esteja interessado na mudança.
De acordo com a informação avançada por Sebastião Sousa-Pinto, através da sua conta na plataforma 'X' (antigo Twitter), os wolves procuram outro tipo de treinador para suceder a Vítor Pereira. Ao que parece, Gary O’neil "pode regressar a Wolverhampton", adianta a mesma fonte.
Com contrato até junho de 2026, com mais uma temporada de opção, Rui Borges tem vindo a cimentar o seu lugar no Sporting. Na época passada, o técnico conquistou o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal e, em 2025/26, venceu 12 dos 16 encontros que disputou, tendo empatado um e perdidos outros três.
Ao todo, desde que assumiu o comando técnico do Sporting em dezembro de 2024, oriundo do Vitória de Guimarães, na sequência do despedimento de João Pereira, Rui Borges leva 45 encontros pelo Clube de Alvalade, contabilizando 30 vitórias, 10 empates e cinco derrotas, nos quais conquistou dois títulos.
Apesar de toda esta polémica, Rui Borges mostra-se de olhos postos na deslocação do Sporting ao reduto da Juventus. O encontro, relativo à quarta jornada da fase regular da Liga dos Campeões, está agendado para a próxima terça-feira, 4 de novembro, às 20h00, em Itália, e um triunfo pode catapultar os leões para a próxima fase.
Confira a publicação:
Verdes e brancos disputam a quarta jornada da Liga dos Campeões já esta terça-feira, dia 4 de novembro, frente à equipa da Juventus
04 Nov 2025 | 12:33 |
Georgios Vagiannidis será titular no Juventus - Sporting, válido para a quarta jornada da Liga dos Campeões. Depois de uma curta passagem pelo Inter, onde não jogou, o internacional grego prepara-se para regressar a Itália e fazer a sua estreia na prova milionária.
A lesão de Iván Fresneda na partida frente ao Alverca - que os leões venceram, por 2-0 -, não deixa grandes opções a Rui Borges, que se irá ver 'obrigado' a trocar esta peça no onze inicial da sua equipa para a deslocação a Turim, na qual o técnico português pretende ir na máxima força.
A verdade é que, nos restantes três jogos do Sporting na Liga dos Campeões, Vagiannidis acabou por não sair do banco em qualquer um deles - Kairat, Napoli e Marselha -, sendo que a única vez que disputou a prova milionária foi ainda na fase de qualificação, pelo Panathinaikos.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Georgios Vagiannidis - avaliado em 12 milhões de euros - participou em dez partidas. O lateral dos verdes e brancos disputou um total de 663 minutos, nos quais conseguiu fazer três assistências para os companheiros de equipa.
O Sporting volta a entrar em campo esta terça-feira, dia 4 de novembro, frente à Juventus. O encontro, a contar para a quarta jornada da Liga dos Campeões, diante da turma liderada por Luciano Spalletti, jogar-se-á em Turim, pelas 20h00.
Jogador não fez muitos encontros ao serviço dos verdes e brancos, mas ficou marcado na memória dos adeptos, ainda que não pelos melhores motivos
04 Nov 2025 | 12:07 |
A passagem de Valeri Bojinov no Sporting, apesar de bastante curta - apenas disputou 16 jogos pelos leões -, ficou marcada na memória dos adeptos verdes e brancos, mas não pelos melhores motivos. Ainda assim, o antigo futebolista búlgaro comentou o tempo passado em Portugal e acabou por pedir desculpa.
"Portugal é um país único para mim. Foi uma honra, um prazer, um privilégio e um respeito conhecer as tradições, as pessoas, mentalidade, a gastronomia e, sobretudo, a cultura. Lisboa é uma cidade incrível, o clima é maravilhoso, solarengo. Só tenho de agradecer pelos momentos maravilhosos em Portugal e, em especial, pelo incrível povo de Lisboa", começou por dizer, em entrevista ao jornal A Bola.
Quando questionado sobre o penálti que falhou depois de impedir Matías Fernández a marcá-lo - o que lhe valeu um processo disciplinar -, o também ex-Juventus acabou por se retratar: "Olhe... só posso agradecer ao Sporting por tudo. Foi uma honra jogar numa das equipas mais mediáticas de Portugal, com adeptos fantásticos. Depois só posso dizer uma coisa: somos humanos. Todos cometemos erros. O importante é compreendê-los e reconhecê-los. Se ofendi alguém, especialmente os adeptos, agora é o momento de pedir desculpa pela situação e pelo incidente. Peço desculpa. O Sporting é um grande clube, os adeptos são incríveis. Ao clube e adeptos desejo tudo de bom, com o meu coração e alma".
De seguida, Bojinov fez uma análise à sua carreira, uma vez que trazia algum portfólio aquando da sua chegada a Alvalade. O ex-jogador falou sobre o processo de adaptação: "Joguei naquele que, na minha opinião, a Liga mais forte na sua vertente tática e física, o italiano. A jogar com jogadores enormes em clubes como a Juventus, Fiotentina, Lecce, mas também Manchester City e Parma. Mas, sinceramente, quando cheguei a Lisboa, ao campeonato português, pensei que seria muito mais fácil, mas infelizmente não foi. O futebol em Portugal é muito dinâmico, rápido, muito técnico, e foi difícil adaptar-me. Sinceramente subestimei a situação e não a encarei com respeito e dignidade. Foi realmente difícil. Há muitos jogadores fortes em Portugal. Hoje penso que foi uma honra jogar no Sporting pelos adeptos que tem. E inclino-me diante deles".
Por fim, o antigo jogador do Sporting foi questionado sobre se sentiu pressão em Alvalade e na Juventus: "Os adeptos obrigam-te a isso. A mentalidade vencedora está sempre presente. Só importam a vitória e os três pontos, nada mais. Obrigam-te a estar sempre no topo, ser campeão, de sermos vencedores em todos os momentos. É a história destes clubes e é por essa razão que adoro este jogo".