Cristiano Ronaldo marca na vitória do Al Nassr diante de ex técnico do PSG (3-1)

Cristiano Ronaldo acredita que, caso Portugal vença o Mundial de 2026, o seu legado não irá crescer. O avançado formado no Sporting admite que não será a conquista da prova que o definirá como jogador, admitindo que pode ser considerado o "melhor de sempre", mesmo sem o troféu, apesar de a distinção não mexer com o 'camisola 7'.

Cristiano Ronaldo: "Ganhar um Mundial não vai mudar o meu nome na história"

"Não estou a pensar nisso. Se me perguntares: 'Cristiano, é um sonho ganhares o Mundial?' Não é um sonho. Ganhar um Mundial não vai mudar o meu nome na história. Não vou mentir. O que tenho a certeza é que estou a aproveitar o momento, aprendi com o tempo que o momento é o mais importante. Ainda não estamos qualificados. Joguei com a Hungria em Alvalade, talvez tenha sido o último lá", disse, na entrevista a Piers Morgan.

"Nunca saberemos. A minha família estava lá. Todos estavam contentes, mas não sei. É o momento. Quantos Mundiais ganhou a Argentina antes do Messi? Duas? É normal nesses países. Se Portugal ganhar um, pode chocar o mundo, claro. Na minha cabeça, não penso só nisso. Claro que quero muito ganhar, mas honestamente não vai mudar o meu peso no futebol", admitiu.

Cristiano Ronaldo: "Melhor de sempre? Claro. Mas não quero saber disso"

Quanto à hipótese de ser o melhor de sempre, Cristiano Ronaldo foi direto: "Claro. Mas não quero saber disso. A história fala por si. Não há problema. Ganhámos três títulos para Portugal. Antes nunca tínhamos vencido nada. Estou muito feliz".

"(Feliz por vencer o Campeonato do Mundo de 2026) Sim, mas... Juro pelos meus filhos. Portugal nunca ganhou. Vamos lutar por isso, mas não me vai definir? Definir o quê? Se sou um dos melhores? Por uma competição? Achas que é justo?"

Cristiano Ronaldo está de regresso aos convocados do Al Nassr, depois de ter ficado de fora da última partida, diante do Goa, para a Liga dos Campeões Asiática 2. Na chegada à cidade de Tabuk, o astro formado no Sporting fez as delícias dos adeptos.

Liderada por Jorge Jesus e Cristiano Ronaldo, a comitiva do Al Nassr viajou desde Riade e, ao aterrar, foi recebida por um número considerável de adeptos, que se mostrou bastante vocal aquando da passagem do eterno 'camisola 7'.

Cristiano Ronaldo tem sido poupado pelo antigo treinador do Sporting na campanha internacional dos sauditas. Num escalão inferior das competições do continente asiático, Jorge Jesus prefere ter o avançado 'fresco' para o campeonato nacional.

Antes da nova pausa para seleções, segue-se fora de portas um encontro frente ao Neom, recém-promovido ao principal escalão do futebol saudita, agendado para as 13h50 deste sábado. Neste momento, o Al Nassr é líder com 21 pontos. Já o adversário ocupa o sexto ponto com 13 pontos.

Neste início de temporada desportiva, Cristiano Ronaldo - avaliado em 12 milhões de euros - mantém a sua veia goleadora que parece não abrandar. Em nove jogos e 900 minutos feitos ao serviço do Al Nassr, o craque português apontou já nove golos e fez duas assistências.

Confira o momento:

René Meulensteen diz que o próximo destino de Cristiano Ronaldo será, provavelmente, o Inter Miami. O treinador neerlandês trabalhou com o capitão da Seleção nacional, no Manchester United, onde fazia parte da equipa técnica de Alex Ferguson. Recentemente, concedeu uma entrevista ao portal Compare.bet, onde explica que o astro português ainda pode vir a jogar ao lado de Lionel Messi.

"Conseguem imaginar ter Messi e Ronaldo a jogar na mesma equipa, em Miami? É uma cidade fantástica. Eu penso que ele adoraria ir para lá. Pelo contrário, seria fantástico reacender a rivalidade entre Messi e Ronaldo. Por que não Los Angeles? Eu penso que o Cristiano aceitaria mudar-se para LA, porque estaria muito próximo de Hollywood", começou por explicar René Meulensteen - apenas dias depois de Cristiano Ronaldo ter admitido que gostava de privar com Donald Trump.

O antigo técnico prosseguiu: "Esse será, provavelmente, o próximo destino dele. A MLS descolou, verdadeiramente, porque tem uma geração de futebol. Há miúdos e adultos que, agora, vão aos estádios, e que cresceram a jogar futebol, a ver futebol. Não estão verdadeiramente interessados no baseball, no futebol americano e no basquetebol".

"Penso que foi essa a batalha que o futebol venceu, nos Estados Unidos da América. Eu sempre defendi que não teria de surgir de uma batalha com essas outras modalidades. Não há motivo para isso. Tens de tentar encontrar um lugar próximo a elas, e eles encontraram", explicou de seguida o homem que hoje ocupa o cargo de treinador adjunto na Seleção da Austrália.

A terminar, René Meulensteen afastou uma ida para a América do Sul: "Não me parece que Ronaldo estivesse interessado numa transferência para o Brasil. A língua é a mesma, mas penso que ele se sentiria mais atraído para a MLS, devido à exposição e a tudo aquilo que viria com isso. É impossível bater Hollywood".