Defesa central do Sporting abre o livro e confessa imitar... João Palhinha

O mercado do Sporting promete fazer correr muita tinta este verão. Pedro Palma Rodrigues, gestor desportivo e adepto dos leões, concedeu, recentemente, uma entrevista ao jornal Record, onde abordou as movimentações verdes e brancas, e deixou alguns conselhos a Frederico Varandas.

Pedro Palma Rodrigues começou por explicar como os objetivos da época impactam o ataque ao mercado: "Um primeiro lugar no campeonato abre perspetivas mais prósperas, pelo consequente apuramento direto para a Champions League (...) Estrategicamente, a garantia de Champions não tem nada a ver com a preparação de uma época que arranca com uma pré-eliminatória para a fase de Liga (...) Esse fator, aliado ao encaixe financeiro proveniente dos negócios de Geovany Quenda para o Chelsea e, provavelmente, de Gyökeres para Inglaterra serão circunstâncias suficientemente seguras para permitir a tão desejada estabilidade no plantel leonino", explicou inicialmente.

Prosseguiu com esta ideia: "Depois de uma época com tantos altos e baixos e sucessivas mudanças na equipa técnica e na própria estrutura do futebol é importante o Sporting ser campeão nacional, para impor-se no mercado como uma equipa vencedora e afastar 'fantasmas' do passado (...) O título daria tempo ao Sporting para recriar um novo projeto, até há pouco assente na figura do treinador, cuja ausência tem vindo a ser disfarçada pelo rendimento daquele que é, a par de Mário Jardel, o jogador com maior rendimento na história recente do Sporting", atirou o gestor desportivo.

De seguida, falou dos jogadores, de forma individual, que podem deixar o Sporting no próximo mercado de verão. Para além de Quenda e Essugo, aponta a saída de Gyokeres - de quem já tinha falado no passado - e fala numa lista de intocáveis com cinco nomes: Gonçalo Inácio, Morten Hjulmand, Francisco Trincão, Rui Silva e Pote. Ousmane Diomande, por outro lado, é um caso diferente.

Pedro Palma Rodrigues admite que o jovem costa marfinense não é um jogador tão importante na equipa como os restantes: "Um jogador com mercado, cujo o rendimento não é suficientemente proveitoso" para o Clube abdicar de "uma proposta que ronde os valores da cláusula", rematou o gestor desportivo.

É uma notícia que promete aquecer o mercado de verão. Depois do Sporting ter dado passos importantes no sentido de garantir a contratação de Vagiannidis, jovem lateral direito do Panathinaikos, o Benfica estará prestes a entrar em cena, para tentar roubar o jogador grego ao Clube de Alvalade.

O jornal Record avança com a informação de que um empresário português terá avançado a informação ao jogador de que o Benfica estaria disposto a lutar pela sua contratação, e a entrar em luta direta com o Sporting para conseguir assegurar o concurso do jogador grego.

O Sporting continua, no entanto, na dianteira, e em vantagem para conseguir o jogador, fruto das conversas avançadas em que os clubes se encontram. Depois de uma primeira abordagem que foi recusada, os leões subiram a parada e apresentaram uma proposta que terá agradado mais aos responsáveis do clube grego.

Resta ver como evolui a situação agora que o Benfica também entrou na corrida pelo lateral direito. O certo é que o Panathinaikos deve mesmo vender o jogador no final da época, uma vez que o clube grego se encontra numa posição vulnerável financeiramente, e Vagiannidis é um dos ativos mais valiosos do clube.

Os gregos querem garantir um encaixe algures entre os 10 e os 11 milhões de euros para abrirem mão de Vagiannidis. A corrida pelo jovem lateral direito aquece, uma vez que, para além de Benfica e Sporting, também o Ajax, Fulham e Mónaco se encontram na luta para garantir os serviços do jogador.

O Manchester United, equipa aos comandos de Ruben Amorim, antigo treinador do Sporting, entrou ontem em campo para defrontar o Nottingham Forrest, em partida da Premier League. Os Red Devils perderam por 1-0, mas durante a partida Ruben Amorim fez algo que chamou a atenção de muitos adeptos do Sporting.

A perder, já na reta final do encontro, o treinador português usou uma solução que muitas vezes tentou no Sporting, com tremendo sucesso. Colocou Harry Maguire, defesa central do Manchester United, a ponta de lança da equipa, para os últimos minutos da partida.

Relembrar que já no Sporting, principalmente nos primeiros anos que passou em Alvalade, esta era uma solução muitas vezes usada por Ruben Amorim. Na altura, também devido a ter escassas opções para a frente do ataque, o técnico português era obrigado a colocar Sebastian Coates a ponta de lança da equipa para os últimos minutos das partidas - opção que muitas vezes se revelou acertada.

Ruben Amorim comentou, inclusive, esta opção: "No final do jogo, quando o adversário está a proteger a grande área, está confortável. Conseguimos alcançar o último terço, mas temos de colocar a bola na grande área, visto que é difícil fazer combinações", começou por explicar à Sky Sports.

Prosseguiu, falando do defesa central inglês: "Harry Maguire, quando ataca os lances de bola parada, talvez seja o melhor jogador da equipa. Dentro da grande área, não és um defesa, és um avançado. Coloquei um jogador muito bom nestas situações para marcar o golo", rematou Ruben Amorim depois da derrota do Man United por 1-0.