É POSSÍVEL SONHAR? EX SPORTING MATHEUS NUNES PODE DEIXAR CITY E JÁ TEM DESTINOS APONTADOS

O Sporting enfrenta o Vitória de Guimarães sem Morten Hjulmand. Ausente por acumulação de cartões amarelos, o capitão leonino dará lugar no onze inicial a Hidemasa Morita, que deixa uma vaga livre no banco de suplentes, aproveitada por Eduardo Felicíssimo.

O médio de 18 anos regressa às opções de Rui Borges, após ficar fora dos convocados no dérbi com o Benfica. A falta de opções para o meio-campo obriga o treinador verde e branco a recorrer novamente à formação para preencher lacunas.

Durante o desenrolar da temporada, o técnico do Sporting utilizou vários jovens que se destacaram na Academia Cristiano Ronaldo: João Simões - que acabou por se lesionar -, Alexandre Brito e Eduardo Felicíssimo já foram titulares, enquanto Henrique Arreiol e Kauã Oliveira disputaram alguns minutos.

Em 2024/25, Eduardo Felicíssimo soma já 22 partidas pela equipa B do Sporting, com duas assistências Além disso, marcou presença em sete jogos disputados pela turma de juniores (sub-19), nos quais apontou dois golos. Na equipa principal tem sete jogos.

O emblema verde e branco volta a entrar em campo no próximo sábado, dia 17 de maio, frente ao Vitória de Guimarães. O encontro, a contar para a 34.ª jornada e última jornada da Liga Portugal Betclic - confira aqui a classificação completa -, diante da turma liderada por Luís Freire, tem pontapé de saída agendado para as 18h00, no Estádio José Alvalade.

O plantel de futebol feminino do Sporting vai sofrer uma revolução para 2025/26. Depois da já confirmada saída de Diana Silva, que ruma ao Benfica, e da capitã Ana Borges, há várias atletas que também não ficam em Alvalade. Hannah Seabert deixa o Clube, recusando renovar contrato.

Segundo informação avançada pelo jornal A Bola, a guarda-redes norte-americana tem uma proposta para prolongar a ligação ao Sporting, mas os detalhes do contrato oferecido pela Direção verde e branca não terão ido ao encontro das expectativas da jogadora.

Fonte oficial do Sporting garante ao diário desportivo "que o que está em marcha é construção de um plantel forte para a próxima época", uma vez que o plantel de futebol feminino do Clube de Alvalade não vence o campeonato nacional desde a temporada 2017/18.

A Bola garante ainda que Mariana Rosa, Vera Cid, Maria Ferreira e Jacynta Galabadaarachchi não vão continuar, visto não entrarem nos planos de Micael Sequeira para a próxima temporada. Em sentido contrário, Ana Capeta, Fátima Pinto, Joana Martins, Andreia Norheim e Beatriz Fonseca têm proposta para renovar.

Para reforçar a equipa, o Sporting tem já fechada a contratação de Daniela Arques, internacional espanhola do Levante. A médio de 19 anos já foi negociada pela Direção leonina e deverá ser apresentada em Alvalade durante as próximas semanas.

Maxi Araújo fez, no dérbi com o Benfica, um dos melhores jogos desde que chegou ao Sporting. Rui Dias aponta algumas falhas do jogador em momentos específicos, mas deixa muitos elogios ao jovem uruguaio, augurando um futuro brilhante ao canhoto.

"Definiu como palco todo o flanco esquerdo do terreno; atrás, no meio e à frente apresenta aptidões técnicas e atléticas para todas as contingências, baseado na versatilidade de argumentos e adaptabilidade a todas as exigências – também não se perde no corredor central. Começa por ser um jogador apetecível, um multifuncional sempre procurado pelos treinadores, mas é tão eficaz, fiável e até brilhante que constitui mais-valia em cada função específica. Ruben Amorim chegou a utilizá-lo como avançado, Rui Borges começou por pensar nele como defesa, mas acabou por consolidar-se como ala, função na qual se tem notabilizado", disse, ao jornal Record.

"A convicção sul-americana interfere, por vezes, no rendimento"

Para Rui Dias, Maxi - destacado pelo CIES - "assenta na presunção sul-americana de que as ganas, a picardia e o pequeno delito prestigiam o perfil futebolístico de qualquer profissional". No entanto, o 'camisola 20' dos leões "por vezes permite que essa convicção interfira no rendimento, na concentração, na discussão dos lances, na teatralização dos contactos, alimentando a perversa veia contestatária que o caracteriza".

"Principalmente como defensor, a atitude prejudica-lhe o discernimento, desfoca o objetivo, conduz a erros posicionais e de decisão cujas consequências são atenuadas pela rapidez com que retifica as falhas. Quando as comete avalia automaticamente o perigo, sinal de que por detrás da aparência dispersa, é orientado por noção tática superior", explicou o especialista.

"A tensão que põe no jogo não afeta a precisão dos gestos; a contundência nos duelos não interfere na refinada técnica individual; a dinâmica e intensidade nas intervenções nunca ficam órfãs da inteligência. No vaivém pelo flanco, que repete vezes sem conta em hora e meia, Maxi diversifica o reportório. Desarma, conduz e executa com clareza espantosa, principalmente junto à grande área, prova de que a aparente leveza dos gestos largos, mais indefinidos e nem sempre minuciosos, se transforma em ações seguras e executadas com sentido prático", afirmou Rui Dias, garantindo que "Maxi Araújo ainda não atingiu o máximo que tem para oferecer, ao Sporting, ao Uruguai e até ao futebol".

"Maxi pode ser o que ele quiser"

Contratado pelo Sporting ao Toluca, o canhoto "já mostrou qualidades, consolidou estilo, perspetivou o desenvolvimento e confirmou um destino para o resto da carreira. Mas ainda não bateu no topo da escala, mesmo partindo do princípio de que o essencial para chegar tão alto já lá está". "Aos 25 anos, demorou a adaptar o conceito futebolístico e a sua própria natureza pessoal aos padrões estéticos e competitivos do futebol europeu. Internacional uruguaio, uma das paixões de Marcelo Bielsa na seleção celeste, beneficiou dos conselhos e ensinamentos que os seus treinadores lhe transmitiram em Alvalade – Ruben Amorim, João Pereira e Rui Borges. O enquadramento foi dimensionado pela abertura para continuar a aprender e fortalecer-se como futebolista, cumprindo o objetivo de apetrechar-se com armas para voar cada vez mais alto. O talento, a disponibilidade e o sucesso coletivo alimentam o gene competitivo que o caracteriza. O futuro será o que ele quiser", terminou,