As bolas paradas defensivas são uma dor de cabeça para Rúben Amorim. Dos 19 golos sofridos pelos verdes e brancos esta temporada, oito foram de bola parada – sensivelmente 42%.
No último jogo, os leões foram eliminados da Taça de Portugal pelo Varzim. O emblema da Póvoa acabou por vencer 1-0 com o golo a surgir… de um livre lateral. O mesmo já tinha acontecido em duas ocasiões: na primeira jornada do Campeonato Nacional, Niakaté, do Braga, cabeceou para o fundo da baliza de Adán, num lance idêntico e Steven Vitória, do Chaves, copiou o golo, na vitória flaviense, por 2-0.
Três dos oito golos surgiram na sequência de livres laterais, sendo outros quatro de penálti – dois na derrota contra o Porto (3-0), um na derrota com o Boavista (2-1) e outro, recentemente, no desaire europeu, contra o Marselha (2-0). De canto, os leões sofreram um tento solitário (derrota por 4-1, em Marselha).
Em todos os jogos que os leões sofreram golos de bola parada, a vitória acabou por surgir ao adversário, à exceção do empate na pedreira (3-3).
O Sporting de Amorim, que ficou conhecido, e teve sucesso desportivo, através da primazia defensiva, está, à data, com dificuldades em conter o adversário em situações estudadas.
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Fotografia de Sporting