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À Benfica: Adeptos encarnados criam caos junto ao Estádio do Sporting com ato de vandalismo
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Gonçalo Inácio pode falhar o Benfica - Sporting da 33.ª jornada do campeonato. O central leonino saiu com queixas físicas da receção à formação do Gil Vicente e terá de passar por uma avaliação minuciosa, de forma a apurar se poderá jogar o dérbi decisivo.
O 'camisola 25' dos leões foi titular, totalista e capitão de equipa - tendo ouvido das boas por parte de alguns especialistas - até à entrada de Morten Hjulmand, ao aos 64', mas estaria a jogar com limite de tempo. O central internacional português teria minutos contados, mas a desvantagem no marcador, a ausência de Ousmane Diomande e os quatro cartões amarelos de Matheus Reis impediram uma melhor gestão.
Gonçalo Inácio será avaliado esta quarta-feira, dia 7 de maio, pela Unidade de Performance do Sporting, no regresso do plantel aos treinos. Em caso de más notícias, Rui Borges começará a preparar nova estratégia para o dérbi e é possível que Matheus Reis assuma a titularidade.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Gonçalo Inácio – avaliado em 45 milhões de euros – marcou presença em 39 encontros: 26 na Liga Portugal Betclic, sete na Liga dos Campeões, quatro na Taça de Portugal, um na Taça da Liga e outro na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 3.043 minutos que disputou, o defesa-central formado em Alvalade marcou seis golos e fez três assistências.
O emblema verde e branco volta a entrar em campo no próxima sábado, dia 10 de maio, frente ao Benfica. O encontro, a contar para a 33.ª jornada e penúltima jornada da Liga, diante da turma liderada por Bruno Lage, tem pontapé de saída marcado para as 18h00, no Estádio da Luz.
Antigo treinador do Clube de Alvalade, que está a treinar na Turquia, protagoniza situação que custa muito caro aos cofres dos verdes e brancos
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Mais de quatro meses depois, a curta passagem de João Pereira pelo comando técnico da equipa principal do Sporting continua a dar que falar. O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) confirmou que o Clube de Alvalade terá de pagar uma multa de 12.750 euros pela falta de habilitações do antigo internacional português para treinar a formação A verde e branca.
Na origem da sanção está uma queixa apresentada pela Associação Nacional de Treinadores de Futebol, em novembro, junto do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). No mês seguinte, o órgão federativo decidiu aplicar a multa ao Sporting, sendo que, de imediato, os responsáveis leoninos recorreram da decisão para o TAD.
No entanto, o tribunal internacional deu razão ao Conselho de Disciplina da FPF e indeferiu o recurso apresentado pelos verdes e brancos. O TAD sustenta a decisão com o facto de ser exigido o nível UEFA IV para treinar equipas do principal escalão do futebol português, uma habilitação que João Pereira não tinha. Para contornar a situação, o Sporting apresentava o treinador-adjunto, Tiago Teixeira, como treinador principal nas fichas de jogo. Ainda assim, era o antigo internacional português quem comparecia nas conferências de imprensa pré e pós-jogo.
O TAD confirma ainda que, além da multa de 12.750 euros aplicada ao Sporting, João Pereira e Tiago Teixeira são também condenados ao pagamento de 15.190 euros de coima. De resto, a SAD leonina fica encarregue de suportar as custas judiciais do processo, no valor de 6.773 euros.
Recorde-se que João Pereira iniciou a temporada no comando técnico do Sporting B. Em novembro, foi promovido por Frederico Varandas à equipa principal, para substituir Ruben Amorim. No entanto, os resultados não foram os melhores – apenas três vitórias, em oito jogos – e, no final de dezembro, o antigo jogador deu o lugar a Rui Borges. Ainda regressou à formação B verde e branca, mas, desde março, orienta os turcos do Alanyaspor.
Presidente e restantes dirigentes do Clube de Alvalade já preparam a próxima temporada desportiva e os objetivos estão bem definidos
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O Sporting foca todas as atenções na conquista do bicampeonato e a formação orientada por Rui Borges prepara, com a máxima atenção, o dérbi frente ao Benfica, marcado para o próximo sábado. Ainda assim, os dirigentes do Clube de Alvalade já preparam a próxima temporada e o plano está bem definido, sendo que, entre algumas entradas e saídas, a ideia passa por privilegiar a estabilidade.
Neste cenário, a SAD do Sporting, liderada por Frederico Varandas, sabe que a exceção será a inevitável saída de Viktor Gyokeres. Pretendido por vários clubes europeus, o goleador sueco deve mesmo deixar Alvalade, a troco de uma quantia que não deverá ser inferior a 70 milhões de euros. A esse eventual encaixe com a venda do 'camisola 9' somam-se os cerca de 74 milhões de euros pagos pelo Chelsea pelas transferências já confirmadas de Geovany Quenda – que continuará a representar os leões até 2026 – e Dário Essugo.
Por outro lado, alguns dos principais jogadores da equipa verde e branca estão também no radar de vários clubes, tendo em vista uma eventual transferência, no próximo mercado de verão. Morten Hjulmand e Ousmane Diomande são dois desses casos, sendo que, apesar das respetivas cláusulas de rescisão estarem fixadas nos 80 milhões de euros, são muito cobiçados no mercado e podem deixar o Sporting. Por sua vez, Hidemasa Morita – que vai entrar na última época de contrato com o Clube de Alvalade e tem recusado as propostas de renovação – deverá transferir-se para outras paragens, enquanto Jeremiah St. Juste também poderá estar de saída.
A verba encaixada com as vendas deverá ser aplicada no reforço do plantel. Com as contratações do médio georgiano Giorgi Kochorashvili e do extremo brasileiro Alisson Santos já asseguradas, os responsáveis do Sporting planeiam ainda contratar um defesa-central, um lateral-direito, um extremo – Vagiannidis continua a ser o principal alvo - e um avançado, na janela de transferências de verão. A ideia é construir um plantel forte, que permita à equipa lutar pela conquista de títulos, com dois jogadores por posição e mais um dois atletas polivalentes, que sejam também opções válidas para o treinador.
De resto, Rui Borges deverá manter-se no comando técnico do Sporting. O treinador de 43 anos – que chegou a Alvalade em dezembro de 2024 - tem contrato com os leões até junho de 2026, sendo que a conquista do campeonato, na presente temporada, significará a prolongamento automático do vínculo por mais um ano.
Num longo texto, adepto dos encarnados lamentou que alguns adeptos do seu clube gozem com o fatídico evento que aconteceu no Jamor, em 1996
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Luís Osório, conhecido adepto do Benfica, lamenta que alguns dos adeptos das águias gozem com a morte de Rui Mendes. Num longo texto partilhado nas redes sociais, o escritor lembrou o fatídico evento que aconteceu na final da Taça de Portugal, em 1996, entre o Sporting e as águias.
Luís Osório sobre morte de Rui Mendes no Benfica – Sporting: “Estava no Jamor”
“Eu estava no Jamor nesse maio. Tinha 24 anos e um cachecol vermelho. Sou um benfiquista que sofre com as derrotas e sei que não vale a pena acreditar que algum pingo de humanidade possa chegar a pessoas que não são bem pessoas, há gente que nasceu com um defeito de fabrico, só pode ser isso. Mas mesmo assim vou tentar”, começa por escrever Luís Osório.
O escritor condena, logo de seguida, os adeptos do Benfica que gozam com a morte de Rui Mendes: “Quando fizerem o som da morte. Quando gozarem com o “lagarto” que morreu, lembrem-se que se chamava Rui. Que morava na segunda ou terceira casa à entrada da aldeia de Sula, muito perto da Mealhada e dos hotéis do Luso. Que casara há relativamente pouco tempo com a Paula e que quase toda a gente da aldeia lhe deu uma prenda. Que tinha dois filhos pequeninos, a Liliana e o Diogo”.
Luís Osório: “Rui Mendes era adorado por toda a gente, benfiquistas incluídos”
“Calculo que nada vos interesse, mas o Rui era adorado por toda a gente, benfiquistas incluídos. Ia buscar lenha para os velhotes que não podiam. Ajudava onde fosse preciso e fora do seu horário de trabalho. Quero que saibam que quando a mãe teve a confirmação de que o filho morrera por estar no lugar errado à hora errada, correu pela aldeia a gritar. “O meu filho morreu, mataram o meu filho, mataram o Rui”, recorda Luís Osório.
“Sepultados muito perto das casas onde vivem a Liliana e o Diogo, os pequeninos que pararam de andar de bicicleta quando se arrepiaram com os gritos da avó no meio da rua de uma aldeia perdida de Sula”, finalizou Luís Osório, escritor e conhecido adepto do Benfica, recordando a partida de Rui Mendes.