INTER DE MILÃO COLOCA PEÇA CHAVE DO SPORTING NA LISTA DE ALVOS, MAS VARANDAS JÁ DEU RESPOSTA QUE DEIXOU ITALIANOS ATORDOADOS

Depois de Cole Palmer, que tinha contrato válido até 2031 e prolongou o vínculo até 2033, agora foi a vez de Nicolas Jackson renovar contrato com o Chelsea. O avançado prolongou o vínculo com o clube inglês, o que afasta Viktor Gyokeres de rumar à equipa agora liderada por Enzo Maresca.

"A primeira época de qualquer jogador ou avançado que chega ao Chelsea não é fácil, mas eu saí-me bem. Não estou muito contente com os 17 golos, porque joguei toda a época sem lesões, mas está tudo bem. Estive bem, agora espero continuar e fazer coisas fantásticas", começou por dizer o atacante.

"Ainda estou a aprender, a aprender todos os dias, a tentar melhorar o que consigo fazer e a trabalhar no que não consigo fazer", referiu Nicolas Jackson aos meios de comunicação do emblema londrino. Em 2023/24 o avançado somou 17 golos e seis assistências em 44 jogos pelos blues e, nesta temporada, já leva dois golos e uma assistência em quatro partidas.

Já Viktor Gyokeres – avaliado em 65 milhões de euros – foi utilizado em cinco encontros (480 minutos), apontou sete golos e fez três assistências. Ao todo, nos sete encontros que disputou, o sueco leva 10 golos e cinco assistências. O avançado tem contrato com os leões até junho de 2028 e a maior cláusula de rescisão do plantel, fixada na ordem dos 100 milhões de euros.

Inicialmente, o Sporting pagou 20 milhões, mais 4 por objetivos e custos de intermediação, por Viktor Gyokeres. Contas feitas, ao dia de hoje, o ponta de lança já terá custado 27,8 milhões de euros aos cofres leoninos, com a SAD a garantir recentemente 90% da mais-valia de uma futura transferência do internacional pela seleção da Suécia, com os restantes 10% a pertencerem ao Coventry.

Hugo Leal, antigo jogador do Estoril, escreveu um livro intitulado de “Não é só futebol, estúpido”, que será publicado brevemente, em co autoria com Filipe Mendonça. E quem não deixou de dar o seu contributo foi o treinador do Sporting, Rúben Amorim, que fechou uma das secções da obra.

“O próprio título do livro fala do futebol estúpido, que coloca o resultado desportivo acima dos valores da formação e usa linguagens de guerra quando queremos educar os jovens de forma diferente. Naturalmente, não se esperam milagres, mas algo poderia melhorar se, desde a base, começássemos a mudar algumas situações que não retiram competitividade aos processos e à preparação dos jogadores", começou por explicar.

"Ele fala um pouco da sua formação como jogador e da capacidade em identificar já na condição de treinador de que modo os jovens chegam ao plantel principal do Sporting. Tem algumas observações que eu não ainda tinha ouvido publicamente da parte dele e também isto é uma descoberta", disse o autor do texto acerca do segmento do técnico leonino.

Mariana Cabral, treinadora da equipa principal de futebol feminina do emblema verde e branco também deixou o seu contributo, juntamente com Jorge Jesus, Marco Silva (dupla que passou pelo Clube de Alvalade), Vasco Botelho da Costa e ainda Alexandre Faria.

O emblema verde e branco foca-se agora na próxima partida e conta com o regresso ao campo esta sexta-feira, dia 13 de setembro, frente ao Arouca, turma liderada por Gonzalo García. O encontro da quinta jornada jogar-se-á no reduto do adversário, às 20h15.

Frederico Varandas, Presidente do Sporting, fez a abertura desta edição da ‘Thinking Football Summit’, organizada pela Liga. O líder máximo dos leões comentou o crescimento do Clube de Alvalade, algo que não caiu bem a Diogo Luís.

"Acho que é puxar pela vaidade e pelo ego. Os adeptos estão satisfeitos com o que se passa, mas, para dominares o futebol português tens de estar presente na Liga dos Campeões. O Sporting nem sequer esteve presente na último ano. Até posso apresentar 'n' factos: nos últimos quatro anos, o Benfica chegou duas vezes aos quartos-de-final e isso também é liderar o futebol português na Europa, coisa que os grandes representantes de Portugal lideram", começou por dizer, na CNN.

"Quem tem de interpretar se o Sporting lidera, ou não, o futebol português não são os presidentes. Não há necessidade. O que tem (Varandas) de dizer é 'estamos a fazer o nosso trabalho, a evoluir e a criar condições para continuar a vencer'. Depois, quem quiser tirar interpretações que as tire. Relembro que o Benfica, quando foi tetracampeão, também liderava o futebol português e, de repente, tudo caiu", prosseguiu.

"Quando se começa a falar muito de liderar o futebol português, começa tudo a cair. Acima de tudo, os presidentes, dirigentes, têm de se concentrar, porque se o Sporting continuar consciente, tranquilo e com as coisas a funcionarem, acertando nas contratações, no planeamento e tendo um plantel equilibrado e sucesso desportivo, naturalmente as pessoas, por si próprias, vão dizer que o Sporting está a liderar", garantiu o consultor financeiro.

"É algo natural. Não é imposto por um presidente que diz 'estamos a liderar', até porque isso não dá medalhas. É um caminho escusado, na minha opinião. Percebo que esteja vaidoso neste momento, porque o Sporting tem motivos financeira e desportivamente, mas ainda há muito caminho para sair da situação financeira em que está. Ainda há muito para 'galgar' até o Sporting chegar a um balanço como tem o Benfica. Nesse ponto de vista há trabalho para fazer e tem (Varandas) de se focar no que controla", terminou Diogo Luís.

Assista às declarações do ex Benfica: