Maxi Araújo rendido a companheiro no Sporting: "É certeza de que..."

Miguel Sousa Tavares não acredita que Rui Borges tenha tido impacto positivo no Sporting. O conhecido adepto do Porto criticou o futebol dos leões na partida da Taça da Liga, garantindo ainda que, em Guimarães, o empate surgiu por "inspiração de Trincão"

"Em termos de euforias prematuras, nada ultrapassa a que apadrinhou a chegada de Rui Borges ao comando do Sporting, sucedendo a um infeliz João Pereira, despedido, afinal, sem culpa alguma, pois que, segundo Frederico Varandas, o seu estrondoso insucesso à frente dos leões ficou a dever-se a lesões, arbitragens e Lei de Murphy", começou por dizer, no jornal Record.

"Já ao homem de Mirandela bastaram-lhe uma mudança na defesa a três para defesa a quatro e uma primeira parte conseguida contra o Benfica (seguida de uma segunda absolutamente sofrida) para passar a génio e ele próprio encher o peito com tiradas grandiloquentes", assegurou, recordando que "o seu ex-Vitória só não lhe infligiu uma derrota bem merecida porque no último suspiro a inspiração de Trincão o evitou".

Sousa Tavares refere que "alguém, generoso, começou a fazer correr a tese de que a responsabilidade pelo empate foi culpa do guarda-redes Franco Israel, que terá sido mal batido em dois dos golos – esquecendo-se, porém, que todos os golos do Sporting tiveram origem em erros da defesa vitoriana" e desculpa a derrota dos dragões com "a inevitável insistência de Vítor Bruno nos erros habituais", que, não existindo, Rui Borges "jamais teria ganho ao Porto, pois que o Sporting não fez nada mais do que defender e atirar a bola para a frente, adivinhem para quem".

"Em que ficamos agora: Rui Borges será uma revelação ou uma deceção? É que ganhar jogos com um Gykeres que resolve sozinho três quartos dos jogos, marcando 64 golos por ano, qualquer um consegue. Que o diga Ruben Amorim, que, estonteado pela sua entrada impossível de ser pior em Manchester, consta estar a pressionar para virem roubar o bombardeiro sueco a Alvalade, já em Janeiro", rematou Miguel Sousa Tavares.

Conrad Harder e Vítor Bruno envolveram-se numa troca de palavras, após a vitória do Sporting diante do Porto (1-0). Questionado sobre o desentendimento com o avançado verde e branco, o técnico dos dragões negou qualquer incidente com o 'camisola 19'.

“O que se passa no campo fica no campo”, começou por dizer, na conferência de imprensa. "O que não podem é dizer que Vítor Bruno foi pedir explicações ao Conrad Harder. Isso é falso, fui interpelado e reagi", assegurou o treinador dos azuis e brancos, 

O incidente entre o jogador leonino e o técnico da equipa adversária ocorreu logo após o apito final da partida e causou algum sobressalto nos vários intervenientes do encontro, provocando de igual forma, controvérsia junto do público, sobre o que realmente se tinha passado.

Rui Borges também foi confrontado sobre o motivo do bate-boca entre o seu pupilo e Vítor Bruno, mas, à semelhança do líder portista, acabou por não revelar a causa do sucedido: "Sinceramente, não posso responder, não dei conta, só vi a malta a separar. Acredito que pode ter sido no meio dos festejos, mas nada de extraordinário".

Esta época, com a camisola do Sporting, Conrad Harder - avaliado em 16 milhões de euros -, leva 22 jogos: 12 na Liga Portugal Betclic, cinco na Liga dos Campeões, três na Taça de Portugal e dois na Taça da Liga. Durante os 721 minutos disputados, fez sete golos e duas assistências.

O Sporting venceu o Porto, por 1-0, com o golo solitário a ser da autoria do suspeito do costume: Viktor Gyokeres - o que confirma uma tendência para o sueco -  os dragões são cada vez mais uma das vítimas preferidas do viking de Alvalade.

Ao sexto desafio frente à equipa adversária, Gyokeres assinou o seu quinto golo, aos quais soma três assistências. Nos confrontos entre ambas as formações, houve apenas um jogo, em que o ponta de lança não deixou a sua marca -  a final da Taça de Portugal, com os leões a jogarem reduzidos a 10 elementos desde cedo. 

O tento também significa que os dragões sobem na lista de presas favoritas do jogador verde e branco: em primeiro lugar está o Farense, a quem Gyokeres marcou por nove vezes, e depois o Azerbeijão, que sofreu por seis vezes. Logo a seguir vem o Porto, em terceiro lugar, em posição de igualdade com o Vitória de Guimarães, com cinco remates encaixados.

Depois do desafio das meias finais da Taça da Liga, o sueco colocou-se também em boa posição para disputar o título de melhor marcador da competição, uma vez que, com o seu terceiro golo na prova, ficou isolado na tabela de melhores marcadores. Vangelis Pavlidis, do Benfica - que disputa esta quarta feira a segunda meia-final da frente ao Braga - está em segundo lugar (dois).

Relembrar que Viktor Gyokeres vem a reforçar ainda mais a veioagoleadora que tinha demonstrado em 23/24. Na presente temporada, o ponta de lança leonino leva já 40 golos apontados em 35 partidas disputadas entre Clube e seleção, estando apenas a seis golos de igualar o registo que alcançou na temporada passada.