Miguel Garcia aborda Benfica - Sporting e lembra dérbi de má memória: "Recordo-me bem"

O Inter venceu, esta terça-feira, dia 6 de maio, o Barcelona (4-3, após prolongamento) na segunda mão da meia-final, que decorreu no Giuseppe Meazza. Raphinha, antigo jogador do Sporting (que criticou Xavi antes do jogo) fez um dos golos da equipa blaugrana, mas foi assim eliminado da competição internacional.

Aos 21', Denzel Dumfries surgiu nas costas da defesa catalã. O ala neerlandês deu a bola para Lautaro Martínez, que teve apenas de empurrar o esférico para o fundo das redes. Em cima do minuto 45, Henrikh Mkhitaryan desmarcou o argentino, que foi travado na grande área. Na marca dos onze metros, Hakan Çalhanoglu fez o 2-0.

No arranque da segunda parte, aos 54', Eric Garcia relançou a partida. Pouco depois, aos 60', Gerard Martin tirou um cruzamento perfeito, encontrando a cabeça de Dani Olmo no coração da área. A reviravolta apareceu aos 86', através de Raphinha, que deu sequência ao passe de Pedri.

Quando tudo apontava para a vitória do Barcelona, o Inter surpreendeu com o terceiro golo, apontado, aos 90'+3, pelo defesa-central Acerbi, após cruzamento de Dumfries, e levou o encontro para prolongamento. Aos 90'+8, Davide Frattesi finalizou com classe uma boa jogada coletiva e deu a vitória ao Inter.

Esta temporada, ao serviço do Barcelona, Raphinha - avaliado em 80 milhões de euros - foi aposta em 53 partidas. No total, o avançado internacional brasileiro disputou 4.328 minutos, nos quais fez o gosto ao pé em 32 ocasiões, assistindo os companheiros de equipa por 23 vezes. 

Bruno Prata criticou duramente a exibição do Sporting, de Rui Borges - tal como Sofia Oliveira. Além das críticas ao treinador do emblema verde e branco, o analista refere ainda que houve jogadores com prestações muito pobres, nomeadamente Gonçalo Inácio.

Bruno Prata sobre Rui Borges: “Inaptidão que pode ser imputada à equipa técnica”

“A manifestação mais marcante foi o desassossego que se apoderou da equipa leonina. Pareceu impreparada psicologicamente para lidar com a obrigação de vencer, inaptidão que pode também ser imputada à equipa técnica”, começou por escrever Bruno Prata, numa clara crítica a Rui Borges.

“Ao contrário da opção desesperada que teve quando mandou entrar o inócuo Biel, Rui Borges tomou a decisão mais sensata ao começar por salvaguardar Hjulmand de um amarelo que o deixasse fora da Luz. Mas a sua equipa nunca esteve aprimorada do ponto de vista emocional. Depois do penálti de St. Juste, teve mesmo longos períodos de jogo atarantado, procurando disfarçar a falta de futebol com cruzamentos estéreis”, considerou Bruno Prata.

 “Um dos que mais ‘tremeu’ foi Gonçalo Inácio"

Bruno Prata considerou, ainda, que foram vários os pilares do Sporting que realizaram péssimas exibições: “Um dos que mais ‘tremeu’ foi Gonçalo Inácio, que falhou seis das 10 tentativas de passes longos, tendo ainda registado 13 perdas de bola, tantas quantas as somadas por Debast, que foi três vezes driblado. Catamo falhou as cinco tentativas de cruzamento e igual número de dribles. Pior do que isso, perdeu 20 bolas. Pote saiu insatisfeito quando foi substituído num jogo em que não fez um único cruzamento ou remate enquadrado, somando 11 perdas de bola”.

A finalizar, Bruno Prata persptivou o dérbi entre Benfica e Sporting do próximo sábado, que pode coroar o campeão da Liga Portugal Betclic 2024/25: “Rui Borges vai ter à sua disposição, na Luz, aquele que seria, grosso modo, o onze de gala no tempo de Ruben Amorim. Já não há Edwards e continuam a faltar Daniel Bragança e Nuno Santos, mas nenhum deles era titular indiscutível, ao contrário do que acontece com Diomande, Hjulmand, Pote e Morita. Não é garantido que o japonês já tenha o andamento necessário para um jogo de alto ritmo, mas, apesar da exibição tremida frente ao Gil, os indicadores até foram positivos, o que pode fazer com que o técnico arrisque jogar com a melhor dupla disponível”.

O Manchester United, de Ruben Amorim, está cada vez mais longe de contratar Viktor Gyokeres ao Sporting. O emblema inglês pretende reforçar a frente de ataque com e olha para Victor Osimhen como alvo prioritário, apesar dos 12 milhões de euros de salário pedidos pelos jogador.

Segundo Santi Aouna, a possibilidade de representar a equipa de Old Trafford é bem avaliada pelo 'camisa 9 do Galatasaray', mas o atacante quer receber um vencimento superior em relação ao seu atual salário no gigante da Turquia. Caso as exigências salariais sejam aprovada pelo CEO, Sir Jim Ratcliffe, o atacante entrará na lista dos cinco jogadores mais bem pagos pela instituição.

O maior salário do Manchester United é de Casemiro. O 'camisola 18' recebe aproximadamente 18 milhões e figura no  topo da lista de vencimentos. Em seguida, Bruno Fernandes - que é cobiçado na Arábia Saudita - tem o seu salário avaliado em cerca de 15 milhões e está acima de Mason Mount.

O internacional inglês é o terceiro mais bem pago no plantel com 13 milhões. Portanto, se a Direção pagar e anunciar Victor Osimhen pelo salário requisitado, o jogador tornar-se-ia no quarto do ranking, seguido por Matthijs de Ligt com os seus 10 milhões.

Victor Osimhen tem dado nas vistas esta temporada ao serviço do Galatasaray, por empréstimo do Nápoles, com um registo impressionante de 33 golos e seis assistências em 36 jogos. O seu valor de mercado ronda os 73 milhões de euros, segundo o Transfermarkt.