Oficial! Juventus assegura outra cara conhecida do Sporting

Após o final da partida em Leipzig, que terminou com derrota do Sporting frente à equipa da casa, em jogo a contar para a sétima jornada da inédita fase liga da Liga dos Campeões, houve um jogador que não escondeu a frustração e a raiva por mais este desaire Leonino na liga Milionária.

Viktor Gyokeres foi o rosto da desilusão dos comandados de Rui Borges, não tendo conseguido disfarçar o desconforto do resultado negativo que adia todas as decisões para a última jornada. Conta o jornal 'Record' que, no fim do jogo, se viu o sueco, visivelmente chateado, no túnel do estádio, a analisar os lances da partida. De recordar que o Camisola 9 dos Leões partiu, pela segunda vez consecutiva, do banco de suplentes, devido à sua condição física.

Ainda assim, e à semelhança do que aconteceu em Vila do Conde, Gyokeres entrou - neste caso ao minuto 55 - e fez o gosto ao pé ao minuto 75, numa arrancada que terminou com um tiro de pé esquerdo, para o empate a uma bola. Com esse golo, o avançado sueco mantém o registo impressionante de sete golos no ano de 2025, em cinco jogos, sendo que nos dois últimos partiu do banco. O artilheiro dos Leões contabiliza agora 34 golos nesta temporada e promete não ficar por aqui.

Quanto ao jogo, esse, não foi tão positivo: a equipa Leonina não entrou por cima, ficou em desvantagem, e podia até ter chegado ao intervalo a perder por 2-0, não fosse a intervenção do VAR. Na segunda parte entraram Morita, Bragança e o já referido Gyokeres, que após passe do médio português, igualou as contas.

Logo de seguida, resposta de Yussuf Poulsen ao minuto 78. Com esta derrota a equipa de Rui Borges vê assim hipotecadas quaisquer chances de conseguir o apuramento direto para os oitavos de final e mesmo o Playoff está comprometido, com tudo a decidir-se na próxima quarta feira, dia 29 de janeiro, frente à equipa italiana do Bolonha. 

Miguel Sousa Tavares, escritor português, aproveitou o seu espaço de opinião no Jornal 'Record' - como faz habitualmente - para escrever, entre outros temas, sobre a mudança de treinadores no Porto. Ao discutir o tópico, acabou por usar o Sporting - mais que uma vez - como termo de comparação em relação ao clube do norte de Portugal.

Primeiro, comparou o comportamento dos adeptos do Porto ao dos adeptos Leoninos: "Como se vinha tornando claro – pela última Assembleia-Geral ou pelo comportamento das claques em Barcelos (imitando os sportinguistas e benfiquistas com as tochas lançadas para o relvado) – os vencidos de Maio, aqueles que tinham perdido o direito de pernada sobre o clube, não apenas desejavam o insucesso da equipa, como tudo fariam para tirar partido dele", começou por dizer.

Miguel Sousa Tavares prosseguiu, e abordou, depois, a escolha do presidente do Porto sobre Vítor Bruno, bem como a continuidade do antigo treinador da cidade invicta aos comandos dos dragões. Usou João Pereira, antigo treinador do Sporting, para estabelecer um termo de comparação:

"Disse então, e repeti sempre, que compreendia a decisão de Villas-Boas em dar uma oportunidade a Vítor Bruno, considerando a dramática situação financeira encontrada e a necessidade de dar alguma continuidade ao trabalho feito. Era uma aposta compreensível, mas de risco, e falhou no FC Porto como falhou no Sporting, com João Pereira - acontece, mas um erro de casting é coisa diferente", atirou o escritor português.

Miguel Sousa Tavares vê, assim, a escolha do antigo treinador dos leões, que chegou para substituir Ruben Amorim, e que entretanto foi substituído por Rui Borges, como um "erro de casting", por parte de Frederico Varandas. Prosseguiu, no entanto, com várias críticas ao atual presidente dos dragões, e reforçando a ideia de que Vítor Bruno foi uma "aposta falhada".

O Sporting defrontou na passada quarta feira, dia 22 de janeiro, o RB Leipzig, na Red Bull Arena, na Alemanha. Os verdes e brancos saíram do encontro, que contava para a sétima jornada da Liga dos Campeões, sem qualquer ponto amealhado, depois de uma derrota por 2-1. Yussuf Poulsen saltou do banco para fazer o golo da vitória - uma situação preocupante para a equipa comandada por Rui Borges.

Não devido à qualidade de Poulsen, que é um jogador de créditos firmados - e companheiro de Morten Hjulamnd na seleção da Dinamarca. Aliás, o ponta de lança é, até, o jogador com mais jogos, e o segundo com mais golos na história do Leipzig.

No entanto, este foi apenas o terceiro golo do dinamarquês esta temporada, que costuma passar mais tempo no banco de suplentes do que no relvado. Foi o primeiro nesta edição da Liga dos Campeões, e o primeiro que marcou na prova milionário desde dezembro de 2020 - há mais de quatro anos - na altura frente ao Basaksehir.

Poulsen, um histórico do RB Leipzig, está no clube desde 2013, há bem mais de metade da história dos alemães. No entanto, nas temporadas recentes, seja devido à idade, ou à concorrência que vai ofuscando o dinamarquês, não conseguiu produzir os números que tinha nos primeiros anos: desde a temporada 20/21 que não atinge as 10 contribuições para golo por época (golos mais assistências). Este ano conta com três golos em 16 partidas pelo Leipzig, incluindo o que marcou contra o Sporting.

Do lado dos verdes e brancos, a próxima hipótese de se redimirem da derrota chega no próximo sábado, dia 25 de janeiro, quando enfrentam o Nacional da Madeira, em Alvalade, em partida a contar para a Liga Portugal Betclic. Quatro dias depois voltam a jogar em casa, frente ao Bolonha, no último jogo da primeira fase da Liga dos Campeões.