
Um pedaço de ouro no caminho das pedras do Sporting
Se há coisa que a vida nos ensina é que o que parece certo, adquirido, rapidamente se transforma num cenário diametralmente oposto.
28 Abr 2020 | 09:54
Importa, pois, desmistificar o que foi feito, e que permitiu que se considere, no meio financeiro, que não existiu nenhum default em 2018 quanto à Sporting SAD.
Voltou a falar-se, nos últimos dias, do alegado default no reembolso do empréstimo obrigacionista da Sporting SAD (“SAD”), a propósito da possível concretização de um adiamento similar, por parte da FC Porto SAD. Refiro a expressão “alegado” pois as condições e regulamentações dos mercados estão, normalmente, definidas e a vida de um gestor vive de planeamento (muito) mas também de capacidade de reação aos constrangimentos e crises que lhe surgem pelo caminho. O atual sistema que podemos apelidar de capitalista é o que, bem ou mal, tem permitido que muitas empresas e pessoas se desenvolvam e permitam criar empregos e fortalecer os Estados com os impostos (muitos) que pagam. Quem se preocupe em analisar as situações verificará que, por exemplo em 2017, a Impresa não conseguiu concluir um empréstimo obrigacionista, tendo de se financiar em mais de 50 milhões de euros pela sua subsidiária SIC (a televisão). Ou que a Global Media, para continuarmos nos Média, teve um perdão entre 80 e 85% dos seus créditos bancários. Outras empresas, que têm vindo historicamente a contribuir positivamente para a economia, são vítimas de eventos que, bem ou mal calculados, só podem ser avaliados a posteriori, por decisões acertadas ou erradas, e pela qualidade dos atos de gestão que corrigem estas últimas.
Importa, pois, desmistificar o que foi feito, e que permitiu que se considere, no meio financeiro, que não existiu nenhum default em 2018 quanto à Sporting SAD e que não é disso que se fala se a FC Porto SAD atempadamente conseguir as aprovações necessárias que lhe permitam passar a data de vencimento do seu empréstimo obrigacionista que vence em junho próximo. Importa, neste pequeno texto, que se conte um pouco de história, tentando demonstrar que o que sucedeu entre abril e maio de 2018, pudesse ser também considerado um fenómeno de consequências negativas disruptivas:
¹ - https://www.tsf.pt/desporto/com-bruno-de-carvalho-nao-ha-paz-no-sporting-9244400.html
² - A este exemplo veja-se o tempo que a CMVM demorou a reprovar a OPA da Benfica SAD (quatro meses!)
³ - https://web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/docs/FR67894.pdf
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