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João Pinheiro, Florentino e os erros do Sporting
Só mesmo em Portugal é que um clube que participa em determinada competição transmite os seus jogos. Um claro conflito de interesses, sem sentido algum.
10 Fev 2025 | 11:22
Só mesmo em Portugal é que um clube que participa em determinada competição transmite os seus jogos. Um claro conflito de interesses, sem sentido algum.
O Sporting empatou, na última sexta-feira, diante do Porto. Quando tudo apontava para um triunfo leonino, uma desatenção de Diomande – que colocou em jogo Samu – custou aos leões dois importantes pontos na luta pelo título. No final do campeonato, veremos quanto este deslize pode ter custado ao Clube de Alvalade.
Certo é que, depois de uma primeira parte em que o Sporting foi, com maior ou menor intensidade, dominando o encontro, os segundos 45 minutos ficaram muito aquém das expectativas. É verdade que a equipa está presa por arames e as lesões continuam a surgir – desta feita, João Simões -, mas o conjunto de Rui Borges abdicou cedo de mais da bola e sujeitou-se ao empate, que acabaria mesmo por acontecer.
Já depois do golo do Porto – e até posteriormente a um lance onde Tiago Djaló agarra Viktor Gyokeres dentro da grande área e sobre o qual me ficam as maiores dúvidas –, Geovany Quenda foi atropelado por Zé Pedro. Na sua maioria, os especialistas em arbitragem consideraram que João Pinheiro (e o expert no VAR, Tiago Martins) deveriam ter apontado para a marca do castigo máximo. Na sequência deste lance, o árbitro acabaria, ainda, por expulsar Matheus Reis e Diomande.
Conforme avançado num Exclusivo Leonino, e apesar de nenhum elemento da estrutura do Sporting ter vindo a público apontar o dedo a João Pinheiro e Tiago Martins, os responsáveis do Clube de Alvalade ficaram agastados com as exibições da equipa da arbitragem no clássico da 21.ª jornada da Liga Portugal Betclic.
É que o histórico recente de João Pinheiro com os verdes e brancos não é, de todo, positivo. Basta lembrar os três penáltis que assinalou num Sporting – Rio Ave, na época 2019/20; o golo mal validado ao Porto na Supertaça deste ano ou o jogo do título da temporada 2021/22, em que o primeiro amarelo mostrado a Coates por alegada falta sobre Taremi deveria ter sido ao contrário. Estes são apenas alguns dos casos em que os especialistas foram unânimes, considerando que João Pinheiro teve dias infelizes.
Na mesma jornada, na receção do Benfica ao Moreirense, também houve polémica, com um lance muito duvidoso a envolver Florentino. Não irei entrar na discussão sobre se deveria, ou não, ter sido assinalada grande penalidade, apesar de uma boa parte dos especialistas em arbitragem indicar que sim. O que antes me importa destacar é a ausência de repetições fornecidas pela BTV e a dualidade de critérios comparativamente, por exemplo, com o lance do penálti favorável aos encarnados, cuja decisão não questiono. Ora, se, nesse lance, nos foram disponibilizadas pelo canal do clube diversos ângulos e repetições, dos quais conseguimos concluir que o jogador do Moreirense tinha o braço numa posição não natural, o inverso não aconteceu.
Só mesmo no nosso Portugal é que um clube que participa em determinada competição transmite os seus jogos em casa. Um claro conflito de interesses, sem sentido algum. Qualquer adepto com bom senso e que seja capaz de colocar os clubismos de parte será capaz de o entender. Por isso questiono, até quando?
Por fim, assinalar a mudança dos tempos. Quem diria, há uns anos, que o treinador do Porto, bem como os seus adeptos, viria a festejar efusivamente um golo diante do Sporting que, imagine-se, coloca os dragões a oito pontos da liderança. Todos temos presentes os últimos 40 anos. Veremos o que serão os próximos.
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