
Um pedaço de ouro no caminho das pedras do Sporting
Se há coisa que a vida nos ensina é que o que parece certo, adquirido, rapidamente se transforma num cenário diametralmente oposto.
23 Jun 2020 | 10:28
Analiso aqui a proposta da Direção para a nova época, as suas opções, bem como a evolução das receitas e dos custos ao longo dos últimos anos.
Inicio este texto com críticas. A obrigatoriedade de quem quiser conhecer o orçamento do Sporting Clube de Portugal para 2020/2021 ter de se deslocar ao Pavilhão João Rocha é inaceitável em tempos de COVID-19 e quando existe uma plataforma online onde se pode disponibilizar a cada Sócio os documentos é lamentável que tal ocorra.
Escrito isto, fui ao Pavilhão João Rocha (não deixando de ter ficado feliz de lá estar e recordar-me da sua inauguração há três anos) recolher a informação que necessitava para o presente artigo. Curiosamente (ou talvez não), contrariamente à informação veiculada através de um comunicado no dia 18 [1] e à informação que está no site do Sporting sobre os horários de atendimento [2], o serviço de atendimento ao Sócio funciona das 12h às 20h e o local é na Loja Verde junto ao Multidesportivo. Enfim. Nada que duas idas a Alvalade não resolvam. Mas é sintomático.
Deixo aqui algumas notas fundamentais sobre o orçamento.
O resultado líquido orçamentado atinge os 36 mil euros, em linha com anteriores orçamentos que apresentam valores perto de zero. Importa perceber que 1) não se pode apresentar um orçamento negativo e 2) que qualquer desvio que torne o resultado negativo pode originar um processo de destituição dos órgãos sociais. Assim, aqui, nada de novo.
As notas principais constam de diversas linhas do orçamento e detalho aqui algumas:
Assim, apesar das reduções no orçamento do Sporting Clube de Portugal, não há desculpas para não tentarmos e conseguirmos ser campeões em todas as competições em que entrarmos. No entanto, importa perceber se há algumas modalidades que estão a ser alvo de desinvestimento excessivo face a outras. E aqui a minha preocupação prende-se, não só com o gosto de títulos que se podem e querem obter, mas também com o trabalho fantástico que o Sporting sempre fez com jovens, alguns de meios muito desfavorecidos. Assim, por que não envolver mais os Sócios e adeptos e pedir a sua colaboração, apadrinhando muitos desses jovens, por todo o Portugal? E já agora, por que não envolver a Fundação Sporting nesse processo, já que como IPSS tem, claramente essas competências.
Como sempre digo, números são números, e têm de refletir a realidade da atividade operacional. E muito da mesma, no caso do Sporting Clube de Portugal, resulta das ações de Sócios, adeptos e parceiros. Assim, compete a todos aqueles de nós que, podendo, reforcem o apoio, cumprindo com o pagamento de quotas e indo assistir, logo que o Pavilhão abra ao público, aos jogos, se possível com a aquisição de bilhetes de época. Por muito que nos incomodem muitas atitudes de quem gere o Sporting, os nossos atletas merecem. Porque defendem o nosso símbolo e as nossas cores. Os dados estão lançados.
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