
Sporting: O incómodo está de volta
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26 Jun 2021 | 09:43
O atirar da votação do Orçamento para um Setembro qualquer, confirma que o Sporting vive em estado de exceção permanente, com a aplicação de meros formalismos e com interpretações à lá carte.
Mais uma semana, mais um comunicado, mais um adiamento, as mesmas desculpas e os “esquecimentos” de sempre, pois a memória das pessoas é curta e desse lapsus se aproveitam estes Órgãos Sociais (OS).
Recuando uns dias, até porque o singelo comunicado por ter passado despercebido, a Mesa da Assembleia Geral (MAG) informou os Sócios e os adeptos de ter decidido “chutar” a votação do Orçamento lá para setembro, quando já estiverem cumpridos 3 meses da época. À primeira, é válido que façamos um esforço para tentar compreender, agora este ano e depois de ter visto outros clubes utilizarem as bancadas do seu estádio para darem voz aos seus Sócios sem colocar em causa as regras de segurança, já nem com esforço titânico lá vamos.
Por outras palavras, não fazem a AG porque não querem, porque não lhes dá jeito e porque, uma vez mais, deixam claro que é um tremendo aborrecimento ter que ouvir os sócios, principalmente se esse momento estatutário implicar debate.
No Sporting CP, com estes OS, vive-se em estado de exceção permanente, com a aplicação de meros formalismos e com interpretações à lá carte, consoante o que lhes dá jeito, em cada momento.
Se os Sócios chumbam um Orçamento e as Contas, então faz-se um comunicado a dizer que “Voltaremos, oportunamente, a submeter os documentos à Assembleia Geral de Sócios”, mas como nunca é oportuno, nunca mais fizeram essa submissão. Aqui, pelo menos, ninguém os pode acusar de terem mentido.
Se os Sócios chumbam um Orçamento e as Contas, então põe-se o Miguel Braga, diretor de Comunicação do Clube, a dizer, em direto na SportingTV, que “os cerca de 3.000 Sócios que votaram não são representativos, pois são 5% dos Sócios”. Aposto que para o Miguel, os 8.000 e qualquer coisa que votaram nestes Órgãos Socias (menos de 15%) já são relevantes.
Se alguém toma a iniciativa de recolher assinaturas para convocar uma AG, inventam-se problemas formais ou processuais, ou outra desculpa qualquer, mesmo que em desacordo com decisões já tomadas em Tribunais que definiram que é em AG que se decide aquilo que a MAG gosta de decidir por todos. Tudo isto embrulhado com recurso às interpretações sempre palavrosas e com muitos adjetivos de Rogério Alves, que decreta ad hoc quais os artigos dos estatutos que valem e os que não valem.
Se o Orçamento e as Contas aprovadas são um mero formalismo e se, independentemente do que é votado, vão sempre fazer o que quiserem (com louvor garantido do Conselho Fiscal & Disciplinar), então, pelo menos, tenham a hombridade de o admitir e digam que “os estatutos foram metidos na gaveta até voltarem a dar-nos jeito”.
E pensar que tudo isto é cumprir o “sonho” de quem sempre defendeu a transformação dos Sócios em clientes e da quota numa subscrição...
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