O presidente do Rosario Central, Ricardo Carloni, confirmou que, caso o Sporting queira contar já com Mateo Tanlongo, o emblema argentino vai exigir dois milhões de euros e uma percentagem do passe do médio. A justificação do clube sul-americano prende-se com o facto de os leões querem contar já com o atleta, ao invés de esperarem por janeiro, altura em que termina o contrato do jogador. Sendo assim, trata-se de uma transferência e não de uma saída a custo zero em final de vínculo.
“Não queremos um ressarcimento. Queremos uma transferência. É distinto”, referiu.
Para além disso, Carloni criticou o facto de o médio de 19 anos ter viajado para Lisboa para assinar pelo Sporting, e ameaçou levar o caso à FIFA, caso este não regresse em dezembro.
“Já solicitámos ao jogador que volte aos treinos a 5 de dezembro. Supostamente já chegou a Portugal quase como jogador do Sporting. Caiu muito mal entre os adeptos [do Rosario] e direção. A 5 de dezembro tem de estar aqui na Argentina e se o Sporting quer o jogador, tem de fazer uma transferência. Não é ético o que fez Tanlongo. Soliticámos dinheiro e uma percentagem do jogador. Mas podemos compensar: menos dinheiro e uma percentagem maior. Mas enquadra-se dentro de uma negociação lógica.”, explicou.
O Sporting acredita que a única verba que tem a pagar será a definida para os direitos de formação – na ordem dos 300 mil euros -, mas gostaria de contar com o jogador antes de janeiro, para o adaptar à realidade leonina.
Mesmo com todos estes percalços, o acordo ainda não caiu, mas ainda não existe entendimento. Esta temporada, ‘Toto’ – que tem um contrato de cinco temporadas à espera em Alvalade.
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