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0Os três arguidos do processo ‘Cashball’ foram hoje ilibados do caso esta terça-feira, dia 26 de setembro, pelo tribunal de Leiria. Paulo Silva, João Gonçalves e o ex-empresário do Sporting, Gonçalo Rodrigues, estavam acusados de crime de corrupção ativa, por alegadamente favorecerem o Clube de Alvalade.
A juíza presidente do processo interpretou que a “prova legalmente produzida em audiência não foi, no entender deste tribunal, suficiente para dar uma decisão contrária”, acrescentando que o “silêncio de Paulo Silva” terá sido “determinante para este desfecho”.
A juíza do caso justificou a o seu parecer negativo da prova apresentada. “Os árbitros disseram que não receberam qualquer valor. Grande parte dos ficheiros de comunicação entregues por Paulo Silva eram editáveis, pelo que o tribunal coletivo entendeu não haver condições técnicas para que o tribunal se fundamentasse com segurança”, conclui.
Recorde-se que o caso conhecido por ‘Cashball’ surgiu de uma queixa às autoridades competentes, em 2018. A denúncia refere-se a acontecimentos que se verificaram durante as temporadas de 2016/2017 e 2017/2018, envolvendo o ex-empresário do Sporting e dois árbitros de andebol.
Paulo Silva, um dos arguidos, relatou que o agente de futebol, João Gonçalves, o abordou para que este e os árbitros designados para os encontros do campeonato de andebol pudessem favorecer a equipa do Clube de Alvalade, situação que se provou nunca ter acontecido.