Ruben Amorim não desiste de Viktor Gyokeres e adeptos do Sporting desesperam

César Boaventura, empresário ligado ao Benfica, que tem feito manchetes nos últimos dias depois da queixa que fez contra Matheus Reis, em relação ao lance que este discutiu na final da Taça de Portugal. Voltou ao ataque, ironizando a resposta do Sporting à situação, através de uma publicação nas redes sociais.

César Boaventura: "O jogador Andrea Belotti, apresenta as mais sinceras desculpas"

"O jogador Andrea Belotti, apresenta as mais sinceras desculpas: Ao Sporting Clube de Portugal, por ter estado presente no relvado de forma tão provocadora; Aos seus jogadores, por ter ousado transportar costelas, coluna e cabeça em posição de contacto; Aos adeptos sportinguistas, por ter manchado um momento histórico de disciplina leonina", começou por dizer.

Atirou, de seguida, com muita ironia à mistura: "Aos comentadores isentos, por ter dificultado a tarefa de transformar três agressões em 'intensidade competitiva'; E ao futebol em geral, por não ter sido feito de borracha".

César Boaventura: "Para futuros dérbis, se compromete a: Entrar em campo de capacete e colete à prova de leão"

Prosseguiu nestes pedidos de "desculpa" de Belotti: "Belotti confessa-se profundamente arrependido por: Ter colocado deliberadamente a cabeça debaixo da chuteira do adversário; Ter posicionado as costelas como verdadeiro íman de pontapés; Ter oferecido as costas em posição de meditação zen, convidando gentilmente um cotovelo alheio a repousar ali".

"Informa ainda que, para futuros dérbis, se compromete a: Entrar em campo de capacete e colete à prova de leão; Pedir desculpa antecipadamente por qualquer osso que esteja no caminho; E levar flores aos jogadores do Sporting antes de cada jogada, como gesto de paz preventiva. Felizes?", rematou César Boaventura, em relação ao caso que tem marcado a atualidade do futebol português.

Eduardo Felicíssimo viveu uma temporada muito positiva no Sporting, tendo cumprido os primeiros jogos na equipa principal verde e branca. A evolução do “camisola 73” valeu um aumento de 200% do seu valor de mercado, que é agora de 3 milhões de euros, a maior subida de todo o plantel leonino - que é o mais valioso de sempre em Portugal.

Os dados resultam da mais recente atualização feita pelo portal especializado Transfermarkt. Até aqui, Eduardo Felicíssimo era avaliado em 1 milhão de euros, um valor que agora triplica. Vale sublinhar que o internacional sub-19 português começou a temporada integrado na equipa B verde e branca e, em dezembro, foi convocado, pela primeira vez, para um jogo da formação principal, diante do Gil Vicente.

A partir daí, Eduardo Felicíssimo começou a ser chamado com mais regularidade aos treinos da equipa A do Sporting, tendo-se estreado oficialmente na partida frente ao AVS, em fevereiro. Nesse encontro referente à 23ª jornada da Liga Portugal Betclic, o atleta substituiu Alexandre Brito, aos 84 minutos. 

Nas jornadas seguintes do campeonato, o jovem médio repetiu a presença nos jogos da formação orientada por Rui Borges, beneficiando da ‘onda’ de lesões que afetou a equipa verde e branca, em particular no meio campo. Hidemasa Morita, Daniel Bragança e João Simões sofreram problemas físicos e as suas ausências foram colmatadas com a chamada de jovens da equipa B, entre os quais Eduardo Felicíssimo, Alexandre Brito e Henrique Arreiol.

No total, em 2024/25, o “camisola 73” participou em sete jogos da equipa A do Sporting – seis na Liga Portugal Betclic e um na Taça de Portugal. Eduardo Felicíssimo foi, maioritariamente, utilizado na formação B leonina – que garantiu a subida à segunda liga -, pela qual somou 22 encontros e duas assistências. O médio de 18 anos foi ainda opção em sete partidas dos sub-19 do Clube de Alvalade.

Rui Borges chegou ao Sporting em dezembro de 2024 e já entrou na história do Clube, depois da conquista do bicampeonato e da dobradinha em 2024/25. O treinador verde e branco concedeu, recentemente, uma entrevista ao programa Alta Definição, onde falou sobre a época dos leões, e deixou um recado aos seus críticos.

Rui Borges: "A gostar mais ou menos, vão lembrar-se sempre de que fui bicampeão"

Começou por explicar a sua maior conquista: "É o orgulho dos meus. Os meus pais se calhar nunca sonhariam que fosse chegar ao Sporting tão rápido. O futebol é muito do momento, sei que as pessoas gostam de mim mas amanhã se não ganhar não sou assim tão bom. O futebol é de lembranças, bem ou mal já deixei lembranças em muita gente. A gostar mais ou menos, vão lembrar-se sempre de que o Rui Borges foi bicampeão. Vou estar na memória de muita gente mas principalmente dos meus".

Depois falou da relação com os jogadores. Explicou como ganhou a confiança quando chegou, e como foram as conversas com o plantel: "De forma natural, mostrando que eram campeões nacionais, que tinham sido capazes de ser os melhores (...) Falo as coisas de forma natural, às vezes até a brincar. Por exemplo, digo: 'ontem a correr para trás está quieto. E ele ri-se mas levou a mensagem de que deveria ter defendido mais. O jogador é ser humano, ninguém gosta de ser chamado a atenção de forma bruta".

Rui Borges: "A única coisa que não tolero é faltas de respeito"

Explicou, depois, o que não tolera como treinador: "Faltas de respeito. O respeito tem de imperar sempre. Opiniões aceito, não fugindo ao que é a minha ideia. Gosto muito de ouvir os jogadores, só assim se ligam à minha mensagem".

Por último, explicou como motiva a equipa depois de um resultado negativo: "Primeiro, segundo dia ainda custa. Ainda vou mais trancado. E a equipa em alguns momentos também. Depois é acreditar e levar o dia a dia de forma feliz, desfrutar do que fazemos. Não tenho por hábito ir ao balneário depois dos jogos, é um momento de muita frustração e alegria. Nessa frustração às vezes pode dizer-se coisas que não são as melhores. Enquanto líder, nunca fui ao balneário".