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0Em junho passado, Paolo Maldini anunciou a sua saída do cargo de diretor técnico do Milan, e agora, o ex-futebolista que se tornou uma lenda nos "rossoneri" abriu o jogo sobre a sua experiência no clube, destacando a relação tensa que desenvolveu com a direção liderada por Gerry Cardinale, e afirmou que não gostavam de Rafael Leão.
"O desejo de Cardinale era ganhar a Liga dos Campeões. Expliquei que era necessário um plano a três anos. De outubro a fevereiro, preparei-o com o Ricky Massara [diretor desportivo] e um consultor meu amigo: 35 páginas de estratégia sustentável e de necessidade de um salto de qualidade'', referiu numa entrevista ao jornal italiano “La Repubblica”.
''Não recebi resposta. Num ano com ele, apenas um chat, mais quatro mensagens dele. Ele disse que tínhamos de confiar um no outro. Eu confiei: sabe-se como foi", prosseguiu o antigo jogador de futebol, agora com 55 anos.
"Ao fim de três meses de trabalho, Boban, Massara e eu fomos chamados a Londres pelo proprietário e pelo diretor-geral e fomos praticamente desautorizados: não gostavam do Rafael Leão, Ismaël Bennacer e Theo Hernández. Mas é necessário um caminho e lembro-me sempre do ponto de partida".
Por fim, expressou perplexidade quanto à sua demissão: "Cardinale comunicou-me que Massara e eu estávamos demitidos. Perguntei porquê e ele falou num mau relacionamento com o diretor Furlani. Nunca me queixei dele. Também houve uma piada sobre a meia-final da Champions que perdemos com o Inter de Milão, mas as justificações pareceram-me fracas", disse.