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Competições
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Depois de perder o título coletivo no boxe em 1979, o Sporting partia para 1980 com o objetivo de recuperar a glória perdida. Apesar de manter o Mestre Ricardo Ferraz no comando técnico, a equipa enfrentava dificuldades devido à saída de vários pugilistas que reforçaram clubes rivais, deixando o plantel mais frágil para a época seguinte.
Nos Regionais de março, o Sporting demonstrou qualidade no ringue. “Paquito”, Galego e Salgueiro triunfaram de forma clara em galos, ligeiros e médios-ligeiros. Vítor Pereira e Joaquim Miranda venceram sem precisar de ir a combate, por ausência de adversários. Ainda assim, alterações regulamentares inesperadas comprometeram a contagem final, impedindo os leões de revalidarem o título regional.
Uma das decisões mais polémicas envolveu a mudança de categoria imposta a João Magalhães pela Associação de Boxe de Lisboa, sem consentimento do Clube. Com esta alteração, o pugilista ficou impedido de competir onde inicialmente se tinha inscrito. Para além disso, as novas regras desconsideravam vitórias obtidas por falta de oposição, prejudicando diretamente o Sporting.
O Campeonato Nacional disputou-se dia 9 de maio em Ílhavo, com os leões a apresentarem apenas cinco atletas. O ambiente era intenso, com o público afetivamente mais ligado aos clubes do norte do país. A ausência de policiamento agravou a situação, influenciando muitas vezes as decisões dos árbitros devido aos distúrbios causados pelos adeptos.
Ainda assim, Paquito brilhou frente a Mário Lino, do Ramaldense em Galos, dominando os dois primeiros assaltos e garantindo a vitória. Já Alfredo Galego, apesar do bom desempenho nos dois últimos assaltos contra Alberto Silva, que cometeu muitas faltas, que não foram assinaladas, ao agarrar os braços do pugilista dos verde e brancos.
João Salgueiro não deu hipóteses a Américo Sousa, que representava o Porto, forçando a duas contagens de proteção e vencendo no terceiro assalto. Vítor Pereira voltou a não competir por falta de adversário apto. Já Joaquim Miranda, vítima de decisões questionáveis, perdeu diante de Manuel Magalhães do Ílhavo, que agarrou, sem golpear, levando o pugilista leonino ao tapete com um empurrão.
Com apenas três vitórias válidas, o Sporting superou todas as expectativas e sagrou-se Campeão Nacional de Boxe pela sexta vez. Numa noite em que o mérito de alguns combates foi questionável, os leões mostraram resiliência, qualidade e espírito de sacrifício, afirmando-se novamente no topo do boxe português.
Turma verde e branca não para de vencer e, no jogo de todas as decisões, venceu o seu rival por um resultado avolumado que ficará para a história
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No dia 12 de maio de 2013, o Sporting conquistou a Taça de Portugal de futsal, a quarta do seu palmarés. Na final da prova rainha, os leões 'atropelaram' o Braga, ao vencerem a final por 7-1, com os golos da equipa de Alvalade a serem apontados por Pedro Cary (23’), Paulinho (24’), Alex (28’ e 38’), Leitão (34’), Cristiano (38’) e um autogolo de Jefferson (40’).
Nesta decisão final, jogada no Pavilhão Multiusos de Guimarães, os jogadores que inscreveram o seu nome na história do jogo - e do Sporting - foram Cristiano, Caio Japa, Divanei, Paulinho, Fernando Leitão, João Benedito, João Matos, Pedro Cary, Djô, Deo, Alex e André Galvão.
O Sporting entrou na prova a partir da quarta eliminatória, os 16-avos de final, onde o sorteio ditou um difícil jogo. Os leões teriam de enfrentar a equipa do Olivais que, especialmente na altura, era uma das mais difíceis equipas do futsal português. Neste dérbi lisboeta, os leões venceram a partida por 2-1 e assim eliminaram o histórico da modalidade.
Nos oitavos de final, o adversário foi o Rio Ave, vindo da região de Vila do Conde e Póvoa do Varzim, conhecida como uma zona de tradição do futsal português, o que garantia que o jogo seria complicado. Mas, a verdade é que o Sporting tornou fácil, uma partida difícil, ao vencer a equipa vilacondense com uma goleada por 5-1.
Com a vitória frente ao Rio Ave, o Sporting encontrou a equipa do Fundão. O emblema beirão estava em ascensão do futsal português e foi mesmo o jogo mais difícil para os leões na competição, visto que a companhia de Nuno Dias apenas venceu a partida por 5-4, após o prolongamento. Com este resultado, os leões asseguraram a sua presença na final four, onde venceu a equipa do Cascais por 6-3.
O Sporting ficava a apenas um passo de levantar o troféu e, no seu caminho, apenas restava a equipa do Braga. O jogo terminou empatado na primeira parte, mas com a chegada do segundo tempo deu-se uma autêntica revolução do rumo da partida. Nos últimos 20 minutos do encontro, foram marcados uns impressionantes oito golos, com a formação de Nuno Dias a aplicar chapa sete ao seu adversário, que ainda conseguiu fazer o seu tento de honra.
Com o resultado de 7-1 na final, o Sporting conquistou a Taça de Portugal 2012/13, mas o troféu não veio sozinho. A equipa e Nuno Dias fez um percurso impressionante no campeonato, composto por 25 vitórias e apenas uma derrota na fase regular. Na final do playoff, derrotou o seu eterno rival, Benfica, por 3-1 em jogos, coroando o Clube de Alvalade como campeão nacional, numa temporada de dobradinha.
Mais uma vez, a turma de Alvalade mostra porque tem a hegemonia nacional, ao se sagrar campeão com 18 pontos de diferença para o segundo
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Na temporada 2003/04, a equipa de futsal do Sporting sagrou-se, pela sétima vez, campeã nacional. Os leões tiveram um registo impressionante de 85 pontos registados, numa altura em que o campeonato não era decidido por via de playoff.
Os nomes que ficaram para a história de mais uma conquista são João Benedito, Cristiano, Bebé, Bibi, Eduardo Miguel, Paulinho Roxo, Gonçalo Alves, Deo, Israel, Evandro, João Pires, Tiago Parrança, David Silva, João Marçal, Rui Quintas, Zezito e João Pinheiro.
O Sporting iniciou a temporada com contratações de peso, que marcariam o rumo da temporada e também da história do futsal leonino, com as transferências de jogadores como Cristiano, Tiago Parrança, Bebé e Paulinho Roxo. No decorrer da época, já no mercado de inverno, os verdes e brancos passaram a contar com os serviços de Israel e Evandro.
Nesta altura do tempo, o Campeonato Nacional não era decidido através de um playoff, como nos tempos de hoje. Era, sim, uma prova de uma só série, à semelhança do futebol. O Sporting venceu praticamente todos os jogos por goleada, em que a maior foi uma impressionante por 17-1 contra o Mocidade da Arrábida.
Nos grandes dérbis contra o Benfica, o Sporting venceu nas duas rodadas da prova: 5-3 na primeira e 2-0 na segunda. Outra grande rivalidade, na altura, era contra a equipa do famoso jornal Correio da Manhã, que os leões venceram por 4-1 e 5-3.
Infelizmente, por apenas dois jogos, o Sporting não fez o campeonato perfeito, acabando a competição com um empate e uma derrota. Um dos jogos contra a Fundação Jorge Antunes terminou com uma igualdade a três bolas e, perto do final da prova, os verdes e brancos perderam por 3-2 contra a equipa do Freixieiro.
No final do campeonato, os números do Sporting estavam a milhas de todos os outros. Numa prova de 30 jogos, os leões terminaram com 28 vitórias e marcaram 181 golos. Com este número de triunfos, o Clube de Alvalade ficou em primeiro lugar, com 85 pontos, situando-se à frente do Benfica, que apenas somou 67.
Em mais uma edição do dérbi eterno, os leões conquistaram novo troféu ao vencer o seu rival encarnado, num jogo com meia dúzia de golos
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No dia da conquista da quinta Taça de Portugal dos leões, Nuno Dias chamou a jogo Marcão, Caio Japa, Diogo, Miguel Ângelo, Rodolfo Fortino, André Sousa, Pedro Cary, João Matos, Paulinho, Edgar Varela, Djô, Alex Merlim, Diego Cavinato e Ludgero Lopes, nomes que ficaram marcados na história do futsal do Sporting.
A caminhada para mais uma conquista leonina foi tudo menos fácil. Na quarta eliminatória, a primeira em que o Sporting participou, a formação de Nuno Dias enfrentou o Fundão, equipa revelação dos últimos anos do campeonato português, mas o Sporting tornou fácil aquele que aparentava ser um jogo difícil e venceu a formação das Beiras por 5-0.
O segundo adversário foi tão ou mais complicado: o sorteio ditou que o Sporting enfrentasse a equipa do Braga, que estava em clara ascensão naquela temporada. Os leões eliminaram a formação minhota por apenas 1-0. A restante caminhada foi, aparentemente, mais fácil, com Nuno Dias e companhia a tirarem do caminho o Unidos Pinheirense, por 8-3, e o Olivais, por 3-0, marcando assim presença na final.
A final da prova foi disputada por aquelas que, historicamente, são as duas melhores equipa de futsal do país, Sporting e Benfica, e o encontro começou bem para os leões. Aos 10 minutos, Miguel Ângelo intercepta um mau passe da defesa dos encarnados e aproveita para driblar o guarda redes Juanjo e empurrar a bola para dentro da baliza, fazendo o 1-0. Apenas cinco minutos depois, os verdes e brancos fizeram o 2-0 através de João Matos, que após uma assistência de Diogo só teve de encostar à boca do alvo (15’).
O Benfica marcou aos 27 minutos por Gonçalo Alves e, em busca do empate apostou no guarda-redes avançado. Ainda assim, num momento de sufoco, Diego Cavinato aproveita a baliza descoberta e com um remate de costa a costa faz o 3-1. No lance seguinte, ainda no mesmo minuto, Jefferson volta a reduzir para os encarnados, mas no minuto final da partida, Rodolfo Fortino faz o 4-2 final, novamente a aproveitar um erro do cinco para quatro do adversário (40’).
Esta vitória garantiu ao Sporting o levantar de mais uma Taça de Portugal de futsal, a quinta do seu palmarés. Mas este não foi o único troféu da temporada 2015/15, visto que os jogadores e equipa técnica de Nuno Dias sagraram-se campeões nacionais da Liga SportZone e venceram também a edição inaugural da Taça da Liga. Em todas as finais, os leões bateram o Benfica e assim conquistaram o triplete.