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Jogos

Sporting vence o Benfica em jogo marcado por violência e animosidade

Numa das mais antigas edições do dérbi eterno, os leões levaram de vencido o seu rival encarnado, deixando os seus adeptos em euforia

Esta foi uma das primeiras edições do Dérbi Eterno, que apesar de ser de cariz não oficial, teve pouco de amigável
Esta foi uma das primeiras edições do Dérbi Eterno, que apesar de ser de cariz não oficial, teve pouco de amigável

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O Sporting defrontou a equipa do Benfica na inauguração do Estádio da Amadora, no dia 14 de maio de 1916. Naquele que foi apelidado como o ‘jogo do ano’, os leões bateram a equipa encarnada por 2-1, com os golos da equipa verde e branca a serem apontados por John Armour e Alfredo Perdigão


Nesta grande edição do Dérbi de Lisboa, o Sporting entrou em campo com Paiva Simões, Amadeu Cruz, Jorge Vieira, Marcelino, Artur José Pereira, Boaventura da Silva, Torres Pereira, Jaime Gonçalves, Perdigão, Francisco Stromp e John Armour. Já do lado da equipa encarnada, a aposta caiu em Picoto, Henrique Costa, Mocho, Cândido de Oliveira, Pereira, Figueiredo, Herculano, Augusto, Veloso, Carlos Sobral e Alberto Rio.


Inauguração à altura


Em jeito de inauguração de um novo recinto desportivo, foi criada a Taça da Amadora. Esta partida resultou numa grande mobilização de massas, sendo até estabelecidos novos horários de comboios para a Amadora para o usufruto dos adeptos que se deslocavam para o jogo. O estádio encheu por completo, com as pessoas completamente amontoadas ao longo do campo e, na bancada, o Presidente da República Bernardino Machado marcou também a sua presença.

Chamados para disputar este jogo amigável foram Sporting e Benfica. Apesar de só terem sido fundados há 10 e oito anos, respetivamente, ambos os emblemas já tinham as suas diferenças e rivalidades bem marcadas, o que se veio a confirmar mais tarde, no decorrer da partida.


De amigável teve pouco

A Taça da Amadora era uma prova não oficial e de cariz amigável, mas a verdade é que quem viu o jogo diria precisamente o contrário. Este embate entre leões e encarnados foi marcado pela sua intensidade e, por vezes até, alguma violência, mas sempre dentro dos limites da legalidade.

No final do jogo, quem celebrou a vitória foi a equipa do Sporting, que bateu a equipa do Benfica por um resultado de margem mínima: 2-1, com os golos verdes e brancos a serem marcados por John Armour e Alfredo Perdigão. Mesmo após esta vitória, os jogadores da equipa adversária, de forma desgostosa e inconformada, pediram a desforra.

Entrega da taça

Para receber o troféu, foi feita uma cerimónia na qual o Sporting ergueu a sua merecida Taça Amadora e cada um dos 22 jogadores leoninos recebeu uma miniatura da mesma como recordação. Alguns dias mais tarde, no dia 20 de maio, foi mostrada a fita do jogo nas festas da Amadora, o que foi na altura um feito marcante do desporto português.


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Sporting leva três do Benfica e está eliminado de competição da FPF

Conjunto verde e branco sai derrotado de jogo desastroso diante do eterno rival e fica fora da competição criada pela Federação Portuguesa de Futebol

Sporting perdeu, por 3-0, diante do Benfica, e ficou eliminado da Taça FPF, num jogo realizado no dia 23 de junho de 1977
Sporting perdeu, por 3-0, diante do Benfica, e ficou eliminado da Taça FPF, num jogo realizado no dia 23 de junho de 1977

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No dia 23 Junho de 1977, o Sporting e o Benfica encontravam-se para disputar o eterno dérbi a contar para a Taça FPF. O Clube de Alvalade foi derrotado, por 3-0, pelo eterno rival. Os golos das águias surgiram de Manuel Bento (guarda-redes) - que estava na derrota na Taça de Portugal em 1974 -, Artur Correia e Shéu.


João Laranjeira, treinador dos leões, avançou para campo com Luís Matos, Vítor Gomes, João Laranjeira (capitão), José Mendes, Da Costa, Valter Costa, Camilo, Baltasar, Manoel, Manuel Fernandes, Libânio Teresa e João Laranjeira. John Mortimore, técnico das águias, alinhou com Manuel Bento, Artur Correia, Eurico Gomes, António Bastos Lopes, Alhinho, Shéu, Vítor Martins, José Luís, Fernando Chalana, Nené e Nelinho.


A partida para esquecer


O golo surpreendente da partida, que teve palco no antigo Estádio da Luz, surgiu do guarda-redes dos encarnados, Manuel Bento. O remate certeiro não aconteceu de baliza a baliza, mas sim através de uma grande penalidade, que acabou por ser bem convertida pelo internacional português.

Os outros dois golos também foram do conjunto da Luz. A equipa da casa viu Artur Correia e Shéu contribuírem para a pesada derrota do Sporting. Com o 3-0 no marcador, os leões terminaram a fase de grupos em terceiro lugar, atrás do eterno rival e do primeiro classificado Estoril, que foi o único clube a avançar para a próxima etapa.


A Taça Federação Portuguesa de Futebol, conhecida como 'Taça FPF', foi uma competição organizada pela Federação exclusivamente em 1976/77. Nesta temporada, houve uma edição para cada uma das três principais divisões portuguesas, resultando em três campeões de diferentes escalões do futebol nacional.

A época atípica

No Campeonato Nacional, a equipa de Alvalade acabou na segunda posição da tabela classificativa, com 42 pontos. O vencedor esta edição da principal competição no futebol português foi o Benfica, que levantou o título com uma vantagem de nove pontos relativamente ao Sporting.

Na Taça de Portugal a história não foi diferente. O Sporting teve uma campanha ainda mais complicada de defender, depois de ter sido eliminado nos quartos de final 3-0 para o Porto. O vencedor deste clássico, foi também o clube que festejou o título da prova rainha depois de triunfar na final sobre o Braga.


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Sporting dá lição ao Benfica e avança para a final da Taça de Portugal

Conjunto verde e branco leva dérbi com o eterno rival a melhor na eliminatória e consegue atingir a última partida da competição que pode acabar em festa

Adeptos do Sporting comemoram a passagem à grande decisão da prova rainha depois de terem visto o Clube a dar a volta frente o Benfica na Taça de Portugal
Adeptos do Sporting comemoram a passagem à grande decisão da prova rainha depois de terem visto o Clube a dar a volta frente o Benfica na Taça de Portugal

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No dia 22 de junho de 1963, o Sporting levou a melhor no confronto com o Benfica, tendo vencido por 0-2 fora de casa. A vitória na segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal deu a passagem à final para os leões. No eterno dérbi, o conjunto verde e branco triunfou com o bis de Figueiredo (45’ e 48’) e passou à final contra o Vitória de Guimarães, que trouxe o sexto troféu da prova rainha ao Clube.


Juca, técnico do Sporting, avançou com Carvalho, Lúcio, Pedro Gomes, Hilário, Osvaldo Silva, David Júlio, José Pérides, Figueiredo, Mascarenhas, Géo Carvalho e Morais. Fernando Riera, treinador do Benfica, alinhou com Costa Pereira, Fernandes, Augusto Silva, Raúl Machado, Mário Coluna, António Simões, Humberto Fernandes, José Augusto, José Águas, Santana e Eusébio.


O Sporting preparava-se para visitar o Benfica, depois de ter perdido por 0-1 na recepção ao clube da Luz, com o golo solitário de José Águas (6’) na primeira mão desta eliminatória. Desta forma, as equipas preparavam-se para uma segunda partida bastante disputada, mas que os leões conseguiram levar a melhor.


Os leões estiveram melhor

O Sporting esteve por cima no jogo. O primeiro remate certeiro desta segunda mão das meias-finais da prova rainha aconteceu aos 45 minutos, mesmo antes de chegar o intervalo. Figueiredo foi o grande responsável por abrir o marcador e fazer a bola entrar na baliza defendida por Costa Pereira, guardião da Luz.


Arranque fortíssimo!

A verdade é que a segunda parte começou da mesma forma que a primeira terminou. O Sporting teve um arranque muito forte e conseguiu marcar o seu segundo e último golo da eliminatória. Foi Figueiredo, novamente a aparecer no marcador e a chegar ao bis na partida.

Com esta vitória, os adeptos Sportinguistas festejaram a passagem à final, na qual viriam a enfrentar o Vitória de Guimarães. Os vimaranenses tinham derrotado o Belenenses na fase anterior com um resultado de 6-4 no agregado após três mãos na eliminatória.

Na final, o Sporting saiu com a vitória ao derrotar o Vitória de Guimarães por 4-0. Figueiredo voltou a bisar (25’ e 70’) e Lúcio Soares (73’) e Mascarenhas (87’) também fizeram parte da história da partida. Assim, o Clube de Alvalade ergueu a sexta Taça de Portugal da sua história.


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Porto leva a melhor sobre o Sporting (com polémica à mistura) e título fica no Norte

Equipa verde e branca perdeu troféu para os rivais azuis e brancos num jogo que promete continuar a dar que falar mesmo depois do apito final

Sporting perdeu título diante do Porto, em junho de 1922, mas o jogo continua a ser lembrado pelas polémicas que o sucederam
Sporting perdeu título diante do Porto, em junho de 1922, mas o jogo continua a ser lembrado pelas polémicas que o sucederam

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Foi no dia 18 de junho de 1922 que se escreveu um dos grandes capítulos da história do futebol português: a finalíssima da 1.ª edição dos Campeonatos de Portugal, uma prova criada com o objetivo de determinar, pela primeira vez, o verdadeiro campeão nacional entre os vencedores das principais associações regionais, Lisboa e Porto. O Sporting, infelizmente, não ergueu o troféu e perdeu mesmo a finalíssima.


Mudanças não foram bem aceites 


O modelo, no entanto, causou desconforto na crítica da época. A opinião dominante era que, à semelhança do que se fazia noutros países com provas semelhantes, a decisão deveria ter ocorrido num único jogo e em campo neutro. A polémica prolongou-se até se recorrer ao sorteio para escolher o local da finalíssima, tendo o Estádio do Bessa, sugerido pelo próprio Porto, sido o eleito. Foi nesse palco que a cidade invicta registou, até então, a maior assistência de sempre num jogo de futebol.


Jogo ficou marcado pela agressividade

Dentro das quatro linhas, o ambiente foi tenso e a partida caracterizou-se por uma intensidade que, por vezes, roçou a agressividade excessiva. O marcador manteve-se inalterado até ao intervalo, mas aos 51 minutos, Balbino abriu o ativo para o Porto, após cruzamento certeiro de Tavares Bastos. Pouco depois, o Sporting desperdiçou uma chance de ouro para empatar, quando Artur Augusto falhou uma grande penalidade, primeiro defendida por Amadeu Cruz, e depois desperdiçada novamente na repetição, ao rematar à trave.


O empate chegaria aos 70 minutos, graças a Emílio Ramos, num momento que devolveu o entusiasmo aos lisboetas e empurrou o Sporting para uma ofensiva final, coroada com uma enorme oportunidade falhada por Jaime Gonçalves já perto do fim do tempo regulamentar. Com 1-1 no final dos 90 minutos, o título nacional seria decidido no prolongamento.

A etapa suplementar revelou-se decisiva a favor do Porto. Mais eficaz e mais resistente no plano físico, a equipa nortenha marcou por duas vezes, primeiro por Nunes, depois por Brito, e selou a vitória por 3-1. A festa foi imediata e intensa, em clima quase de São João antecipado, tal era a dimensão da conquista: o Porto tornava-se o primeiro campeão nacional da história do futebol português.

Polémicas acabariam por marcar o jogo

Contudo, a derrota do Sporting não ficou isenta de controvérsia. O Clube verde e branco apresentou um protesto formal à União Portuguesa de Futebol, apontando ao ambiente hostil que a sua comitiva enfrentou. Desde a noite anterior ao jogo, marcada por uma ruidosa sessão de morteiros junto ao hotel dos jogadores, até ao próprio dia da final, com insultos e ameaças no estádio e o árbitro a ser acusado de parcialidade, o Sporting sentiu-se prejudicado e apontou o dedo a uma campanha organizada para o desestabilizar.

Este ano inaugural do Campeonato de Portugal coincidiu com um período de profundas transformações no futebol nacional. Em 1922, a modalidade vivia ainda a dor da perda precoce de António Stromp, um dos grandes nomes do Sporting e do desporto português. Ao mesmo tempo, assinalava-se a estreia da Seleção Nacional, que realizou o seu primeiro jogo oficial com a presença de dois Sportinguistas: Jorge Vieira e João Francisco. Também o Campeonato de Lisboa sofreu alterações profundas, com um novo formato idealizado por Cândido de Oliveira: duas divisões com apenas quatro clubes, organizadas por antiguidade, e uma divisão de promoção, com regras inovadoras para acesso ao título. 


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