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Caso Hugo Viana acabe por rumar ao Manchester City, com o interesse do emblema da Premier League no diretor de futebol do Sporting a ser especulado, também Rúben Amorim pode seguir o mesmo caminho e tornar-se o sucessor de Pep Guardiola.

Segundo avança o jornal Record, na sua edição desta quarta-feira, dia 9 de outubro, na eventualidade de Viana rumar à Premier League, o treinador do Clube de Alvalade é uma forte possibilidade para suceder ao timoneiro espanhol. Amorim, na verdade, tem contrato válido com o Sporting até 2026, ainda assim, o diário desportivo apelida esta opção como "natural" depois de, no final da última época, o treinador ter sido cogitado em vários emblemas ingleses.

Apesar disso, neste momento ainda nada é certo. Txiki Begiristain está praticamente convencido a deixar o City e o mesmo poderá vir a acontecer no final da presente temporada. Pep Guardiola deverá seguir o mesmo caminho, uma vez que acaba por ficar sem um dos seus pesos pesados.

Refere o The Athletic que Begiristain já planeava sair do Manchester City quando completasse 55 anos, mas o empenho no projeto dos citizens e no trabalho com Pep Guardiola fizeram com que estendesse este prazo até ao seu 60.º aniversário. Em agosto deste ano, Begiristain atingiu os 60 anos e, como tal, vai deixar o cargo livre.

O dirigente estará envolvido no processo de contratação do seu sucessor, que deverá assumir o cargo de diretor desportivo do Manchester City no início de 2025. Txiki Begiristain foi avançado internacional espanhol, diretor desportivo do Barcelona de 2003 a 2010 e, em 2012, ocupou o mesmo cargo, mas no Manchester City.

Recorde os festejos de Rúben Amorim nas celebrações do título nacional:

Al Musrati, médio líbio de 28 anos, anunciou a sua retirada da seleção A da Líbia, após 40 jogos internacionais e uma participação no CAN de 2014. O jogador que foi alvo do Sporting, que passou por clubes portugueses como Rio Ave, Vitória de Guimarães e Braga, transferiu-se recentemente para o Besiktas, por 12 milhões de euros, e fez duras críticas, alegando que não há condições mínimas para continuar a representar o seu país.

Al Musrati explicou que tomou a decisão devido ao estado caótico das infraestruturas e à organização da seleção. Como exemplo, recordou um incidente em 2019, antes de um jogo contra a Nigéria, quando obras no hotel onde a equipa estava hospedada impediram os jogadores de descansar devido ao barulho constante. Além disso, mencionou que os treinadores não falam inglês, forçando os próprios jogadores a lidar com traduções e questões burocráticas nos aeroportos, o que compromete a preparação e a concentração da equipa.

"Decidi abandonar o futebol internacional por razões que fogem ao meu controlo. Não há condições mínimas, eu queria dar algo especial ao meu país e ao povo líbio, mas não é possível. A seleção é um caos", começou por explicar, passando depois a falar sobre os episódios.

"Antes de um jogo com a Nigéria, em 2019, estava a haver obras de manutenção no hotel onde estávamos hospedados. Não conseguíamos dormir, nem descansar, por causa do barulho, isto é inaceitável, um profissional não pode ter distrações destas antes de um jogo. Afeta bastante a preparação e a concentração. Para além disso, os treinadores não falam inglês, são os jogadores que têm de traduzir tudo nos aeroportos e em todos os problemas burocráticos. É caótico", revelou, em declarações ao canal líbio Al-Ahrar.

Al Musrati foi durante muito tempo uma prioridade para o Sporting, e a formação treinada por Rúben Amorim tentou mesmo levar o jogador líbio para Alvalade, como confidenciou António Salvador, Presidente do Braga, no Canal 11: “Surgiram propostas. É público. Há clubes em Portugal, ou até todos os clubes grandes, que gostariam de ter o Al Musrati. É público que o Benfica tentou, e o próprio Sporting gostaria de o ter. Houve clubes lá fora que também estavam interessados, mas achámos que ele era um jogador importante e fundamental, e renovámos com ele".

A lesão de Matheus Reis é a que, de momento, mais preocupa o departamento médico do Sporting, assim como a equipa técnica de Rúben Amorim. Apesar de alguns regressos nesta pausa para compromissos internacionais, é expectável que o brasileiro não seja uma delas.

As palavras são do jornal Record que, na sua mais recente edição desta quarta-feira, dia 9 de outubro, volta a referir que a recuperação do jogador leonino só deverá acontecer já após da data FIFA e que é o "caso mais complicado", ao contrário de nomes como o de Marcus Edwards e Pedro Gonçalves.

Esta temporada, Matheus Reis - avaliado em 8 milhões de euros - soma oito partidas, nas quais disputou 324 minutos, média de 40,5 por encontro. Apesar do pouco tempo que passou dentro de campo este ano, o brasileiro foi o nono mais utilizado por Amorim em 23/24, o quinto em 22/23 e o sexto em 21/22.

Ao todo, desde que chegou aos verdes e brancos oriundo do Rio Ave, Matheus Reis já realizou 164 partidas, ao longo das quais marcou três golos e fez oito assistências. O jogador é tido como um exemplo de trabalho no balneário, além de ser um dos mais polivalentes do plantel, jogando tanto como central como a lateral canhoto.

O emblema verde e branco volta a entrar em campo apenas na sexta-feira, dia 18 de outubro, frente ao Portimonense, em jogo relativo à terceira eliminatória da Taça de Portugal. O encontro diante da turma liderada por Ricardo Pessoa jogar-se-á às 20h15, em Portimão.