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Competições
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No dia 17 de junho de 2015 - ano em que os leões conquistaram a Taça de Portugal -, João Costa conquistou a medalha de prata na prova de pistola de ar comprimido a 10 metros. O atleta venceu este prémio na primeira edição dos Jogos Europeus, que foi disputada em Baku, no Azerbaijão. O desportista chegou ao Sporting em 2013.
O dia muito especial na carreira de João Costa ficou marcado pelo segundo lugar numa prova muito difícil. O atirador português chegou aos dois tiros finais na frente do sérvio Damir Mikec, por apenas uma décima (180.1 para 180,0). Apesar desta vantagem, as coisas tiveram um desfecho diferente
João Costa acabou por ser ultrapassado por escassas três décimas, 201.8 a 201.5. Desta forma, Damir Mikec foi o grande campeão da prova continental, mas o desempenho do português na primeira edição dos Jogos Europeus é um dos mais históricos em toda a carreira.
“São especiais por ter sido o porta-estandarte, por serem os primeiros Jogos Europeus, e também pelas medalhas, se bem que não são só as medalhas que contam. Todos os outros atletas que dão o seu melhor, esforçando-se, lesionando-se, estão de parabéns também”, disse João Costa à imprensa portuguesa após a prova.
João Costa conquistou mais de 50 títulos nacionais na sua carreira. Tendo sido premiado em Pistola de Ar Comprimido (P10m), Pistola 50 metros (P50m), Pistola de Grosso Calibre (PGC), Pistola Standard (PStd), Pistola de Guerra 9mm e Pistola Pólvora Negra, e obteve um infindável número de recordes nacionais nas mesmas disciplinas.
Para além disso, teve direito à sua primeira internacionalização em 1996. João Costa conta com mais de 100 presenças em grandes eventos internacionais da modalidade, destacando-se, essencialmente, com as constantes presenças que marcou nos Jogos Olímpicos.
O atleta que chegou ao Sporting em 2013 já foi distinguido com o Prémio Stromp em diversos momentos. Na categoria 'Europeu', foi premiado em 2013, 2018, 2021, 2022 e 2024 e na categoria "Mundial" em 2014 e na categoria "Atleta" em 2015.
Conjunto verde e branco pôde comemorar a conquista de um troféu em território nacional depois de ter feito uma temporada menos conseguida
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No dia 17 de junho de 1973, o Sporting encontrou o Vitória de Setúbal na final da Taça de Portugal. Depois de uma época sem títulos, os leões encontravam a equipa sadina para tentar erguer algum troféu. O conjunto verde e branco venceu os setubalenses por 3-2, com os golos de Nélson (23'), Fernando Tomé (34') e Yazalde (66') - que já foi perfilado pelo Leonino - e salvou uma temporada que parecia perdida com a conquista do seu 8.º troféu da prova rainha.
A época de 1972/73 foi muito negativa para o Clube de Alvalade. O Sporting tinha apostado em Jimmy Hagan, mas a aposta acabou por não ser a mais acertada, tendo trocado o comandante técnico, mais tarde, com a entrada de Mário Lino. Foi com o português que os verdes e brancos alcançaram a final no Jamor, mesmo tendo acabado na quinta posição do campeonato.
Para a grande final, Mário Lino, treinador do Sporting, alinhou com Vítor Damas, Manaca, Vitorino Bastos, Carlos Alhinho, Laranjeira, Wagner, Nélson Fernandes, Fernando Tomé, Dinis, Héctor Yazalde e Marinho. José Maria Pedroto, técnico dos sadinos, avançou com Joaquim Torres, Mendes, Rebelo, João Cardoso, Carriço, Câmpora, Amâncio, José Torres, Duda, José Maria e Jacinto João.
A primeira parte foi muito convincente para o conjunto leonino, que levou para o intervalo uma vantagem de 2-0. O primeiro golo da partida aconteceu aos 23’, quando João Cardoso serviu Nélson, que rematou de primeira para abrir o marcador. Já o segundo remate certeiro surgiu aos 34’ da genialidade de Yazalde, que depois de tabelar com Manaca, ampliou o resultado.
No segundo tempo, o Sporting continuou por cima na partida e, aos 20’, Tomé provou que estava a fazer uma grande exibição ao marcar de cabeça e trazer o 3-0 para os leões. Parecia que os verdes e brancos estavam imparáveis, até ao erro de Carlos Alhinho que ofereceu o golo a Duda. O jogador dos sadinos não perdoou e fez o 3-1.
O Vitória de Setúbal, apesar de já ser tarde, acordou no jogo. Mário Lino não fez boas alterações e os leões sofreram. Vicente, que tinha entrado mais tarde na partida para o lado sadino, fez o 3-2 ao marcar de livre direto quando já só faltavam cinco minutos para acabar a partida.
Desta forma, o Sporting acabou uma época muito sofrida com Hilário, que é o jogador com mais partidas na história do Clube, a levantar a 8.ª Taça de Portugal da história dos verde e brancos. Mário Lino foi bastante ovacionado por todos os adeptos, depois de ter levado os leões a um título quando a temporada parecia ter sido uma das piores já vistas.
Atleta que alinha de verde e branco teve um desempenho histórico e conseguiu sair da competição ao serviço das quinas com mais um prémio em mãos
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No dia 16 de junho de 2013, os canoístas portugueses Fernando Pimenta, João Ribeiro, Emanuel Silva, que representou as cores do Sporting, e David Fernandes conseguiram mais um feito histórico para Portugal. O grupo que tinha um atleta leonino venceu a medalha de prata na competição de K4 1000 metros nos Europeus de Velocidade, em Montemor-o-Velho.
O quarteto da canoagem - modalidade que foi extinta pelo Sporting -, já se tinha sagrado campeão da Europa em 2011 e em 2013 tentou repetir o feito. Desta vez, os portugueses concluíram os 1000 metros em 2.56,856 minutos, conseguido o segundo lugar na prova. Fernando Pimenta, João Ribeiro, Emanuel Silva e David Fernandes precisaram de mais 1,050 segundos do que os primeiros classificados.
O país que conseguiu o primeiro lugar na tabela classificativa foi a República Checa, que triunfou com o quarteto composto por Daniel Havel, Josef Dostal, Lukas Trefil e Jan Sterba. Apesar do segundo lugar, os portugueses tiveram um desempenho muito bom e a história na canoagem continuava a ser feita.
Quem terminou a prova europeia na terceira posição foram os húngaros, que representados por Zoltan Kammerer, Tamás Kulifai, Dávid Tóth e Dániel Pauman, acabaram os 1000 metros a 1.905 segundos dos vencedores checos e a pouco menos de um segundo do quarteto português.
Emanuel Silva fez parte desta conquista, que foi apenas uma das inúmeras que conseguiu na carreira. O atleta leonino despediu-se oficialmente da alta competição em 2024, depois de quase 30 anos dedicado ao desporto. O desportista deixou grandes marcas ao serviço do Sporting e da seleção portuguesa.
O ponto alto do percurso desportivo de Emanuel Silva aconteceu ao lado de Fernando Pimenta, quando juntos, conseguiram a medalha de prata em K2 nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, um feito histórico não apenas para canoagem, mas também para a história do desporto português.
Equipa verde e branca assegurou a prova rainha depois de temporada que não correu de feição nas restantes competições nacionais
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A temporada de 1989/90 representou um verdadeiro ponto de viragem para a equipa de Hóquei em Patins do Sporting. Após um ano sem grandes alterações no plantel, o Clube leonino - que pouco tempo antes havia registado um ano brilhante - entrou nesta nova época com profundas mudanças no elenco, sinalizando ambições renovadas. Saíram nomes importantes como Pedro Trindade, Paulo Almeida e Vítor Fortunato, abrindo espaço para uma série de contratações de peso, mudanças que resultaram na conquista da Taça de Portugal da modalidade.
Entre os reforços, destaque para a chegada de Chambel, proveniente do Turquel, e para o regresso a casa de Pedro Martins, vindo da Quimigal. Luís Rodrigues, vindo do Parede, e Luís Seneca, também ex-Turquel, reforçaram a estrutura da equipa. Mas seriam as contratações internacionais, Leste e Fanã, ambos vindos de Itália, a ter um papel decisivo nos momentos-chave da época.
A época arrancou com o tradicional Torneio de Abertura, de participação obrigatória para as equipas lisboetas da 1.ª Divisão. O Sporting venceu a sua série numa primeira fase disputada a uma só volta, qualificando-se para as meias-finais frente ao Parede. Contudo, ao contrário do ano anterior, os leões não conseguiram conquistar o troféu, saindo derrotados na fase decisiva da competição.
No Campeonato Nacional, a prestação não extraordinária. A equipa terminou no quarto lugar, um registo honroso, mas que soube a pouco face à ambição que o novo plantel parecia prometer. Ainda assim, esse desempenho foi suficiente para consolidar a equipa entre os principais emblemas nacionais e preparar o terreno para uma campanha mais significativa.
O grande momento da temporada viria com a Taça de Portugal. Depois de uma vitória folgada sobre a UD Micaelense na 1.ª eliminatória, os leões avançaram com autoridade ao longo das rondas seguintes, eliminando Estremoz, Académica e Paço de Arcos, em jogos disputados sempre a uma só mão. Nas meias-finais, o Sporting enfrentou o eterno rival Benfica, num duelo intenso e incerto até ao apito final, que acabou por sorrir aos verdes e brancos.
O desfecho da Taça aconteceu no Pavilhão do Dramático de Cascais, perante um ambiente efervescente e digno da ocasião. Frente ao OC Barcelos, os leões protagonizaram uma autêntica batalha em rinque, num jogo que só foi decidido no prolongamento. O resultado final de 5-4 coroou o esforço e o talento leonino, com golos de Leste (2), Luís Rodrigues (2) e Fanã a inscreverem os seus nomes na história do Clube.
Com esta vitória épica, o Sporting conquistou a sua quarta Taça de Portugal em Hóquei em Patins. Mais do que um troféu, esta conquista garantiu também o regresso à competição europeia na temporada seguinte, reforçando o estatuto do Clube como um dos emblemas mais importantes da modalidade em Portugal.