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Competições

Sporting é tricampeão a duas jornadas do fim e após perder treinador

Equipa verde e branca celebra a conquista do título de campeão nacional depois de uma época marcada por saídas inesperadas

Equipa do Sporting celebra a conquista do título de campeão nacional depois de uma época marcada por saídas inesperadas
Equipa do Sporting celebra a conquista do título de campeão nacional depois de uma época marcada por saídas inesperadas

02 Mai 2025 | 12:29 |

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Na segunda metade da década de 1980, o ténis de mesa do Sporting viveu o que só pode ser descrito como uma era de ouro. Entre 1984 e 1986, a equipa sénior masculina protagonizou uma hegemonia quase absoluta no panorama nacional, atravessando duas épocas consecutivas sem conhecer o sabor da derrota frente a equipas portuguesas (e raramente cedendo sequer um set), o que se só podia ser coroado com mais um título nacional em 1987, que seria o tricampeonato.


A equipa de luxo


O sucesso tinha um rosto coletivo bem definido: Pedro Miguel, João Portela e Nuno Dias, o célebre 'Trio Maravilha'. Jovens, determinados e em plena ascensão, estes três atletas impuseram um estilo de jogo rigoroso, competitivo e intransigente. Nem mesmo os encontros tidos como favas contadas, com previsíveis vitórias por 5-0, eram encarados com leviandade. Para eles, cada ponto era uma batalha e cada jogo, uma afirmação de superioridade.


Uma nova geografia competitiva... com sabor a polémica

A temporada de 1986/87 trouxe, no entanto, um desafio inesperado. Por decisão administrativa, o Sporting foi deslocado para a Zona Centro do Campeonato Nacional, uma mudança inédita que quebrou o padrão histórico de participação na Zona Sul. Curiosamente, o Estrela da Amadora, habitual presença na Zona Centro, foi transferido para Sul, num processo que pareceu mais arbitrário do que estratégico.


Esta alteração teve consequências competitivas evidentes, dado que a maioria dos clubes mais fortes, como o Grupo Dramático Ramiro José, o Clube Philips e o próprio Benfica, permanecia a Sul. Assim, os leões enfrentaram uma fase inicial praticamente sem oposição, terminando a Zona Centro com 14 triunfos em 14 encontros, tendo apenas cedido quatro partidas ao longo de toda a fase.

Mudanças inesperadas e reforço do banco

A época arrancou com uma surpresa no banco técnico: Humberto Gaspar, até então treinador do Sporting, transferiu-se para o Benfica, numa tentativa quase desesperada do eterno rival para revitalizar a modalidade. O Sporting respondeu com autoridade, chamando dois nomes históricos: João Campos como diretor técnico e Óscar Lameira, que assumiu pela primeira vez funções como treinador. A meio da época, em fevereiro, Campos aceitou o convite para ser selecionador nacional e abandonou o cargo. Coube então a Lameira liderar a equipa, já numa fase crucial da época, acumulando funções de forma graciosa.

Mais problemas para o Sporting

A reta final da temporada coincidiu com uma série de compromissos internacionais para os atletas leoninos. Os três elementos do 'Trio Maravilha' representavam também a espinha dorsal da seleção nacional e participaram nos Jogos Ibero-Americanos, no Campeonato do Mundo em Nova Deli e na 3.ª Liga Europeia, competição em que asseguraram a subida à 2.ª Liga.

O regresso da Índia trouxe consigo mais do que memórias de jogo: os três jogadores regressaram adoentados com problemas intestinais, especialmente Pedro Miguel, que enfrentou um caso clínico sério. Este chegou a estar paralisado durante 24 horas, num episódio alarmante: um atleta espanhol, afetado pela mesma situação, ficou permanentemente paralítico. Felizmente, o diagnóstico precoce e a intervenção médica evitaram o pior, mas o impacto físico levou Pedro Miguel a perder o título de campeão nacional absoluto.

Hora da consagração com favoritismo confirmado

O Estrela da Amadora, por tradição uma das equipas mais fortes, era visto como o grande obstáculo à revalidação do título. A vitória expressiva por 5-0 na primeira volta foi mais difícil do que o resultado sugeria, mas lançou a equipa para uma segunda vitória na ronda seguinte, desta feita por 5-4. Com isso, o Sporting assegurava matematicamente o título a duas jornadas do fim da fase final.

Os números finais falam por si: 120 partidas vencidas contra apenas 10 perdidas, somando fase inicial e fase final. Um desempenho que contou também com o contributo do júnior Ricardo Sedas, que foi utilizado pontualmente nas primeiras jornadas. O Sporting conquistava assim, de forma categórica, o seu 15.º título nacional sénior masculino de ténis de mesa e o terceiro consecutivo.


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Sporting é tricampeão numa temporada histórica

Conjunto verde e branco ergueu o campeonato nacional pela terceira vez consecutiva com uma época que fica marcada para sempre nos livros de história do Clube

Adeptos do Sporting festejam o título do Campeonato Nacional da modalidade numa temporada incrível para qualquer fã do Clube
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11 Jul 2025 | 17:37 |

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No dia 11 de julho de 1977, o Sporting bateu o Infante Sagres, por 10-2, a contar para a última jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins. Este triunfo deu aos verdes e brancos um dos três títulos da época que fica recordada como uma das melhores na história da modalidade leonina.


O plantel vencedor


A equipa comandada por Torcato Ferreira que conquistou o triplete poucas vezes visto na história da modalidade do Clube de Alvalade era composta por: Ramalhete, Carmelin, António Valdemar, Júlio Rendeiro, José Garrido, João Sobrinho, Chana, Livramento - o 'Pelé' do hóquei em patins do Sporting, Jorge, Carlos Alberto, José Luís Almeida e António da Ponte.


Os marcadores do jogo decisivo

O jogo do título ficou marcado, essencialmente por quatro jogadores leoninos, que foram os responsáveis por levar o Sporting aos 10 golos na partida. Rendeiro e Livramento, dois craques históricos da modalidade verde e branca, marcaram dois dos remates certeiros da equipa verde e branca.


Chana, outra das lendas que atuou na equipa de Hóquei em Patins do Sporting, marcou três golos, consolidando-se no confronto com o hat-trick. Os restantes quatro remates certeiros foram todos da responsabilidade de Sobrinho, que chegou ao poker e tornou-se no no melhor marcador da partida.

A época de sonho

Desta forma, o Sporting sagrou-se campeão nacional numa época que estava a correr às mil maravilhas. O Clube de Alvalade, à exceção do deslize no Barreiro, controlou sempre os acontecimentos e foi consolidando a posição na frente da classificação. Os verdes e brancos terminaram a fase regular de forma exímia.

Na fase final do Campeonato Nacional, o Oeiras ainda disputou o primeiro lugar com o Sporting, mas os verdes e brancos não deram hipótese. No fim de contas, os leões conquistaram o tricampeonato com 51 pontos, neste caso, apenas dois de vantagem sobre o rival direto.

Além da conquista da Taça de Portugal, a equipa de hóquei em patins do Sporting também venceu um título inédito - a Taça dos Campeões Europeus. Esta foi uma das temporadas mais históricas para a modalidade verde e branca, relembrada até aos dias de hoje.


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Mais uma taça para o museu! Sporting bate Benfica na final da Taça de Portugal

Equipa verde e branca venceu os grandes rivais da Segunda Circular em jogo decisivo, isto depois de temporada que não correu da melhor maneira

Adeptos do Sporting celebraram a conquista da Taça de Portugal de andebol a 12 de julho de 1975, frente ao rival Benfica
Adeptos do Sporting celebraram a conquista da Taça de Portugal de andebol a 12 de julho de 1975, frente ao rival Benfica

11 Jul 2025 | 13:49 |

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Depois de uma temporada anterior difícil, na qual a equipa de andebol do Sporting perdeu a hegemonia nacional, o conjunto liderado por Matos Moura apresentou-se, em 1974/75, renovado e competitivo, lutando até às últimas jornadas pelo título nacional e culminando a temporada com uma brilhante conquista da Taça de Portugal, a 12 de julho de 1975, diante do Benfica.


Equipa e espírito renovados


Com apenas quatro dos lendários Sete Magníficos ainda em campo, após a retirada de Adriano Mesquita, a ausência prolongada de Bessone Basto e a trágica morte de Ramiro Pinheiro a 3 de fevereiro de 1975, em Luanda, enquanto cumpria serviço militar, o Sporting viu-se forçado a acelerar o processo de reconstrução. A renovação da equipa, iniciada na temporada anterior, ganhou novo fôlego, com a afirmação de jovens promessas como João Manuel Ferreira, Bernardo Vasconcelos e o guarda-redes Carlos Silva.


No Campeonato Nacional, os leões - que foram tricampeões uns anos antes - realizaram uma campanha sólida e ambiciosa, permanecendo na corrida pelo título até ao fim. A equipa acabaria por terminar na segunda posição, a apenas quatro pontos do campeão, o Benfica. Um desfecho que ficou, em parte, marcado por três arbitragens polémicas, nas deslocações a Almada, ao Porto e à Luz, episódios que deixaram um amargo de boca e que poderiam ter alterado o desfecho final da classificação.

Taça de Portugal deu à equipa motivos para sorrir


Contudo, seria na Taça de Portugal que a perseverança leonina encontraria recompensa. Beneficiando da isenção na terceira eliminatória e da falta de comparência do Desportivo de Portugal na fase seguinte, o Sporting alcançou as meias-finais sem ter ainda entrado em campo.

Aí, frente ao Porto, a equipa leonina mostrou o seu verdadeiro valor. Mesmo desfalcados de três elementos importantes (Alfredo Pinheiro, Manuel Santos Marques e Carlos Jacinto Correia) os jovens atletas deram uma resposta à altura: vitória por 23-17, com João Manuel Ferreira a destacar-se com sete golos e Bernardo Vasconcelos a anular eficazmente o experiente jugoslavo Bozidar.

A final da Taça de Portugal teve lugar no dia 12 de julho de 1975, no Pavilhão dos Desportos, em Lisboa. Frente ao poderoso Benfica, recém-coroado campeão nacional e favorito à vitória, o Sporting apresentou-se com determinação e espírito combativo. Desde os primeiros minutos, os Leões assumiram o controlo do jogo e nunca perderam a liderança no marcador. Chegaram a dispor de uma vantagem de cinco golos, acabando por vencer por 20-18 num jogo intenso e emotivo.

João Manuel Ferreira voltou a ser o melhor marcador do Sporting na final, confirmando o seu estatuto de revelação da temporada. No entanto, a grande figura do encontro foi Carlos Silva, que brilhou entre os postes com uma exibição memorável, sendo decisivo na contenção do ataque benfiquista.

Com esta vitória, o Sporting conquistou, com inteiro mérito, a Taça de Portugal pela terceira vez em quatro edições da prova, reforçando o seu estatuto como uma das potências do andebol português. Fora das quatro linhas, a temporada ficou ainda marcada pela transição de Adriano Mesquita para funções diretivas, assumindo a liderança do andebol leonino, enquanto Matos Moura prosseguia com a sua missão de renovação do plantel.


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Sporting vence Taça de Portugal numa das melhores épocas da história do Clube

Conjunto verde e branco sagrou-se campeão da prova rainha depois de uma final equilibrada, que resultou no primeiro título de uma temporada incrível

Adeptos do Sporting comemoram o primeiro troféu da época graças ao triunfo da equipa da modalidade na final da Taça de Portugal
Adeptos do Sporting comemoram o primeiro troféu da época graças ao triunfo da equipa da modalidade na final da Taça de Portugal

11 Jul 2025 | 09:34 |

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No dia 12 de março de 1977, o Sporting bateu o Oeiras, por 4-3, na final da Taça de Portugal de Hóquei em Patins e sagrou-se campeão desta competição pela segunda vez na história. Este foi o primeiro título de uma época que também ficou marcada pelas conquistas do Campeonato Nacional e da Liga dos Campeões.


O plantel glorificado


A equipa comandada por Torcato Ferreira que conquistou o triplete poucas vezes visto na história da modalidade do Clube de Alvalade era composta por: Ramalhete, Carmelin, António Valdemar, Júlio Rendeiro, José Garrido, João Sobrinho, Chana, Livramento - o 'Pelé' do Hóquei em Patins do Sporting, Jorge, Carlos Alberto, José Luís Almeida e António da Ponte.


A grande decisão da prova rainha

O Sporting chegou à final da Taça de Portugal de Hóquei em Patins com uma campanha tranquila. Os verdes e brancos, durante toda a competição só conheceram o sabor da vitória, à exceção do empate frente ao conjunto do Banco Sotto Mayor, por 4-4, no Pavilhão Desportivo de Ponta Delgada nos Açores.


A final frente ao Oeiras foi muito equilibrada, ainda assim, apesar de cara, os leões levaram a melhor ao vencerem o jogo decisivo por 4-3. Esta foi o segundo troféu da Taça de Portugal a ser conquistado pela equipa de Hóquei em patins na história do Clube de Alvalade, um marco histórico para a modalidade.

A restante época vencedora

A verdade é que a Taça de Portugal foi a mais pequena das enormes conquistas que o plantel leonino conseguiu nesta temporada. No Campeonato Nacional, os leões acabaram a fase regular em primeiro, conseguindo chegar à reta final a liderar a competição em primeiro lugar.

A fase final correu como esperado e o Sporting venceu 12 dos 14 jogos disputados, dos quais restam um empate e uma derrota, conseguindo assim, o quarto título do Campeonato Nacional de Hóquei em patins da história verde e branca. O jogo que consolidou o triunfo aconteceu frente ao Infante Sagres, que culminou num 10-2.

Na Liga dos Campeões, os leões também fizeram história. O Clube de Alvalade conquistou o seu primeiro troféu europeu na modalidade ao derrotar o Vilanova na grande final, que acabou em goleada. Depois dos dois jogos, o resultado do agregado terminou com 12-3, o que mostra uma grande diferença de qualidade entre os conjuntos.


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