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Atleta do Sporting consegue mais uma marca histórica para o desporto
08 Jul 2025 | 17:01
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Competições
16 Abr 2025 | 12:51 |
Na temporada 1993/94, o ténis de mesa masculino do Sporting entrava em campo com o legado e o orgulho nas conquistas recentes. Nove Campeonatos Nacionais e nove Taças de Portugal consecutivos sustentavam a aura de invencibilidade da equipa leonina e o núcleo duro mantinha-se intacto, com um trio de elite composto por Pedro Miguel, líder indiscutível do ranking nacional, o experiente Chen Shi Chao e ainda Rogério Alfar. A estes juntava-se, ainda, o jovem prodígio Tiago Rocha, número um do ranking júnior.
Apesar da qualidade inegável, os tempos de vitórias esmagadoras e de campeonatos sem um único set perdido começavam a dissipar-se, prova do aumento da concorrência. Clubes como o Estrela da Amadora, o Casa Pia, o Sporting das Caldas e, com especial destaque, o São Roque tinham reforçado os seus planteis, enquanto que o outrora temível Benfica, agora longe da glória, lutava simplesmente pela permanência na divisão principal.
O Sporting arrancou o campeonato como se previa: a vencer. A goleada por 4-0 ao Benfica foi apenas o primeiro aviso, contudo, os primeiros sinais de desafio surgiram na deslocação às Caldas da Rainha. Aí, o russo naturalizado português Edouard Maiorov, figura de referência entre os estrangeiros no circuito nacional, conseguiu triunfar sobre Pedro Miguel e Chen Shi Chao. Ainda assim, a consistência coletiva dos leões garantiu o 4-2 final.
A seguir, triunfos igualmente exigentes contra o Casa Pia (reforçado pelo chinês Lisheng) e o São Martinho do Porto (que contava com o russo Alexei Sorokin) também terminaram com vitórias leoninas por 4-2. O São Roque, por outro lado, liderava, fruto de vitórias mais limpas e de menor cedência de pontos.
A 9.ª jornada colocava frente a frente os dois principais candidatos ao título. No reduto madeirense, perante uma moldura humana vibrante, o São Roque impôs-se com autoridade e venceu por 4-1. Apenas Chen Shi Chao conseguiu vencer, frente a Alexandre Gomes, perdendo depois para o russo Serguei Efinov. O momento-chave foi o duelo entre Pedro Miguel e Artur Silva, com este último a vencer e a selar a superioridade insular. A derrota comprometia seriamente a defesa do título leonino.
Com o orgulho ferido, o Sporting respondeu como campeão e não mais perdeu uma única partida no campeonato. Um dos momentos determinantes foi a vitória sobre o Estrela da Amadora, onde Chen Shi Chao brilhou com exibições irrepreensíveis. Entretanto, o São Roque, até então firme, começou a vacilar: derrotas com o Ginásio Valbom (10.ª jornada), Estrela da Amadora (12.ª) e mais tarde com o Casa Pia (18.ª) abriram caminho ao regresso do Sporting à dianteira.
O campeonato ficaria resolvido em Alvalade, a 16 de abril de 1994, perante uma sala completamente cheia, na penúltima jornada (20.ª), num duelo direto que poderia sagrar os leões campeões, bastando um triunfo por qualquer margem. Chen Shi Chao inaugurou o marcador com um triunfo sobre Alexandre Gomes. O São Roque empatou por via de Efinov, que bateu Rogério Alfar após um confronto renhido. Mas Pedro Miguel colocou de novo o Sporting em vantagem ao vencer Artur Silva.
O jogo de pares revelou-se um verdadeiro teste de nervos, mas acabou por cair para o lado verde e branco. Com o marcador em 3-1, bastava mais um ponto. E ele chegou através de uma partida memorável entre Chao e Efinov, marcada por trocas de bola espetaculares e incerteza até ao fim. Chao venceu por 2-1, consumando a vingança do resultado da primeira volta e, mais importante ainda, garantindo virtualmente o título.
Mesmo que os sets não viessem a ter influência direta na classificação final, o Sporting não deu margem de dúvida: terminou com apenas uma derrota, contra quatro do São Roque, que acabou mesmo por ser ultrapassado pelo Casa Pia (com três derrotas). O 10.º Campeonato Nacional consecutivo e 22.º da história do clube foi selado oficialmente a 8 de junho, com um tranquilo 4-0 ao Estrela da Amadora, numa jornada em atraso que serviu apenas para celebrar.
Conjunto verde e branco ergueu o campeonato nacional pela terceira vez consecutiva com uma época que fica marcada para sempre nos livros de história do Clube
11 Jul 2025 | 17:37 |
No dia 11 de julho de 1977, o Sporting bateu o Infante Sagres, por 10-2, a contar para a última jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins. Este triunfo deu aos verdes e brancos um dos três títulos da época que fica recordada como uma das melhores na história da modalidade leonina.
A equipa comandada por Torcato Ferreira que conquistou o triplete poucas vezes visto na história da modalidade do Clube de Alvalade era composta por: Ramalhete, Carmelin, António Valdemar, Júlio Rendeiro, José Garrido, João Sobrinho, Chana, Livramento - o 'Pelé' do hóquei em patins do Sporting, Jorge, Carlos Alberto, José Luís Almeida e António da Ponte.
O jogo do título ficou marcado, essencialmente por quatro jogadores leoninos, que foram os responsáveis por levar o Sporting aos 10 golos na partida. Rendeiro e Livramento, dois craques históricos da modalidade verde e branca, marcaram dois dos remates certeiros da equipa verde e branca.
Chana, outra das lendas que atuou na equipa de Hóquei em Patins do Sporting, marcou três golos, consolidando-se no confronto com o hat-trick. Os restantes quatro remates certeiros foram todos da responsabilidade de Sobrinho, que chegou ao poker e tornou-se no no melhor marcador da partida.
Desta forma, o Sporting sagrou-se campeão nacional numa época que estava a correr às mil maravilhas. O Clube de Alvalade, à exceção do deslize no Barreiro, controlou sempre os acontecimentos e foi consolidando a posição na frente da classificação. Os verdes e brancos terminaram a fase regular de forma exímia.
Na fase final do Campeonato Nacional, o Oeiras ainda disputou o primeiro lugar com o Sporting, mas os verdes e brancos não deram hipótese. No fim de contas, os leões conquistaram o tricampeonato com 51 pontos, neste caso, apenas dois de vantagem sobre o rival direto.
Além da conquista da Taça de Portugal, a equipa de hóquei em patins do Sporting também venceu um título inédito - a Taça dos Campeões Europeus. Esta foi uma das temporadas mais históricas para a modalidade verde e branca, relembrada até aos dias de hoje.
Equipa verde e branca venceu os grandes rivais da Segunda Circular em jogo decisivo, isto depois de temporada que não correu da melhor maneira
11 Jul 2025 | 13:49 |
Depois de uma temporada anterior difícil, na qual a equipa de andebol do Sporting perdeu a hegemonia nacional, o conjunto liderado por Matos Moura apresentou-se, em 1974/75, renovado e competitivo, lutando até às últimas jornadas pelo título nacional e culminando a temporada com uma brilhante conquista da Taça de Portugal, a 12 de julho de 1975, diante do Benfica.
Com apenas quatro dos lendários Sete Magníficos ainda em campo, após a retirada de Adriano Mesquita, a ausência prolongada de Bessone Basto e a trágica morte de Ramiro Pinheiro a 3 de fevereiro de 1975, em Luanda, enquanto cumpria serviço militar, o Sporting viu-se forçado a acelerar o processo de reconstrução. A renovação da equipa, iniciada na temporada anterior, ganhou novo fôlego, com a afirmação de jovens promessas como João Manuel Ferreira, Bernardo Vasconcelos e o guarda-redes Carlos Silva.
No Campeonato Nacional, os leões - que foram tricampeões uns anos antes - realizaram uma campanha sólida e ambiciosa, permanecendo na corrida pelo título até ao fim. A equipa acabaria por terminar na segunda posição, a apenas quatro pontos do campeão, o Benfica. Um desfecho que ficou, em parte, marcado por três arbitragens polémicas, nas deslocações a Almada, ao Porto e à Luz, episódios que deixaram um amargo de boca e que poderiam ter alterado o desfecho final da classificação.
Contudo, seria na Taça de Portugal que a perseverança leonina encontraria recompensa. Beneficiando da isenção na terceira eliminatória e da falta de comparência do Desportivo de Portugal na fase seguinte, o Sporting alcançou as meias-finais sem ter ainda entrado em campo.
Aí, frente ao Porto, a equipa leonina mostrou o seu verdadeiro valor. Mesmo desfalcados de três elementos importantes (Alfredo Pinheiro, Manuel Santos Marques e Carlos Jacinto Correia) os jovens atletas deram uma resposta à altura: vitória por 23-17, com João Manuel Ferreira a destacar-se com sete golos e Bernardo Vasconcelos a anular eficazmente o experiente jugoslavo Bozidar.
A final da Taça de Portugal teve lugar no dia 12 de julho de 1975, no Pavilhão dos Desportos, em Lisboa. Frente ao poderoso Benfica, recém-coroado campeão nacional e favorito à vitória, o Sporting apresentou-se com determinação e espírito combativo. Desde os primeiros minutos, os Leões assumiram o controlo do jogo e nunca perderam a liderança no marcador. Chegaram a dispor de uma vantagem de cinco golos, acabando por vencer por 20-18 num jogo intenso e emotivo.
João Manuel Ferreira voltou a ser o melhor marcador do Sporting na final, confirmando o seu estatuto de revelação da temporada. No entanto, a grande figura do encontro foi Carlos Silva, que brilhou entre os postes com uma exibição memorável, sendo decisivo na contenção do ataque benfiquista.
Com esta vitória, o Sporting conquistou, com inteiro mérito, a Taça de Portugal pela terceira vez em quatro edições da prova, reforçando o seu estatuto como uma das potências do andebol português. Fora das quatro linhas, a temporada ficou ainda marcada pela transição de Adriano Mesquita para funções diretivas, assumindo a liderança do andebol leonino, enquanto Matos Moura prosseguia com a sua missão de renovação do plantel.
Conjunto verde e branco sagrou-se campeão da prova rainha depois de uma final equilibrada, que resultou no primeiro título de uma temporada incrível
11 Jul 2025 | 09:34 |
No dia 12 de março de 1977, o Sporting bateu o Oeiras, por 4-3, na final da Taça de Portugal de Hóquei em Patins e sagrou-se campeão desta competição pela segunda vez na história. Este foi o primeiro título de uma época que também ficou marcada pelas conquistas do Campeonato Nacional e da Liga dos Campeões.
A equipa comandada por Torcato Ferreira que conquistou o triplete poucas vezes visto na história da modalidade do Clube de Alvalade era composta por: Ramalhete, Carmelin, António Valdemar, Júlio Rendeiro, José Garrido, João Sobrinho, Chana, Livramento - o 'Pelé' do Hóquei em Patins do Sporting, Jorge, Carlos Alberto, José Luís Almeida e António da Ponte.
O Sporting chegou à final da Taça de Portugal de Hóquei em Patins com uma campanha tranquila. Os verdes e brancos, durante toda a competição só conheceram o sabor da vitória, à exceção do empate frente ao conjunto do Banco Sotto Mayor, por 4-4, no Pavilhão Desportivo de Ponta Delgada nos Açores.
A final frente ao Oeiras foi muito equilibrada, ainda assim, apesar de cara, os leões levaram a melhor ao vencerem o jogo decisivo por 4-3. Esta foi o segundo troféu da Taça de Portugal a ser conquistado pela equipa de Hóquei em patins na história do Clube de Alvalade, um marco histórico para a modalidade.
A verdade é que a Taça de Portugal foi a mais pequena das enormes conquistas que o plantel leonino conseguiu nesta temporada. No Campeonato Nacional, os leões acabaram a fase regular em primeiro, conseguindo chegar à reta final a liderar a competição em primeiro lugar.
A fase final correu como esperado e o Sporting venceu 12 dos 14 jogos disputados, dos quais restam um empate e uma derrota, conseguindo assim, o quarto título do Campeonato Nacional de Hóquei em patins da história verde e branca. O jogo que consolidou o triunfo aconteceu frente ao Infante Sagres, que culminou num 10-2.
Na Liga dos Campeões, os leões também fizeram história. O Clube de Alvalade conquistou o seu primeiro troféu europeu na modalidade ao derrotar o Vilanova na grande final, que acabou em goleada. Depois dos dois jogos, o resultado do agregado terminou com 12-3, o que mostra uma grande diferença de qualidade entre os conjuntos.