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Competições

Sporting sofre para vencer, mas chega ao 10.º título consecutivo

Equipa verde e branca dá continuidade a um ciclo de triunfos, ainda que o campeonato tenha sido feito de altos e baixos e discutido até ao fim

Sporting tem mais motivos para celebrar, desta vez com a conquista do 10.º título consecutivo numa época feita de altos e baixos
Sporting tem mais motivos para celebrar, desta vez com a conquista do 10.º título consecutivo numa época feita de altos e baixos

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Na temporada 1993/94, o ténis de mesa masculino do Sporting entrava em campo com o legado e o orgulho nas conquistas recentes. Nove Campeonatos Nacionais e nove Taças de Portugal consecutivos sustentavam a aura de invencibilidade da equipa leonina e o núcleo duro mantinha-se intacto, com um trio de elite composto por Pedro Miguel, líder indiscutível do ranking nacional, o experiente Chen Shi Chao e ainda Rogério Alfar. A estes juntava-se, ainda, o jovem prodígio Tiago Rocha, número um do ranking júnior.


Apesar da qualidade inegável, os tempos de vitórias esmagadoras e de campeonatos sem um único set perdido começavam a dissipar-se, prova do aumento da concorrência. Clubes como o Estrela da Amadora, o Casa Pia, o Sporting das Caldas e, com especial destaque, o São Roque tinham reforçado os seus planteis, enquanto que o outrora temível Benfica, agora longe da glória, lutava simplesmente pela permanência na divisão principal.


Uma primeira volta (quase) imaculada


O Sporting arrancou o campeonato como se previa: a vencer. A goleada por 4-0 ao Benfica foi apenas o primeiro aviso, contudo, os primeiros sinais de desafio surgiram na deslocação às Caldas da Rainha. Aí, o russo naturalizado português Edouard Maiorov, figura de referência entre os estrangeiros no circuito nacional, conseguiu triunfar sobre Pedro Miguel e Chen Shi Chao. Ainda assim, a consistência coletiva dos leões garantiu o 4-2 final.

A seguir, triunfos igualmente exigentes contra o Casa Pia (reforçado pelo chinês Lisheng) e o São Martinho do Porto (que contava com o russo Alexei Sorokin) também terminaram com vitórias leoninas por 4-2. O São Roque, por outro lado, liderava, fruto de vitórias mais limpas e de menor cedência de pontos.


A batalha na Madeira foi o primeiro revés

A 9.ª jornada colocava frente a frente os dois principais candidatos ao título. No reduto madeirense, perante uma moldura humana vibrante, o São Roque impôs-se com autoridade e venceu por 4-1. Apenas Chen Shi Chao conseguiu vencer, frente a Alexandre Gomes, perdendo depois para o russo Serguei Efinov. O momento-chave foi o duelo entre Pedro Miguel e Artur Silva, com este último a vencer e a selar a superioridade insular. A derrota comprometia seriamente a defesa do título leonino.

Com o orgulho ferido, o Sporting respondeu como campeão e não mais perdeu uma única partida no campeonato. Um dos momentos determinantes foi a vitória sobre o Estrela da Amadora, onde Chen Shi Chao brilhou com exibições irrepreensíveis. Entretanto, o São Roque, até então firme, começou a vacilar: derrotas com o Ginásio Valbom (10.ª jornada), Estrela da Amadora (12.ª) e mais tarde com o Casa Pia (18.ª) abriram caminho ao regresso do Sporting à dianteira.

Tudo por decidir na penúltima ronda

O campeonato ficaria resolvido em Alvalade, a 16 de abril de 1994, perante uma sala completamente cheia, na penúltima jornada (20.ª), num duelo direto que poderia sagrar os leões campeões, bastando um triunfo por qualquer margem. Chen Shi Chao inaugurou o marcador com um triunfo sobre Alexandre Gomes. O São Roque empatou por via de Efinov, que bateu Rogério Alfar após um confronto renhido. Mas Pedro Miguel colocou de novo o Sporting em vantagem ao vencer Artur Silva.

O jogo de pares revelou-se um verdadeiro teste de nervos, mas acabou por cair para o lado verde e branco. Com o marcador em 3-1, bastava mais um ponto. E ele chegou através de uma partida memorável entre Chao e Efinov, marcada por trocas de bola espetaculares e incerteza até ao fim. Chao venceu por 2-1, consumando a vingança do resultado da primeira volta e, mais importante ainda, garantindo virtualmente o título.

Mesmo que os sets não viessem a ter influência direta na classificação final, o Sporting não deu margem de dúvida: terminou com apenas uma derrota, contra quatro do São Roque, que acabou mesmo por ser ultrapassado pelo Casa Pia (com três derrotas). O 10.º Campeonato Nacional consecutivo e 22.º da história do clube foi selado oficialmente a 8 de junho, com um tranquilo 4-0 ao Estrela da Amadora, numa jornada em atraso que serviu apenas para celebrar.


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Sporting já recebeu Guimarães em Alvalade com título em jogo... e resultado foi este

Leões voltam a ter um encontro altamente decisivo diante do emblema vimaranense, já no próximo sábado, o que nos leva a recordar um embate semelhante

Sporting sai vitorioso de confronto decisivo em Alvalade, contra o Guimarães, que deu direito às celebrações do tetracampeonato nacional
Sporting sai vitorioso de confronto decisivo em Alvalade, contra o Guimarães, que deu direito às celebrações do tetracampeonato nacional

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O Sporting recebia o Vitória de Guimarães, no Estádio do Lumiar, na altura já denominado José Alvalade, dia 2 de maio de 1954. A partida culminou num resultado de 5-0 e deu o tetracampeonato aos leões, depois de uma época que contou com uma mudança de chave impressionante. O feito foi conquistado há 71 anos e, com todo este tempo depois, os Adeptos Sportinguistas podem voltar a festejar o título na receção aos vimaranenses, mas desta vez, o bicampeonato.


Como tudo começou


O tetra já tinha sido iniciado na temporada 1950/1951, pela mítica equipa dos Cinco Violinos, no entanto, em 1953/1954, já estava em fim de ciclo. Peyroteo já tinha pendurado as botas, sendo substituído por João Martins, que ficou apelidado de ‘sexto Violino’. Restavam apenas Albano, Travassos e Vasques, depois de Jesus Correia ter trocado os campos de futebol pelos pavilhões, seguindo a paixão do hóquei em patins.


A temporada da equipa verde e branca teve muitos altos e baixos devido a lesões e um início atribulado. Álvaro Cardoso, antigo adjunto de Randolph Galloway, foi o escolhido para assumir o comando técnico, mas os resultados não apareceram e foi preciso fazer um grande esforço para conseguir o regresso do mestre Szabo. O Sporting -Vitória de Guimarães foi jogado na jornada 24 em Alvalade e, em caso de vitória, os leões iam campeões para a última jornada, que seria frente ao eterno rival.

O jogo do título


A equipa leonina, treinada por Joseph Szabo, foi para campo com Carlos Gomes, João Galaz, Manuel Passos, Manuel Caldeira, Vasques, Juca, José Travassos, Hrotko, Hugo Sarmento, João Martins e Fernando Mendonça. O conjunto vimaranense alinhou com Meca, José Silveira, Cesário Mateus, Queirós, Francisco Costa, Juanín, Eduardo Cerqueira, António Caraça, Rola, Manuel Rebelo e Lara.

O Estádio José Alvalade encheu para receber o Vitória de Guimarães. João Martins garantiu a vantagem dos leões ainda na primeira parte, marcando aos 30’. Já no segundo tempo bisou (66’) e assegurou um triunfo que viria a ter um placar maior. Os dois golos seguintes saíram ambos dos pés de Hrotko, que também alcançou o bis. Já com foguetes postos, o Sporting termina o jogo com um 5-0 a sair da genialidade de Manuel Vasques.

A consagração do campeão

Os festejos foram icónicos, porque ainda sem autocarros, os jogadores vencedores do troféu passearam pelas principais avenidas da cidade em jipes descapotáveis, que foram completamente engolidos pelos Adeptos leoninos. A festa terminou, mas ainda ia voltar na última jornada do campeonato.

O novo momento de celebração passou novamente por Alvalade 15 dias depois, quando o Sporting, já campeão, recebeu o Benfica e venceu o dérbi por 3-2. Os campeões do tetracampeonato destacaram-se novamente: João Martins volta a bisar e conquista o prémio de melhor marcador do campeonato, chegando aos 31 golos em 26 jornadas.


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Tetracampeonato é do Sporting! Vitória sobre o Benfica dá direito título

Leões conquistam o quarto campeonato nacional consecutivo depois de saírem vitoriosos no confronto frente ao seu eterno rival

Sporting vence o tetracampeontato depois de vencer eterno rival num confronto em que precisou de muita raça
Sporting vence o tetracampeontato depois de vencer eterno rival num confronto em que precisou de muita raça

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Numa temporada marcada por lesões, castigos e mudanças técnicas, a equipa leonina ergueu-se contra todas as adversidades e selou, a 16 de maio de 1954, contra o eterno rival, o seu quarto título consecutivo, coroando uma recuperação épica e uma campanha que ficará para sempre na história do Sporting.


Um arranque atribulado e uma mudança decisiva


O início de campeonato não foi fácil para os leões, que enfrentaram um cenário de dificuldades pouco comum. Lesões em série, castigos injustos e derrotas inesperadas deixaram o Sporting na quinta posição, a três pontos do líder Belenenses. A demissão de Álvaro Cardoso, em dezembro, abriu caminho para uma mudança no comando técnico. A equipa passava a ser liderada por Tavares da Silva e por Joseph Szabo, uma decisão que mudaria o rumo da época.


Sob nova liderança, o Sporting transformou-se. João Galaz recuou no terreno, Hrotko reforçou o meio-campo e Travassos e João Martins voltaram à melhor forma. Mendonça agarrou a titularidade na esquerda, após nova lesão de Albano. Com estas alterações e uma recuperação impressionante, os verde e brancos encaixaram uma série de 14 vitórias e dois empates rumo ao título.

Vitória sobre o Benfica consolida o título


Na jornada 26 do Campeonato Nacional, os leões reencontravam o Benfica, num dérbi que dava o título aos verde e brancos. Numa época que já contava com a grande reviravolta no comando técnico, agora o Sporting viria a fazer mais uma, mas contra o eterno rival. As águias foram a vencer para o intervalo por 1-2, mas João Martins, jogador do conjunto leonino, não se deixou ficar e fez um bis que deu a vitória à equipa da casa por 3-2.

A verdade é que a temporada não terminaria sem mais uma conquista. Para levantar a sua quinta Taça de Portugal, o Sporting teve de derrotar sucessivamente Benfica, Porto, Belenenses e Vitória de Setúbal. O jogo de desempate com os encarnados terminou com um expressivo 4-2. No Norte, uma nova vitória por 4-2 silenciou as Antas. E depois da derrota em casa frente ao Belenenses, os leões deram a resposta com uma histórica goleada por 6-0.

Na final, o Vitória de Setúbal ainda ameaçou, mas dois golos de Mendonça e um de Vasques garantiram a vitória por 3-2. João Martins, autor de 31 golos no campeonato, foi o melhor marcador da temporada, apesar de um susto sofrido num acidente rodoviário. Mesmo com lesões no final da época, o grupo manteve-se unido e venceu com muito esforço.

Uma época inesquecível, coroada com uma digressão em África

Com o título e a taça no bolso, os leões partiram numa longa digressão africana, composta por vários jogos amigáveis que divulgavam o Clube. Durante 53 dias, o Sporting somou 11 vitórias e apenas um empate em países como Moçambique, Angola, Congo e África do Sul. Esta tournée foi essencial porque elevou ainda mais o prestígio do emblema verde e branco no panorama internacional.


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Sporting vence terceiro título europeu com reviravolta contra o Porto

Leões saem vitoriosos de confronto com clube rival português e conquistam mais um troféu continental para o palmarés do emblema de Alvalade

Sporting levanta pela terceira vez troféu continental depois de conseguir vencer Porto no Clássico português
Sporting levanta pela terceira vez troféu continental depois de conseguir vencer Porto no Clássico português

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A Liga Europeia de Hóquei em Patins apresentou, na época 2020/2021, um modelo adaptado à pandemia, com grupos reduzidos e uma final a quatro entre equipas portuguesas. O Sporting garantiu o apuramento como melhor segundo classificado, depois de vencer o Réus e empatar frente à Oliveirense. No dia 16 de maio de 2021, no Pavilhão do Luso, os leões iriam defender o título europeu conquistado dois anos antes.


Dérbi intenso decide-se nos penáltis


Nas meias-finais, o adversário foi o Benfica, num dérbi que repetia o confronto de 2019. Os encarnados entraram melhor e aproveitaram um cartão azul a Telmo Pinto para se colocarem em vantagem. Ainda assim, os leões responderam com personalidade, igualando o marcador por duas vezes. Com 3-3 no fim do tempo regulamentar, foi necessário recorrer ao prolongamento para se encontrar o finalista.


No tempo extra, o Sporting voltou a adiantar-se por duas vezes, mas o Benfica não baixou os braços e empatou novamente, levando o jogo para a marca dos penáltis. Foi nesse momento que Alessandro Verona assumiu o protagonismo com dois remates certeiros, enquanto Ângelo Girão brilhou entre os postes, defendendo seis dos sete penáltis cobrados, num desempenho brilhante que valeu aos leões a presença na final.

Clássico na final, outra vez com os leões por cima


Na decisão do título, o adversário voltou a ser o Porto, tal como dois anos antes. Os dragões tinham eliminado a Oliveirense depois de uma recuperação impressionante, virando um 4-0 desfavorável para 6-4. Apesar da boa fase portista, o Sporting levava vantagem no confronto direto e apresentava-se determinado a voltar a erguer o troféu mais importante do hóquei europeu.

O encontro começou mal para os verdes e brancos, que aos seis minutos já perdiam por 2-0. Matías Platero reduziu distâncias ainda na primeira parte, só que perto do intervalo, Ferran Font viu cartão azul, o que complicou a tarefa leonina. A equipa resistiu bem em inferioridade e, na segunda parte, Toni Pérez marcou o golo do empate, levando a decisão para prolongamento.

Garra, eficácia e o título garantido

Já no tempo adicional, Toni Pérez voltou a fazer a diferença e colocou o Sporting na frente. Pouco depois, Gonzalo Romero converteu um livre direto com classe, aumentando a vantagem para 4-2. O Porto ainda reduziu de grande penalidade, por Gonçalo Alves, a dois minutos do fim, relançando o jogo numa fase de grande tensão e incerteza no marcador.

Com os dragões a apostarem tudo no 5 para 4, o treinador Guillem Cabestany acabou expulso, deixando a sua equipa com menos um. Apesar de alguma ansiedade nos instantes finais, os leões seguraram a vantagem com raça e inteligência. No fim, o marcador fixou-se em 4-3 e o Sporting voltou a fazer história ao conquistar o seu terceiro título europeu de hóquei em patins.


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