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Competições
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Ao chegar ao início da temporada 2006/07, a secção de ténis de mesa do Sporting estava Há três épocas sem conquistar o campeonato nacional. Em busca de reconquistar o título, o Clube realizou uma reforma no seu plantel e com a saída de jogadores como Zhou Yu e Yang Hua, permaneceram Ricardo Oliveira, Francisco Santos, Ricardo Roberto e foi contratado o jovem chinês de 21 anos Ye Minghui.
Com a saída de alguns nomes dos comandados de Chen Shi Chao, Francisco Silva assumiu a braçadeira de capitão. Apesar de muito jovem, o português tinha já 10 anos ao serviço do Sporting e o seu rendimento subiu - e de que maneira -, naquela temporada e não foi o único destaque dos leões. Ye Minghui mostrou o porquê do Clube o ter contratado, ao realizar grandes exibições no decorrer da prova.
O apuramento para a fase das decisões nunca esteve em causa, o Sporting terminou a fase regular do campeonato na primeira posição e, nas meias-finais, bateu a formação do Estreito em duas partidas. Com isto os leões garantiram o seu lugar na final, onde teriam como adversário os madeirenses do São Roque.
Naquela edição do campeonato nacional, o São Roque foi a única equipa capaz de rivalizar com o Sporting. Os madeirenses já tinham derrotados os leões na final da Taça de Portugal do mesmo ano, e o Clube de Alvalade procurou a vingança. A equipa de Chen Shi Chao até perdeu o primeiro jogo da final, ao ser derrotada por 4-3, mas venceu a partida seguinte por 4-2.
Com o empate em jogos, a negra ficou marcada para o dia 29 de abril de 2007, no Pavilhão Multidesportivo do Estádio José Alvalade, perante uma enchente de adeptos leoninos e, depois de uma batalha de quatro horas, o Sporting levou de vencida a equipa do São Roque por 4-2 e, após um jejum de três anos, voltou a sagrar-se campeão nacional.
Em entrevista rápida após o final do jogo, Francisco Santos mostrou a sua felicidade e agradeceu à Direção do Sporting e aos seus Adeptos: “Este é o momento mais feliz da minha carreira, um título com um sabor especialíssimo até porque os analistas não nos viam como favoritos. Afinal enganaram-se redondamente… acreditamos sempre que seriamos campeões e merecemos essa honra. Um agradecimento à secção, à direção e aos nossos fiéis e extraordinários Adeptos”.
Já o treinador, Chen Shi Chao, apoiou as declarações do capitão da sua equipa: “Acho que foi um ano maravilhoso. Mesmo com um orçamento inferior ao dos adversários mais cotados conquistamos o título…Ninguém apostava no Sporting a não ser nós próprios, ogrupo de trabalho e a secção”.
Equipa verde e branca juntou a prova rainha ao Campeonato Nacional, para delírio dos adeptos, que assistiram ao triunfo sobre o maior rival
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A temporada 2005/06 ficou marcada por invencibilidade, domínio tático e conquistas inéditas da equipa de futsal do Sporting, que celebrou o seu primeiro título de Campeão Nacional no formato de play-off, isto apenas na segunda edição em que este modelo foi adotado, e que ainda celebrou na final da Taça de Portugal, sobre o Benfica.
A caminhada rumo ao título começou com uma primeira fase irrepreensível: 14 equipas em prova, todas contra todas, e o Sporting - que este ano pode chegar ao pentacampeonato - a destacar-se desde cedo ao completar essa etapa sem qualquer derrota.
Esse embalo manteve-se nos momentos decisivos. Já no play-off, onde se apuravam os oito melhores, os leões consentiram apenas uma derrota e fecharam a final em dois jogos com uma autoridade que não deixou margem para dúvidas.
A 24 de junho, depois de um triunfo por 2-3 em casa do Benfica, o Sporting recebeu os encarnados para um duelo que podia ser decisivo, em caso de nova vitória. E assim foi. Os leões triunfaram por 5-4, com os golos a serem apontados por Paulinho Roxo (7', 37'), Deo (32'), Evandro (38') e Gonçalo Alves (40'), e após o apito final ergueram a prova rainha.
Mas o domínio verde e branco não se limitou ao Campeonato Nacional. A equipa orientada na altura por Beto Aranha conquistou também a Taça de Portugal, rubricando assim a sua primeira dobradinha no futsal nacional.
Para esta temporada vitoriosa, os verdes e brancos, vale notar, reforçaram o plantel com o regresso do ala Evandro e com as contratações estratégicas de Xavier, Chiquinho e Nenê, os dois últimos integrados já em janeiro de 2006. Estas entradas trouxeram nova dinâmica ao grupo e revelaram-se fundamentais para a solidez apresentada em todas as frentes.
No entanto, o sucesso da temporada não foi apenas feito de conquistas. Duas saídas marcaram o balneário: Eduardo Miguel Fernandes, um dos nomes mais respeitados da secção, afastou-se por razões profissionais, enquanto João Marçal, figura emblemática do futsal leonino, não chegou a acordo para renovar contrato.
Equipa verde e branca conseguiu recuperar de uma desvantagem e ergueu título que confirma uma época de sonho que continuará a ser lembrada
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No final da década de 1970, o basquetebol português vivia dias de grande competitividade Entre os protagonistas desse cenário, o Sporting conseguiu afirmar-se, em particular na época de 1977/78, escrevendo um dos capítulos mais brilhantes da sua história nesta modalidade que culminou com a conquista da Taça de Portugal e, consequentemente, com uma dobradinha.
Depois de uma temporada dominadora, a equipa leonina coroou o seu desempenho com a conquista do Campeonato Nacional, numa bela vitória sobre o Ginásio Figueirense, em maio de 1978. Mas os sucessos da época não pararam por aí. O Sporting apontou desde logo à dobradinha, de forma a repetir o feito de 1975/76, e partiu em busca da Taça de Portugal.
Nas semanas que se seguiram à conquista do campeonato, os leões enfrentaram quatro adversários no percurso até à final da Taça: Oeiras, Oriental, CDUP e Barreirense. Em todos esses confrontos, o domínio do Sporting foi avassalador, dado que marcou sempre mais de 100 pontos e venceu com margens superiores a 20 pontos. Num dos jogos, a diferença chegou a uns impressionantes 104 pontos.
Estes resultados não deixavam dúvidas: o Sporting chegava à final como favorito. A última batalha estava marcada para o dia 24 de junho, na Marinha Grande, frente ao aguerrido Sangalhos, e a equipa verde e branca, apesar das dificuldades que encontrou, conseguiu sorrir.
O ambiente no pavilhão da Marinha Grande era hostil para os leões. A formação de Sangalhos, empurrada por uma falange de adeptos ruidosa e apaixonada, entrou determinada e dominadora. Com uma defesa implacável, conseguiu perturbar o habitual rendimento dos Sportinguistas, obrigando-os a lançar de meia distância, onde a eficácia não surgia.
Os principais nomes leoninos, Mário Albuquerque e Mike Faulkner, eram pressionados com intensidade, sem que os árbitros interviessem com faltas. Apenas Augusto Baganha mantinha o seu nível habitual. Ao intervalo, o marcador mostrava 48-41 a favor do Sangalhos e, nas bancadas, já se cantava vitória.
Mas se havia algo que esta equipa do Sporting sabia fazer, era reagir com alma. A segunda parte começou com uma transformação táctica e emocional. Com uma defesa mais agressiva e um ataque mais veloz, os leões empataram a 53-53 em apenas três minutos. Aos 12 minutos, passaram finalmente para a frente: 67-66, e logo depois 69-66. A vantagem, porém, não durou muito. O Sangalhos reagiu e, a dois minutos do fim, voltou a liderar por 81-79.
O Sporting não vacilou. Empatou a 81-81 e, finalmente, a 5.ª falta foi assinalada ao americano Bill, peça-chave do Sangalhos que já acumulava infrações perdoadas. A equipa adversária perdeu o controlo. Entre protestos acalorados, Leonel Santos marcou o 85-83, o treinador sangalhense dirigiu insultos aos árbitros, e o jogador Santiago, num gesto intempestivo, atirou a bola violentamente contra a mesa, sendo desqualificado.
Seguiram-se dois lances livres que Mário Albuquerque converteu com frieza. O jogo chegou ao fim com uma vitória sofrida, mas justa. A maturidade emocional da equipa leonina brilhou num dos palcos mais adversos da temporada.
Após uma temporada de baixo nível, conjunto verde e branco volta às glórias de forma surpreendente ao triunfar sobre os dragões num clássico decisivo
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No dia 23 de junho de 2002, o Sporting venceu o Porto e ergueu a Supertaça de Andebol, o único título da época, que também levantou em 2024/25. O resultado do clássico culminou num 18-16 para os verdes e brancos, que, mesmo depois de uma época sem poder comemorar qualquer troféu, viu aqui uma oportunidade de ouro para trazer esperança aos adeptos.
A Supertaça, que era habitualmente disputada no início da época, neste ano, foi jogada no final. Assim, como preparação, os leões decidiram participar no Torneio Internacional de São Mateus, onde conquistaram o terceiro lugar, apesar de se terem apresentado fora dos níveis que são exigidos durante a temporada.
Durante o habitual período de transferências, antes do início de cada época, Carlos Ferreira despediu-se do Sporting e rumou ao norte do país. O plantel leonino contou com as entradas de Miguel Fernandes e Rui Silva vindos do Belenenses, João Lopes oriundo do FC Gaia, José Vieira do FC Maia e Ricardo Dias do Vela Tavira.
A equipa de Andebol do Sporting desiludiu em 2001/02. O conjunto verde e branco, além de ter terminado a primeira fase do Campeonato Nacional em segundo lugar, voltou a deslizar, desta vez nas meias-finais do playoff, contra o ABC, equipa de Braga que eliminou os leões e impediu a presença na final.
Na Taça de Portugal, o cenário não foi diferente. O Clube de Alvalade ainda passou os oitavos-de-final, eliminando o São Bernardo, com um resultado de 27-26, mas acabou por ser eliminado, ainda muito cedo, nos quartos. Os leões caíram aos pés do Águas Santas, por 22-21, de forma surpreendente.
Com todos os grandes objetivos da época falhados, a equipa de andebol do Sporting viu-se obrigada a vencer o único troféu que ainda sobrava de toda a época, a Supertaça. O confronto que dava direito a título foi disputado frente ao rival Porto, num clássico que era visto pelos Sportinguistas já com poucas esperanças.
O Sporting surpreendeu e venceu o título. O Porto viu o conjunto de Alvalade superiorizar-se e resolver o encontro, que culminou num 18-16 para os verdes e brancos. De forma inesperada, depois de todo o desastre visto durante 2001/02, os adeptos e Sócios leoninos puderam festejar um dos troféus mais inesperados na história da modalidade do Clube.