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Competições
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O Sporting - que pode festejar o penta em 2024/25 - sagrou-se tricampeão nacional de Futsal no dia 21 de junho de 2023, feito que repetiu pela terceira vez na sua história e a segunda sob o comando de Nuno Dias. Para erguer o título, os leões tiveram de derrotar o Benfica por 1-2 após prolongamento no quarto jogo dos playoffs finais.
Nas habituais alterações ao plantel no início de cada temporada, em 2022/23, o Sporting não falhou. De todas pode sublinhar-se a entrada de Sokolov, vindo do Sinara Yekaterinburg da Rússia e as saídas de Cardinal, Waltinho e Caio Ruiz, que foram figuras de outros títulos leoninos.
A equipa treinada por Nuno Dias avançou para a época 2022/23 com Guitta, Bernardo Paçó, Gonçalo, G. Cintra, Tomás Paçó, João Matos, Abel Vaz, Duarte Correia, Erick, Bruno Maior, Cavinato, Pany Varela, Merlim, Diogo Santos, Pauleta, Miguel Ângelo, Diogo Silva, Sokolov, Esteban, Tiago Macedo, Zicky, Hugo Neves e Pedro Santos.
O Campeonato Nacional tinha sido dividido em duas fases, com a final do play-off a ser disputada à melhor de cinco jogos. A verdade é que na última eliminatória, o vencedor ficou decidido em quatro partidas, nas quais o Sporting conseguiu triunfar em três com grande distinção.
A fase regular do Campeonato Nacional apresentou, pela primeira vez, apenas 12 conjuntos a participar, com os jogadores leoninos a fazerem um percurso tranquilo ficando em primeiro lugar da tabela e registando o maior número de golos marcados na competição.
Na segunda fase, o Sporting fez um caminho até à final exímio. Os jogos decisivos já trouxeram uma dificuldade maior à conquista do troféu, com a exceção da primeira, em que os leões conseguiram superiorizar-se ao eterno rival, vencendo por 5-1 no Pavilhão João Rocha.
Na final ficam duas notas de registo, o golo superlativo de Zicky no terceiro jogo e Pauleta, claramente o homem da final, marcando em cada um dos quatro jogos e atingindo um total de cinco golos. Os encarnados tentaram adiar a decisão para o quinto jogo, mas o triunfo dos leões foi inevitável com a vitória fora de casa por 1-2.
Conjunto verde e branco ergue título protagonista em Portugal frente a eterno rival, mesmo tendo sido eliminado noutra prova de forma amarga
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No dia 20 de junho de 2010, o Sporting - que deixou tudo em aberto em 2024/25 - venceu o Benfica por 3-5 após prolongamento e sagrou-se campeão nacional de futsal. No playoff final, o conjunto verde e branco levou a melhor depois de triunfar ao fim de quatro partidas sobre o eterno rival no habitual dérbi da modalidade.
Para a temporada 2009/10, o Sporting contratou Evandro, que regressou à turma de Alvalade e avançou também por Caio Japa, Ré e Cardinal, três figuras que se revelaram muito importantes na conquista do Campeonato Nacional.
O Sporting começou a pré-época com a concentração da equipa em Alvalade, no dia 10 de agosto, seguindo para Ansião, com o objetivo de realizar um estágio que decorreu de 11 a 15 do mesmo mês e no qual a equipa leonina realizou um particular com o Instituto D. João V no Pavilhão Municipal de Ansião.
Numa pré-época muito preenchida para o lado verde e branco, seguiu-se a Prestige Futsal Cup no Pavilhão Gimnodesportivo de Minde, a III Taça das Nações em Angra do Heroísmo e a Golden Cup no Pavilhão de São Miguel na Guarda, com o Sporting a não conseguir vencer a Taça das Nações.
Nesta temporada, o Campeonato Nacional foi organizado em duas fases. Na primeira, as 14 equipas disputaram a tabela entre si, na qual as oito mais acima foram apuradas para a segunda fase, o playoff, sendo a final disputada à melhor de cinco jogos.
Os verdes e brancos realizaram um campeonato de elevado nível, vencendo a 1.ª fase. O Sporting apresentou-se como favorito no play-off, tendo apanhado um susto com a derrota na primeira mão dos quartos-de-final a equipa partiu depois para um percurso tranquilo até à final onde, depois de uma vitória e de uma derrota em casa, venceu os últimos jogos.
O ponto baixo da temporada, foi a eliminação da Taça de Portugal nos quartos-de-final, face ao eterno rival Benfica, o que na altura trouxe uma grande preocupação quanto ao desempenho da equipa para a parte final do Campeonato Nacional.
Conjunto verde e branco derrotou equipa que protagoniza rivalidade na capital e saiu vitorioso no confronto que decidiu o título da prova rainha
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No dia 20 de junho de 2004, o Sporting venceu o Belenenses por 29-23 e ergueu mais uma Taça de Portugal - troféu que também foi erguido em 2024/25. Os leões conseguiram salvar a época, depois de terem ficado atrás do Porto no Campeonato Nacional, com uma longa distância de 10 pontos para a equipa nortenha.
O plantel leonino avançou para a época 2003/04 com Miguel Fernandes, João Ferreirinho, Ricardo Andorinho, Ricardo Dias, David Graça, Fernando Nunes, Vojislav Kraljic, Danilo Rosário, Luís Gomes, José Coin, Goran Jerkovic, Pedro Gama, Hugo Carvalho, Rui Silva, Armando Pires, Vítor Tapadinhas e Hugo Canela.
A melhor parte da temporada do Sporting foi novamente a conquista da Taça de Portugal. Os verdes e brancos eliminaram o campeão Porto nos quartos-de-final, com uma vitória difícil por 32-30. E assim abriu o caminho para a final, onde bateu o Belenenses por 29-23 no Pavilhão Municipal de Castelo Branco, erguendo o troféu pela 11.ª vez em 33 edições da prova.
Depois de uma polémica que já durava há algum tempo entre a Federação de Andebol de Portugal e a Liga Portuguesa, foi finalmente assinado, no início da temporada 2003/04, um documento que estabeleceu os parâmetros das competições profissionais da modalidade em Portugal.
Nesta época acabou o playoff e o campeonato, que contou com a participação de 10 equipas, dividiu-se em duas fases. A primeira disputada a duas voltas, qualificando-se apenas os seis primeiros classificados para a fase seguinte, onde as equipas voltam a jogar entre si a duas voltas e retomavam com metade dos pontos que tinham sido conquistados na fase inicial.
As coisas não correram tão bem no campeonato, já que o Sporting terminou a fase regular do campeonato em terceiro lugar, a seis pontos do rival Porto. Na fase final, disputada a seis, os Leões terminaram em segundo, mas desta feita a 10 pontos da equipa do Norte.
Equipa verde e branca conseguiu um domínio avassalador e época será para sempre lembrada como uma das mais bem sucedidas da história
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A temporada de 2015/16 continua a ser lembrada como uma das mais dominadoras do Sporting no futsal. No Campeonato Nacional, disputado em duas fases, uma primeira com 14 equipas em formato de liga a duas voltas, e uma segunda com play-offs para os oito melhores classificados, os leões - que podem voltar a erguer o principal título nacional esta temporada - impuseram um ritmo avassalador. Não só terminaram a fase regular na liderança destacada, como estabeleceram dois recordes: melhor diferença de golos (124) e menos golos sofridos (22) até então.
Na fase a eliminar, o caminho até ao título incluiu uma meia-final intensa frente ao Braga, antes de um embate eletrizante na final contra o eterno rival Benfica. A decisão, disputada à melhor de cinco encontros, acabou resolvida no quarto jogo, com o Sporting a levantar o troféu no Pavilhão da Luz, selando o 13.º título de campeão nacional com três vitórias e apenas uma derrota na série decisiva.
Este sucesso começou a desenhar-se logo no início da época, com uma estratégia de reforços de peso. O Sporting apostou forte no mercado internacional e garantiu as contratações de Merlim, Fortino e Cavinato, todos com passagens pela seleção italiana e com experiência acumulada na liga transalpina. A estas entradas juntou-se o guarda-redes Marcão, oriundo do Kairat Almaty, então campeão europeu em título. De regresso a casa esteve ainda Gonçalo Portugal, após um ano emprestado ao Fundão.
O arranque competitivo teve lugar em Ansião, local escolhido para o estágio de pré-época, onde os leões conquistaram a 10.ª Taça Município de Ansião. Seguiu-se a participação na prestigiada Futsal Masters Cup, frente às melhores equipas portuguesas e espanholas, bem como no Troféu Francisco Stromp, frente ao vice-campeão espanhol El Pozo Murcia. O calendário de preparação ficou completo com as vitórias na Arcos Futsal Cup e na Minerva Cup, disputada em Berna, Suíça.
Nas provas internas, o domínio leonino foi absoluto. Para além do campeonato, o Sporting conquistou ainda a Taça de Honra da Associação de Futebol de Lisboa, com todos os jogos disputados no Multiusos de Odivelas. Foi também nesta época que se estreou a Taça da Liga, torneio reservado às oito melhores equipas da primeira volta da fase regular, e onde os verdes e brancos se tornaram os primeiros vencedores da história da competição.
A Taça de Portugal também trouxe novidades, com a fase final a disputar-se em formato de final a oito, e não de final four como era habitual. A competição decorreu na Póvoa de Varzim e o Sporting confirmou o seu favoritismo: eliminou adversários de peso sem sofrer golos e triunfou na final frente ao Benfica por 4-2, garantindo assim a sua quinta Taça de Portugal. Este foi mais um capítulo da época perfeita dos leões.
Ao todo, o Sporting participou em quatro competições oficiais ao longo da época, Campeonato Nacional, Taça de Portugal, Taça da Liga e Taça de Honra da AFL, e conquistou todas elas, feito inédito até então no futsal português. A cereja no topo do bolo chegou com os escalões de formação: no mesmo fim-de-semana em que os seniores garantiram o título nacional, os Sub-20 sagraram-se tricampeões, e os Juvenis também ergueram o troféu nacional. O domínio leonino foi, portanto, transversal a toda a estrutura do Clube.