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0Paul Scholes expressou várias críticas ao Manchester United após a derrota por 1-0 frente ao Newcastle. O antigo jogador do clube manifestou-se "dececionado" com a exibição do United em St James' Park, apontando para a falta de consistência que coloca a equipa na sétima posição da Premier League, com oito vitórias e seis derrotas em 14 jogos.
Scholes, em declarações à Premier League Productions, classificou o desempenho da equipa como "uma porcaria" e apontou que "há muitos jogadores preguiçosos" no clube, destacando Marcus Rashford e Bruno Fernandes: "Os resultados positivos que obtiveram recentemente foram enganadores. Há muitos jogadores preguiçosos da equipa e não se consegue escapar com isso".
O ex-jogador criticou Bruno Fernandes, argumentando que a falta de posição definida está a prejudicar a equipa. "Bruno é outro. Olhem, ele tem uma habilidade fantástica, pode marcar e criar golos, mas eu adoraria estar no balneário antes do jogo e ver o que o treinador lhe pede para fazer".
"Em que posição? Eu vejo-o como um número 10, é a sua melhor posição, pois pode fazer um passe e marcar. Onde estava neste jogo? Nunca esteve nessa posição. Umas vezes pela esquerda, outras pela direita, por vezes o jogador mais recuado do United a receber a bola do guarda-redes. Tem de ser mais disciplinado", questionou.
Scholes foi questionado sobre se, sendo o capitão, não sentiria a necessidade de estar em vários locais para ajudar os colegas, dando corpo à responsabilidade da braçadeira. "talvez… mas por vezes pode-se andar a fazer de mais e ele anda a dar cabo da estrutura da equipa. Acho que isso não é saudável para a equipa. Perturba a formação e perturba a forma de jogar. Olhem o Newcastle: cada jogador sabia onde o colega estava, percebem?", concluiu.
Clube de Alvalade preocupado com momento dos futebolistas de João Pereira, que vêm fazendo parte do onze titular dos verdes e brancos
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0A gestão de Geny Catamo e Ousmane Diomande preocupa João Pereira e os responsáveis do Sporting. A dupla foi chamada, respetivamente às seleções de Moçambique e Costa do Marfim, mas as condições de jogo não terão sido as melhores.
Ambos os jogadores tiveram na passada sexta-feira, dia 15 de novembro, as partidas das suas seleções nacionais – e os dois alinharam por 90 minutos, nos dois casos em relvados que mostravam condições algo precárias. Uma situação preocupante para o Sporting, mas que aparentemente decorreu sem problemas de maior para qualquer um dos atletas.
Moçambique, de Geny Catamo, perdeu em Maputo com o Mali, por 1-0, com o jogo a ser marcado por protestos junto da área do Estádio Nacional. A equipa do Mali marcou o único golo da partida antes dos 45 minutos, por Doumbia, e o marcador não voltaria a mexer. Com esta derrota, Geny Catamo e a equipa de Moçambique precisam de, pelo menos, empatar o próximo jogo, frente à Guiné-Bissau (na próxima terça feira), para garantir a qualificação para a CAN.
Por outro lado, a Costa do Marfim – que já tem a qualificação assegurada – viu o seu treinador rodar alguns dos habituais titulares para a partida frente à Zâmbia, que, como foi recentemente noticiado, se disputou num relvado que parecia ter escassas condições. A seleção de Ousmane Diomande, que jogou os 90 minutos, perdeu por 1-0, devido a golo de Musonda, numa partida com poucas ocasiões de golo. Voltam agora a jogar na próxima terça feira, frente ao Chade.
O primeiro teste de João Pereira no comando técnico dos leões está marcado para sexta-feira, dia 22 de novembro, frente ao Amarante, em jogo relativo à quarta eliminatória da Taça de Portugal. O encontro diante da turma que milita na Liga 3 jogar-se-á às 20h45, em Alvalade.
Esta sexta-feira realizou-se a 42.ª gala dos Rugidos de Leão e o central português gerou várias gargalhadas aquando da receção de troféua
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0Esta sexta-feira, dia 15 de novembro, realizou-se a 42.ª gala dos Rugidos de Leão, e uma das figuras da noite foi Gonçalo Inácio. O central do Sporting acabou por receber o prémio de melhor jogador da temporada, mas apenas porque Viktor Gyokeres, o verdadeiro vencedor do troféu, não pôde estar presente, devido a compromissos com a sua seleção.
Desafiado pelos colegas Jeremiah St. Juste, Ricardo Esgaio e Diego Callai a fazer o famoso gesto da máscara, o central recusou, mas a situação gerou gargalhadas entre todos, incluindo o próprio defesa de 23 anos. No palco, agradeceu em nome do nórdico perante mais de 1.500 Sportinguistas.
A ausência de Gyokeres não foi a única a ser sentida. Rúben Amorim, eleito treinador do ano, também não pôde marcar presença, já que estava em Inglaterra para a sua primeira entrevista como técnico do Manchester United. Contudo, a sua filosofia de partilha de sucessos com a equipa técnica foi honrada. Tiago Ferreira e Gonçalo Álvaro, subiram ao palco para receber o galardão, mantendo a tradição de união que o treinador de 39 anos sempre promoveu.
Mesmo sem a presença física do novo treinador dos red devils o espírito de Rúben Amorim esteve bem patente. O treinador fez questão, como sempre, de dar mérito aos seus colaboradores diretos, uma prática que já se tornou uma assinatura sua, frequentemente ilustrada com fotos de grupo.
Outro momento marcante da noite foi a homenagem a Manuel Fernandes, lenda do Sporting que faleceu em junho. Logo na abertura da cerimónia, foi exibido um vídeo de tributo que emocionou todos os presentes. A ovação foi sentida e merecida, com memórias do antigo avançado a serem recordadas. A presença do filho, Tiago Fernandes, era esperada, mas acabou por não se concretizar; no entanto, Tiago enviou uma mensagem de agradecimento.
Antigo técnico do Sporting já iniciou trabalhos no Manchester United e deixou as primeiras palavras aos adeptos do emblema de Old Trafford
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0Ruben Amorim juntou-se ao Manchester United no dia 11 de novembro, tendo já feitas as protocolares visitas à Academia e ao estádio do Manchester United. O clube inglês aproveitou para realizar uma entrevista ao técnico, que falou pela primeira vez aos adeptos dos red devils, revelando uma alcunha posta por Cristiano Ronaldo.
“O Cristiano Ronaldo chamava-me 'poeta'. Mas é uma coisa engraçada porque eu gosto de falar, não muito, mas quando falo, acho que falo com o coração”, disse Ruben Amorim, quando foi questionado sobre a relação com o astro português quando se encontravam na seleção.
“Memórias de Old Trafford? Não são boas. Não ganhei e gosto de ganhar. Isto é muito importante para mim, divertir-me, mas ganhar. Lembro-me do público. Estávamos a ganhar por 2-0 com o Braga, mas depois eles apareceram e acabou tudo para nós. Perdemos esse jogo [3-2]. Por isso, é um sítio especial”, garantiu.
Amorim abordou também o tipo de mentalidade que traz consigo para Manchester: “Não conhecem o meu passado como jogador, mas eu jogava em qualquer posição. Joguei a lateral-direito, a lateral-esquerdo, a defesa-central, a médio, a extremo, a número 10, a número oito. Não joguei a guarda-redes e a avançado. Portanto, eu era um jogador de equipa e, para mim, isso é importante. E também porque era um jogador de equipa, por vezes tinha de ficar no banco. Sei tudo o que os meus jogadores sentem. Por isso, quando penso numa equipa, penso em todos os jogadores, nos adeptos, nos sentimentos, tudo está na minha mente”.
Por último, algumas palavras sobre o que serão os primeiros tempos na equipa: “Sabemos que precisamos de tempo, mas temos de ganhar tempo. Ganhar tempo é ganhar jogos. Mas o mais importante para mim é a identidade. Por isso, desde o primeiro dia, vamos começar com a nossa identidade. Claro que vamos preparar os jogos, mas vamos concentrar-nos muito no nosso modelo de jogo. Como jogar, como pressionar, estas pequenas coisas, pequenos pormenores. Não se pode ir a 100% em todos os pormenores, porque isso será confuso para os jogadores. Por isso, se tenho de dizer uma coisa, o meu primeiro objetivo é a identidade”, rematou Ruben Amorim.