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0As eleições do Sporting serão no próximo dia 5 de março (sábado), mas o clima já está a aquecer. Após ser conhecido o fundo de investimento acenado por Ricardo Oliveira – o que ‘obrigou’ o candidato da lista B a emitir um comunicado (Saiba mais AQUI) –, a lista de Nuno Sousa 'atirou-se' ao gestor.
Em comunicado, a lista C afirma que “ora, portanto, Ricardo Oliveira em direto na televisão, acenou a bandeira da credibilidade que o tornava naquela pessoa com quem os investidores aceitavam conversar e negociar e, afinal, esse reconhecimento vem da empresa para a qual trabalha”.
A candidatura de Nuno Sousa termina referindo que “este cenário é semelhante a tantos outros no passado do nosso Clube que resultaram em grande mácula para o Sporting, como os que resultaram da venda dos terrenos do antigo estádio e ainda do desbaratar de ativos do Clube levado a cabo por ex-dirigentes de todos conhecidos. A transparência não se anuncia, pratica-se”.
Confira, na íntegra, o comunicado da lista de Nuno Sousa:
Ricardo Oliveira – uma breve história de fundos e incompatibilidades“Servir o Sporting e não servirmo-nos dele!”. A frase é uma máxima incontornável de todos os que fazem parte da Lista C – Pelo Meu Sporting, empenhados em defender até ao limite um Clube dos seus Sócios, protegendo-o dos interesses que destroem o desporto no século XXI.
Vem esta introdução a propósito da entrevista concedida à agência Lusa, divulgada esta manhã, por Ricardo Oliveira, candidato à presidência do Sporting Clube de Portugal pela Lista B, na qual revelou o nome do fundo registado na Suíça e disposto a investir entre 150 a 200 milhões noclube e na SAD: o Youngtimers AG.
Diz-nos uma rápida análise ao nome em questão, que a Youngtimers é uma holding registada na Suíça, líder mundial na facilitação, gestão e manutenção de investimentos alternativos em carros colecionáveis, sendo detentora e operadora de empresas que prestam serviços a esta indústria. Até aqui, nada de mais.
O espanto, capaz de promover o sentimento de vergonha alheia, surge quando nos deparamos com uma notícia em destaque no site da Youngtimers: Youngtimers cria Subsidiária de Negócios Desportivos e nomeia Ricardo da Silva Oliveira como CEO da Youngtimers Sports AG. (Homepage em https://ir.youngtimers.com/).
Nessa mesma notícia, cujo comunicado remetemos em anexo, ficamos a saber que esta nova subsidiária, liderada por Ricardo Oliveira e 100% propriedade da Youngtimers Sports AG, foi criada para procurar oportunidades de negócios no universo de negócios desportivos
"São pessoas com muita capacidade financeira. Não estou a falar de milhões, estou a falar de biliões. E que confiam em mim para gerir certos negócios delas", explica o candidato nessa mesma entrevista, acrescentando que, se for eleito presidente do Sporting Clube de Portugal, “deixarei de exercer as funções de diretor-executivo da Youngtimers, visto que haveria um conflito de interesses óbvio, que não afetaria a confiança que eles têm em mim."
Ora, portanto, Ricardo Oliveira em direto na televisão, acenou a bandeira da credibilidade que o tornava naquela pessoa com quem os investidores aceitavam conversar e negociar e, afinal, esse reconhecimento vem da empresa para a qual trabalha.
Por outras palavras, este cenário é semelhante a tantos outros no passado do nosso Clube que resultaram em grande mácula para o Sporting, como os que resultaram da venda dos terrenos do antigo estádio e ainda do desbaratar de ativos do Clube levado a cabo por ex-dirigentes de todos conhecidos.
A transparência não se anuncia, pratica-se!
#PeloMeuSporting