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Futebol
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Matheus Oliveira que tem passado no Sporting, abordou a sua passagem pelo futebol português, nomeadamente ao recordar os tempos de leão ao peito, e em particular com o seu antigo treinador Jorge Jesus - que recentemente elogiou o craque do Sporting Viktor Gyokeres - e com quem trabalhou durante a sua passagem pela turma verde e branca.
Sobre o Sporting o médio brasileiro referiu "Sempre tive o objetivo de jogar num grande em Portugal (...) quando surgiu a oportunidade fiquei muito feliz. Na altura o Jorge Jesus estava lá, ligou e conversamos. Ia ter muitos jogadores na seleções e fiquei feliz".
O filho de Bebeto abordou ainda o teor da sua passagem por Alvalade: "A minha passagem no Sporting podia ser melhor em termos de números porque me preparei muito para chegar a esse nível. Mas não guardo mágoas. Infelizmente não tive os números que queria, Acabei por procurar uma alternativa para poder jogar", confessou em entrevista ao jornal O Jogo.
O jogador chegou a Alvalade, em 2017/18, rotulado de craque, uma vez que é filho de Bebeto, antigo avançado brasileiro que chegou a vencer Campeonato do Mundo em 1994. Matheus Oliveira não vingou no Sporting, tendo tipo pouca utilização. Foi, posteriormente, emprestado ao Vitória de Guimarães para ganhar ritmo de jogo e voltar a jogar com a camisola do Sporting, algo que acabou por não acontecer.
Matheus Oliveira, agora com 30 anos, chegou a Alvalade, em 2017, proveniente do Estoril, por 2 milhões de euros e, apesar de ter estado vinculado aos leões até 2020, nunca se conseguiu afirmar, acabando por sair com apenas quatro jogos oficiais disputados, todos em 2017.
Figura marcante do Clube leonino nos anos 50 e 60 brilhou como extremo-direito e ajudou os leões a conquistarem títulos históricos
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Hugo Dias Sarmento nasceu a 25 de fevereiro de 1933 e desde cedo mostrou talento para o futebol, pelo que iniciou a sua carreira no Estrela de Vendas Novas antes de chamar à atenção do Sporting, que o contratou no verão de 1953. Chegou a Alvalade para treinar, mas rapidamente se impôs como uma peça-chave da equipa leonina.
Na sua primeira temporada, tornou-se titular indiscutível na posição de extremo-direito, ajudando o Sporting a conquistar o seu primeiro tetracampeonato nacional e a Taça de Portugal. Sarmento destacava-se pela velocidade, técnica e faro de golo, sendo apelidado de “menino bonito” da equipa. A 25 de outubro de 1953, marcou o seu primeiro golo com a Listada verde e branca numa goleada por 9-0 frente ao Lusitano de Évora.
A 4 de setembro de 1955, foi um dos jogadores que participaram no primeiro jogo da Taça dos Campeões Europeus, frente ao Partizan de Belgrado. Mais tarde, a 23 de dezembro de 1956, marcou o único golo do primeiro Dérbi Sporting - Benfica no novo Estádio de Alvalade. Voltou a sagrar-se campeão nacional em 1957/58 e 1961/62, tendo marcado um dos golos na vitória decisiva frente ao Benfica por 3-1.
Durante 10 temporadas ao serviço dos leões, Sarmento partilhou plantel com José Travassos e foi presença regular no ataque leonino, com exceção de dois momentos: em 1955/56, quando Rocha assumiu a titularidade, e na sua última época, 1962/63, quando o brasileiro Augusto passou a ser a principal opção. Mesmo assim, teve um papel importante na conquista da Taça de Portugal dessa temporada, a última grande vitória antes da sua saída.
Ao longo da sua passagem por Alvalade, Hugo Sarmento disputou 210 jogos oficiais e marcou 53 golos pelo Sporting. Em 1958/59, foi mesmo o melhor marcador da equipa com 13 golos. Acabou por deixar o clube em 1963, aos 30 anos, para representar o Sporting da Covilhã, seguindo depois para Torres Novas e Entroncamento, onde acumulou funções de jogador e treinador até aos 40 anos.
Após pendurar as chuteiras, manteve-se ligado ao Clube leonino. Na época de 1972/73, integrou o departamento de formação, orientando os jogadores mais jovens e contribuindo para o desenvolvimento de futuras gerações leoninas. O amor pelo futebol e pelo Sporting acompanhou-o até ao fim da vida. Acabou por morrer a 13 de maio de 1994.
Clube leonino venceu por uma bola a zero para o campeonato, num jogo inesquecível que contou com mais de 9 mil adeptos, assumindo a liderança isolada
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O futebol feminino fez história no dia 25 de fevereiro de 2017, há exatamente 8 anos, quando o Sporting recebeu o Sp. Braga no Estádio José Alvalade, naquela que foi a primeira partida disputada nesta casa. O jogo contou com uma assistência recorde de mais de 9 mil espetadores, marcando um momento decisivo para a afirmação da modalidade em Portugal.
A partida, referente à 18.ª jornada da Liga Allianz, colocava frente a frente as duas equipas que lideravam a tabela classificativa, empatadas em pontos. O equilíbrio foi a nota dominante durante grande parte do encontro, com ambas as formações na luta pelo título.
O Sporting, comandado por Nuno Cristóvão, encontrou dificuldades para ultrapassar a bem organizada defesa bracarense. No entanto, a persistência das leoas foi recompensada já em tempo de compensação. Solange Carvalhas assumiu a responsabilidade na marcação de uma grande penalidade e, com frieza, garantiu a vitória por 1-0 para a equipa leonina aos 90+4.
Este triunfo permitiu às leoas assumir a liderança isolada do campeonato, somando 50 pontos, mais três do que o Braga, que passou a ocupar o segundo lugar. A equipa leonina estendeu, ainda, a sua invencibilidade na competição para 18 jogos, com um impressionante registo de 16 vitórias e dois empates.
Além do impacto desportivo, este jogo foi um marco para o futebol feminino em Portugal. A presença de milhares de adeptos no estádio e a transmissão televisiva reforçaram o crescimento da modalidade e o aumento do interesse dos adeptos pelo futebol feminino, que recentemente foi destacado por Pedro Proença.
Avançado sueco não vive os dias mais fáceis desde que chegou ao Clube de Alvalade, e o comportamento no fim da última partida deu que falar
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O Sporting entrou em campo no passado domingo, dia 23 de fevereiro, para defrontar o AVS, num jogo que terminou com empate a dois golos. Viktor Gyokeres voltou a faturar e no final da partida teve uma atitude que deu que falar. António Bernardino, jornalista do Record, aproveitou o espaço de opinião no Record na Hora, no NOW, para comentar o comportamento do ponta de lança dos leões.
"Segundo sei, foi mais uma questão de mostrar um tributo aos adeptos numa fase de reconhecimento, numa fase em que ele não está bem. Segundo o que sei, fez questão de se isolar, porque passou uma fase muito difícil nas ultimas semanas, para impor o seu futebol e aquilo a que os adeptos estavam habituados", começou por explicar.
Prosseguiu, com a mesma ideia: "Sempre teve o apoio do clube e dos adeptos. E decidiu fazê-lo, agora que voltou aos golos. Ao mesmo também, talvez, o extravasar de alguma frustração, e o reconhecimento de que os adeptos também estarão frustrados", continuou António Bernardino.
O jornalista português refletiu, depois, sobre o momento do avançado, e o seu estado psicológico: "Foi um reconhecimento, uma sinergia entre Gyokeres e os adeptos, na prática a agradecer o apoio dos adeptos durante uma fase menos boa", começou por apontar, antes de prosseguiu sobre o mesmo assunto.
"Não deve ser fácil, ele viveu uma primeira época fantástica no sporting, e o início de uma segunda época também. Depois começaram os problemas físicos, as mudanças de treinador, e isso também afetou o Gyokeres de uma forma que ainda não tínhamos visto. E nesse período, em que não estava a render o habitual, sentiu sempre o apoio dos adeptos, e quis retribuir esse apoio", explicou, então, António Bernardino.