Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
SeguirFutebol
|
0Fernando Urbano, jornalista do jornal A Bola, assinou uma coluna de opinião em que abordou Viktor Gyokeres, o estatuto do sueco e a sua presença em Portugal. Para o colunista, o campeonato português tem, agora “o seu primeiro jogador planetário em tempo real”. Afirmou que outros já passaram por Portugal, como Figo, Ronaldo ou Bruno Fernandes, mas só atingiram esse estatuto depois de abandonarem Portugal.
“Ainda não há métricas para avaliar o vertiginoso aumento de fama mundial de Viktor Gyokeres, mas a quase duplicação de seguidores no Instagram após o hat-trick frente ao Manchester City para a Liga dos Campeões é um barómetro que merece ser analisado sob vários pontos de vista (...) hoje por hoje o jogador da moda a nível europeu. Uma espécie de galáctico. O homem da máscara”, prosseguiu.
O jornalista fez, depois, uma comparação... curiosa: “Não vejo grandes diferenças entre o impacto mediático atual do sueco e o interesse à volta de Erling Haaland quando o norueguês alinhava no Dortmund, na Bundesliga (...): porque ambos parecem ter saído da mesma fábrica de cyborgs, alimentando o eterno fascínio humano que já vem da Grécia Antiga por seres acima das capacidades naturais, capazes de resolverem o que escapa ao comum dos mortais. Deus ex machina”.
Fernando Urbano abordou, de seguida, o impacto do sueco: “Se não sair em janeiro, não é só o Sporting que irá ganhar dentro e fora de campo com ele. É a própria Liga. Recordo o exemplo do campeonato saudita: quando Cristiano Ronaldo assinou pelo Al Nassr ninguém transmitia o campeonato; mas uma semana volvida as televisões de todo o mundo incluíam nas suas grelhas os jogos daquele campeonato".
Terminou, seguindo a linha anterior: “As realidades são obviamente diferentes, mas esta seria uma excelente oportunidade para reforçar a internacionalização do campeonato português. Porque os três golos de Gyokeres apontados a uma das melhores equipas do mundo (e a sensação de que poderia ter marcado mais) ameniza, nem que seja por alguns meses, a ideia generalizada de que é fácil marcar golos por estas bandas”.