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Futebol
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Luís Vidigal acredita que Rúben Amorim não teve a postura adequada aquando da escolha da abordagem ao PSV - Sporting da Liga dos Campeões. O ex futebolista do Clube de Alvalade destaca ainda a grande entrada de Daniel Bragança, que marcou o golo do empate.
"O treinador esperava uma resposta diferente e encontrou um adversário mais forte do que aqueles que tem defrontado esta época. Não correspondeu em termos de atitude, de intensidade, perdendo sucessivamente cada duelo travado na primeira parte", começou por dizer, ao jornal Record.
"A entrada do Bragança veio colmatar isso. É interessante, porque sempre foi apelidado de jogador pouco intenso, com boa técnica e capacidade de passe, mas a faltar-lhe alguma intensidade e foi isso mesmo que ele deu à equipa", assumiu o antigo médio dos leões.
"Foi importante pela capacidade de jogar entre linhas. O PSV estava confortável na marcação, com o central que não deixou o Gyokeres jogar, a segui-lo para todo o lado, a anular toda a manobra do Sporting. O Daniel foi capaz de criar a dúvida, criar espaço e até fragilizar a cobertura ao próprio Gyokeres ao aparecer entre linhas e baralhar as marcações dos holandeses", admitiu.
Com o empate – o primeiro em dez encontros na presente temporada –, o Sporting soma agora quatro pontos na Liga dos Campeões. O próximo jogo na prova milionária da UEFA está marcado para dia 22 de outubro, diante do Sturm Graz, na Áustria.
Antigo jogador do Clube de Alvalade concedeu uma entrevista ao nosso Jornal, onde considera que verdes e brancos foram uns justos vencedores do título
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José Dominguez, antigo jogador do Sporting, concedeu uma entrevista, em Exclusivo ao nosso Jornal. Entre vários temas abordados, o técnico de 51 anos analisou a temporada do Clube de Alvalade e, apesar dos contratempos vividos em 2024/25, nomeadamente a onda de lesões que assolou o plantel, bem como as saídas de Ruben Amorim e João Pereira, considera que os verdes e brancos foram uns justos vencedores do Campeonato Nacional e aponta ainda um futuro muito risonho a Conrad Harder.
"Foi uma época muito atípica. O Sporting perdeu Ruben Amorim, que era o treinador e o principal responsável por esta estabilização do Clube. Quando se perde uma pessoa tão marcante, acaba por ser complicado substitui-lo. Depois de ter anunciado que queria ficar para o bicampeonato.... já sabemos que estas coisas no futebol são sempre imprevisíveis", começa por dizer.
José Dominguez: "João Pereira? Teve muita infelicidade. Entrou numa fase complicada, com jogos de alto grau de dificuldade"
O treinador, que abandonou recentemente o comando técnico do APOEL (Chipre), lamenta que a chegada de João Pereira à equipa A não tenha surtido os efeitos desejados: "Teve muita infelicidade. Entrou numa fase complicada, com jogos de alto grau de dificuldade. Era importante entrar e conseguir ganhar ali três ou quatro jogos. E isso não aconteceu. Houve erros também de arbitragem que não ajudaram muito". Ainda assim, considera que Frederico Varandas encontrou uma boa solução.
"Rui Borges estava a fazer um grande trabalho no Vitória de Guimarães. Quando chegou ao Sporting teve uma série de lesões de jogadores importantíssimos. Só com um grupo muito forte é que foi possível conseguir-se, com tanta adversidade, chegar ao título que foi mais do que justo", aponta José Dominguez.
José Dominguez sobre Viktor Gyokeres: "Se ficar, é fantástico, mas é difícil"
Relativamente à permanência de Viktor Gyokeres (que continua na mira do Arsenal), o técnico, que orientou a equipa B do Sporting em 2012/13, considera ser improvável que o sueco fique em Alvalade: "Se ficar, é fantástico, mas é difícil. Obviamente que perdendo uma peça fulcral, o Sporting vai tentar encontrar alguém com um perfil parecido. O Clube estará a estudar bem o mercado, mas, a perder um ponta de lança que com mais de 50 golos por época... arranjar alguém que pegue de estaca no onze vai ser tarefa complicada", salienta.
José Dominguez: "Gosto muito do compromisso do Harder. É um jogador muito interessante e com instinto de matador"
No entanto, os jogadores do plantel dão confiança ao antigo extremo dos leões: "O Trincão é um finalizador nato. O Pote, apesar da lesão, é um jogador com golo. Gosto muito do compromisso do Harder. É um jogador muito interessante e com instinto de matador. É muito jovem e vai evoluir ainda mais, portanto a eventual substituição do Gyokeres pode passar não por um jogador em concreto, mas por dois ou três", termina.
Depois de ter sido eleito o melhor jogador em 2024/2025 pela massa associativa, o brasileiro vê agora os adeptos atribuírem-lhe mais uma distinção
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Depois de ter sido eleito o melhor jogador em 2024/2025 pelos adeptos do Rio Ave, o jogador vê agora a massa associativa vilacondense atribuir-lhe mais uma distinção. O jogador - que vem sendo associado a uma possível transferência para o Sporting. venceu o prémio de melhor golo, que foi marcado precisamente... frente aos leões.
O golo em questão foi marcado na primeira jornada da competição nacional, numa partida contra o Sporting no Estádio José Alvalade, que os leões venceram por 3-1 com um bis de Pedro Gonçalves (6’ e 26’) e um remate certeiro de Viktor Gyokeres (63’).
O golo em questão foi apontado aos 90 minutos, quando Clayton invadiu a grande-área do Sporting, puxando a bola para dentro com a canhota e com o seu pé direito apontou um remate em força, deixando o guardião Vladan Kovacevic sem hipóteses de defesa. Com este tento, o Rio Ave reduziu a desvantagem para 3-1.
Vale a pena recordar que, nos últimos tempos, o atleta tem sido apontado a uma possível mudança para o Sporting, mas Frederico Varandas não está sozinho na corrida pelo jogador brasileiro. Para além dos leões, Porto, Benfica, Torino e Zenit estão interessados em contratar o avançado do Rio Ave.
Na temporada 2024/25, com a camisola do Rio Ave, Clayton - avaliado em 5 milhões de euros - somou 18 golos marcados e duas assistência, em 37 jogos. Os 14 remates certeiros que conseguiu no campeonato colocam-no no quarto lugar da lista de melhores marcadores da competição.
Futebolista da equipa verde e branca foi titular na equipa das quinas, mas não conseguiu evitar desaire na Liga das Nações (3-0)
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Fátima Pinto era o rosto da desilusão da Seleção Nacional de futebol feminino após a derrota (3-0) com a Bélgica, que ditou a descida de Portugal à Liga das Nações B. A jogadora do Sporting refere que a falta de eficácia esteve na origem do desaire pesado.
O empate garantia a presença de Portugal no 'play-off' de permanência. Além de não conseguir sequer pontuar, a equipa das quinas saiu vergada a mais uma derrota pesada e desceu à Liga B. Na ótica da jogadora nacional, as comandadas de Francisco Neto não estiveram ao melhor nível na segunda parte.
Fátima Pinto: "No futebol, quem não marca, sofre e acho que foi isso que acabou por nos acontecer"
"No futebol, quem não marca, sofre e acho que foi isso que acabou por nos acontecer. Entrámos bem no jogo, mas na segunda já não tão bem, começámos a bater muito a bola. Fomos nos duelos físicos e nós somos boas com a bola no chão. Agora é corrigir os erros e pensar no próximo», assinalou, na zona de entrevistas rápidas do Canal 11.
Fátima Pinto: "Queremos dar uma resposta positiva e vamos trabalhar muito durante este mês"
O duelo com a Bélgica já faz parte do passado: "Temos noção de que o Europeu será difícil, vamos jogar contra equipas de grande nível tal como também já jogámos nesta Liga das Nações, mas queremos dar uma resposta positiva e vamos trabalhar muito durante este mês", terminou.
Agora, ficam a faltar poucas semanas para o começo do próximo Campeonato Europeu, onde Portugal não terá vida nada facilitada, uma vez que vai voltar a enfrentar Bélgica e Espanha - dois adversários desta Liga das Nações -, mas também a seleção de Itália.