NÃO RENDEU NO SPORTING E FOI DISPENSADO, MAS AGORA JÁ BRILHA NOUTRAS PARAGENS

É oficial. Fernando Santos, antigo treinador do Sporting, já não é o selecionador do Azerbaijão. O treinador português, de 70 anos, chegou a acordo para rescindir o contrato com a Federação de Futebol do Azerbaijão [AFFA], que era válido por mais dois anos, até 2027. Já em março, o português havia sido apontado à saída.

Na despedida, o treinador lembra que, quando assumiu a Seleção azeri, em junho de 2024, foi-lhe proposto "reformular as bases do futebol do país sob o ponto de vista técnico e infraestrutural, passando pelos quadros competitivos e pela formação, com vista a apresentar uma equipa competitiva na fase de qualificação para o Euro 2028".

Fernando Santos: "Espero que esse projeto possa vir a ser útil à AFFA e que motive o investimento necessário para criar e desenvolver talentos futebolísticos"

"Apresentei, com as devidas adaptações, um plano abrangente, em setembro de 2024, à semelhança de outros projetos que elaborei em federações onde trabalhei. Espero que esse projeto possa vir a ser útil à AFFA e que motive o investimento necessário para criar e desenvolver talentos futebolísticos que possibilitem melhores resultados no futuro", escreveu.

O técnico agradece ainda "ao presidente da Federação o respeito e a consideração pessoal que sempre teve" para consigo, bem como "ao povo do Azerbaijão a hospitalidade e o carinho que demonstraram ao longo deste período". O treinador português deixa o cargo ao fim de 11 jogos, nos quais alcançou zero vitória, dois empates e nove derrotas.

Fernando Santos foi treinador do Sporting na temporada desportiva de 2003/04. Em 40 jogos, o técnico venceu 26, empatou cinco e perdeu por nove ocasiões. Terminou a liga portuguesa no terceiro lugar, atrás de Benfica (segundo classificado) e de Porto (primeiro).

Luís Mata lançou o confronto do Kairat Almaty contra o Sporting, para a Liga dos Campeões. O jogador português faz parte da turma cazaque que irá deslocar-se ao Estádio José Alvalade no dia 18 de setembro, para a primeira jornada da fase de liga da prova milionária. O lateral esquerdo falou até dos festejos virais da sua equipa em reação ao sorteio.

Luís Mata: "O Sporting em casa é fortíssimo, mas vamos disputar o jogo para fazer pontos"

“Com o Sporting também foi especial, principalmente o Jorginho, que é Sportinguista. Fizemos uma grande festa e eu queria jogar contra o Benfica ou contra o Sporting, queria ir a Portugal. A verdade é que a minha estreia numa fase final da Champions vai ser em Portugal e vai ser especial para mim”, revelou ao Notícias ao Minuto.

Apesar de representar um clube de um país sem grandes tradições no futebol, Luís Mata mostrou que o Kairat Almaty vai defrontar o Sporting em Alvalade com intenções de pontuar: “Todos pensam que o Kairat chegou até aqui para perder os jogos todos, mas sinceramente a nossa confiança é de que vamos fazer vários pontos e já a começar pelo jogo do Sporting, que sabemos que vai ser difícil. O Sporting em casa é fortíssimo, mas vamos disputar o jogo para fazer pontos”.

Luís Mata: "No jogo com o Sporting vamos ter de fazer a maior viagem da história da Liga dos Campeões"

Em jeito de conclusão, o lateral português falou da longa deslocação de Kairat a Lisboa, que será a maior da história da Liga dos Campeões: “No jogo com o Sporting vamos ter de fazer a maior viagem da história da Liga dos Campeões. Acho que são quase sete mil quilómetros”.

“É um recorde, mas para nós, como muitos vão fazer a sua estreia numa fase final da Champions, nem pensamos nas horas de viagem. Quando entramos em campo, a viagem é um pormenor. Óbvio que cansativa, mas do nosso lado, vai ser algo para desfrutarmos da competição”, finalizou Luís Mata.

Joaquim Evangelista mostrou desagrado em relação à situação vivida por Jeremiah St. Juste no Sporting. Depois de negar várias propostas de transferências durante o mercado de transferências, o central foi relegado para a equipa B e a sua situação apenas deverá ficar resolvida na janela de inverno.

Joaquim Evangelista: "St. Juste? Devia reservar o direito a decidir o seu futuro e a cumprir o contrato de trabalho que celebrou"

“Treinar à parte, despromover um jogador a uma equipa secundária ou dispensá-lo, impedindo-o de treinar, são atos lícitos quando prosseguem uma intenção do clube em prescindir, antecipadamente, dos serviços do jogador? Obviamente que não”, afirmou o presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SPJF) ao jornal Record.

Apesar de compreender a posição do Sporting, Joaquim Evangelista acredita que St. Juste e qualquer outro jogador deveria ter um dizer em relação ao seu futuro: “Compreende-se que um clube, na sua gestão desportiva, queira prescindir dos serviços de um jogador, ou que deseje muito realizar uma transferência financeiramente vantajosa, o que não pode acontecer é fazê-lo à custa da vontade do jogador, que devia reservar o direito a decidir o seu futuro e a cumprir o contrato de trabalho que celebrou”.

Joaquim Evangelista: "São precisas soluções fora deste círculo vicioso"

“O problema não está no quadro legal, mas nos meios de reação que passam pela necessidade de interpelar a entidade empregadora para pôr fim às condutas que se consideram ilícitas e, reunida a prova e tornando-se insustentável a manutenção do vínculo laboral, decidir avançar pela rescisão unilateral, com justa causa”, acrescentou o presidente do SPJF sobre a situação do neerlandês.

Em jeito de conclusão, Joaquim Evangelista defende a criação de uma nova solução para resolver situações como a que Jeremiah St. Juste vive, neste momento, no Sporting: “São precisas soluções fora deste círculo vicioso, existindo experiências noutros países como a constituição de um órgão com representantes de jogadores, clubes e Liga, para apreciar denúncias deste tipo e decidir pela reposição das condições laborais do jogador, sob pena da aplicação de sanções desportivas”.