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0O Sporting venceu o AVS, por 3-0, no passado dia 22 de setembro. Em jogo da sexta jornada do campeonato, os leões viram Ricardo Baixinho, árbitro do encontro, negar uma grande penalidade por mão na bola. Ao minuto 31', Fernando Fonseca, lateral da equipa adversária, jogou o esférico inadvertidamente, mas o juiz nada assinalou. João Ferreira, vice-presidente do Conselho de Arbitragem, dá razão à formação de Rúben Amorim.
"O jogador salta, o braço está afastado do corpo, portanto numa posição não natural, o que constitui infração. O que gostaríamos é que o Ricardo (Baixinho) tivesse detetado o lance e considerasse mão na bola. O Rui (Costa) fez muito bem em chamar o Ricardo, as leis são claras, pois o braço está afastado do corpo e era esperado que aqui fosse assinalado penálti", disse, à SportTV.
"A intenção não está prevista nas leis do jogo, de maneira a que se analise a posição do corpo. Dizemos aos árbitros que, por norma, os VAR têm razão, pois ele já analisou várias imagens, embora às vezes também errem. O árbitro foi um pouco ingénuo nesta análise e devia ter sido mais cuidadoso", rematou, admitindo que o Sporting foi prejudicado.
Já frente ao Arouca, encontro que os leões viram assinalada grande penalidade por mão na bola de Taichi Fukui, João Ferreira garante que "O João Gonçalves (árbitro) tentou, diria que com pouca prova, mostrar uma coisa que na verdade aconteceu: é um facto que há mão de um defensor. A bola bate no braço, que está afastado do corpo, e depois vai bater na perna. Isto iludiu o João Pinheiro. Enquanto VAR, temos que ter dois guiões: ter a certeza que o nosso colega errou e ter a prova. A grande dificuldade deste lance foi, durante 2 minutos, encontrar a prova".
"Quando o jogador salta e usa o braço, afastado do corpo, está a correr o risco que a bola lhe acerte e isto constitui infração. Não é uma posição natural. Foi uma posição difícil, mas correta e ousada até. Apesar de moroso, a decisão final foi correta", admitiu.