NUNO SOUSA: "VONTADE DE SERVIR O SPORTING E NÃO A SERVIRMO-NOS DELE"

Nuno Sousa garante que “existe uma alternativa” ao atual Presidente do Clube de Alvalade. No jornal Sporting – tal como Frederico Varandas (Saiba mais AQUI) e Ricardo Oliveira (Saiba mais AQUI) –, o candidato da lista C revelou que a candidatura nasceu de uma pergunta e afirma que “existe uma alternativa. Alternativa feita de pessoas, com vontade de serem reconhecidas pelas suas ideias”.

“Uma candidatura que nasceu de uma pergunta: “O que farias pelo teu Sporting?”

• “Em Maio de 2020, anunciei a vontade de apresentar a candidatura às eleições do Sporting Clube de Portugal de 2022. Uma candidatura que nasceu de uma pergunta: “O que farias pelo teu Sporting?”

“Alternativa feita de ideias assente na vontade de servir o Sporting e não a servirmo-nos dele!”

• “Isso fez-nos tomar a decisão de dizer aos Sportinguistas que existe uma alternativa. Alternativa feita de pessoas, com vontade de serem reconhecidas pelas suas ideias. Alternativa feita de ideias, que permitem sustentar um projeto em que muitos se reveem, assente na vontade de servir o Sporting e não a servirmo-nos dele!”

“Poderia ter cedido à pressão de quase todos os meus colegas serem portistas. Mas não, eu fiz uma opção”

• “Poderia ter cedido à pressão de quase todos os meus colegas serem portistas, de ter nascido numa cidade azul e branca, da pontinha dos pés até à ponta dos cabelos, de ver o crescimento do “clube da cidade” até ao topo da Europa. Bastava apanhar o autocarro 21 ou o 78 e, passadas 6 paragens, estaria nas Antas. Podia ter-me deixado seduzir pelos feitos do Fernando Gomes (antes de ter vestido a verde e branca) em vez de me encantar pelos feitos Jordão. Mas não, eu fiz uma opção”

“Lembro-me bem de responder, sempre que perguntavam “de que clube és?”: “Sou do Sporting e sou Sócio!”

• Lembro-me bem de responder, sempre que perguntavam “de que clube és?”: “Sou do Sporting e sou Sócio!”. Dizia-o com orgulho de quem tinha Manuel Fernandes e Jordão, Baganha e Carlos Silva, Carlos Lopes e Fernando Mamede, Carlos Silvas e Bessone Basto, Livramento e Chana, ou o grande Joaquim Agostinho, entre tantos outros.

Confira, na íntegra, o artigo de Nuno Sousa:

Olá, o meu nome é Nuno Sousa. Nasci no Porto, em 1976, numa família Sportinguista. Sou Sócio desde 1981, porque o meu Pai assim o decidiu e foi, sem dúvida, uma das melhores decisões que tomou na vida. Poderia ter cedido à pressão de quase todos os meus colegas serem portistas, de ter nascido numa cidade azul e branca, da pontinha dos pés até à ponta dos cabelos, de ver o crescimento do “clube da cidade” até ao topo da Europa. Bastava apanhar o autocarro 21 ou o 78 e, passadas 6 paragens, estaria nas Antas. Podia ter-me deixado seduzir pelos feitos do Fernando Gomes (antes de ter vestido a verde e branca) em vez de me encantar pelos feitos Jordão. Mas não, eu fiz uma opção. Lembro-me bem de responder, sempre que perguntavam “de que clube és?”: “Sou do Sporting e sou Sócio!”. Dizia-o com orgulho de quem tinha Manuel Fernandes e Jordão, Baganha e Carlos Silva, Carlos Lopes e Fernando Mamede, Carlos Silvas e Bessone Basto, Livramento e Chana, ou o grande Joaquim Agostinho, entre tantos outros. Do Porto para Lisboa são 23 anos de distância Foi no Porto que cresci, que fiz o meu percurso escolar, da pré-primária à Universidade, mas foi pelo 8.º ano que decidi o que queria ser “quando fosse grande”. Certo dia, ao ler o Expresso, mais precisamente o caderno de economia, apercebi-me que não compreendia o que ali era dito. Nesse dia, o meu Pai disse-me: “tens bom remédio, estuda e vai para Gestão ou Economia”. Assim fiz. Durante a minha juventude, o desporto sempre esteve presente. Pratiquei Ginástica no Boavista e, a partir dos 12 anos, Basquetebol no Académico Futebol Clube, o célebre Académico do Porto com as suas camisolas pretas. Quando era Iniciado de 2.º ano, representei a seleção distrital, camisola (verde) com a qual conquistei o título nacional. Mas a prioridade sempre foram os estudos e a Universidade. Assim, com a entrada no curso de Gestão de Empresas da Universidade Católica, percebi que a sua exigência era incompatível com a existência de treinos diários e de jogos ao fim-de-semana. De estudante a profissional da maior empresa de Portugal Assim que terminei o curso comecei a trabalhar numa grande empresa, a ONI, que se estava a formar no ramo das Telecomunicações, numa época em que se começava a falar em processo de liberalização. Foram quatro anos em que muito aprendi sobre gerir uma operação de marketing e vendas, sobre a importância de ter informação atempada e correta e, principalmente, como se deve ter um processo de planeamento estratégico forte que guie o caminho que uma empresa deve trilhar e que estude o lançamento de novos produtos e serviços. Sentia-me preparado para o patamar seguinte: a ida para a EDP Comercial, na qual me mantenho desde o Verão de 2003. A EDP deu-me a oportunidade de trabalhar em coisas diferentes como gerir canais de vendas externos, gerir o segmento de pequenas empresas, remodelar lojas, liderar a entrada do gás residencial, lançar produtos e serviços, liderar operacionalmente a primeira grande campanha de descontos em parceria com o Continente, liderar projetos como, por exemplo, a Nova Factura da EDP (em papel e electrónica) e participar em outros tantos projetos de transformação digital e de experiência do cliente. Em Maio de 2020, anunciei a vontade de apresentar a candidatura às eleições do Sporting Clube de Portugal de 2022. Uma candidatura que nasceu de uma pergunta: “O que farias pelo teu Sporting?” Isso fez-nos tomar a decisão de dizer aos Sportinguistas que existe uma alternativa. Alternativa feita de pessoas, com vontade de serem reconhecidas pelas suas ideias. Alternativa feita de ideias, que permitem sustentar um projeto em que muitos se reveem, assente na vontade de servir o Sporting e não a servirmo-nos dele!

Fotografia de Sporting